Quando o assunto é treinamento de pessoas - na função e no comportamento - sou radical a ponto, hoje, de afirmar que 100% dos problemas de uma qualquer empresa advêm da falta de preparo, de capacitação, de habilitação, de... treinamento.
ABRAHAM SHAPIRO
“Um sábio chegou a uma importante cidade e foi calorosamente acolhido por seus habitantes. Quando todos estavam interessados em mostrar-lhe as belezas do lugar, ele fez um pedido incomum: ‘Desejo conhecer os protetores da vossa cidade’. Os cidadãos trouxeram a milícia local. O sábio então disse: ‘Vossa cidade não tem protetores?’. ‘E quem são os protetores?’, perguntaram os cidadãos. ‘Os professores’, respondeu-lhes o sábio”.
Um estudo de 750 empresas norte-americanas de capital aberto realizado entre 2006 e 2008, conduzido pela Sociedade Americana de Treinamento e Desenvolvimento, descobriu que as que investiram em treinamento mais US$ 700 por funcionário do que a empresa média no estudo aumentaram em seis pontos percentuais o retorno total dos acionistas no ano seguinte, mesmo depois de serem levados em conta outros fatores.
Além disso, as empresas na metade superior da pesquisa, que gastaram mais em treinamento, aumentaram o retorno total dos acionistas em 36,9 por cento em média, enquanto as na parte inferior da lista, que gastaram menos, obtiveram um retorno de 19,8 por cento no ano seguinte.
Outra descoberta. As empresas no quarto superior do grupo de estudo – que investiram em treinamento US$ 1.600 por empregado – obtiveram margens brutas de 24 por cento maiores e rendimento 220 por cento maior por empregado do que as do quarto inferior, que investiram US$ 128 por funcionário.
Expressão do guru Tom Peters: “Suar em treinamentos para não sangrar na batalha”. Que batalha? A luta pela eficiência na função, pela venda ótima, pelo atendimento pronto ao cliente, pelas práticas que resultem na volta do cliente para comprar mais. Sem treinamento, não existe sequer o básico, não haverá desenvolvimento, e muito menos as “experiências memoráveis de consumo”. Esqueça. Ninguém faz mágica ou milagre quando se trata do desempenho de pessoas.
Um atleta. Por mais fé e vontade, ele nada consegue sem treinar duro. Chega a ser interessante que para um violinista interpretar uma partitura com a melhor qualidade possível ele precise investir noventa e nove por cento de seu tempo em treinamento. A proporção impressiona. Um concerto público representa um por cento de seu tempo total de trabalho. Nas melhores empresas os números se invertem. Um por cento em treinamento e noventa e nove por cento em execução. Imagine nas piores. Não é de admirar a dificuldade de quase todas em alcançar resultados.
Como na história do sábio, uma força de trabalho qualificada é a melhor proteção de uma empresa contra a concorrência agressiva e os caprichos implacáveis do mercado. Muitas gastam grande parte dos seus recursos se protegendo de ameaças externas. Se fossem prudentes, investiriam mais em fortalecer suas posições no mercado através de melhor qualificação dos seus empregados.
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Abraham Shapiro é consultor e coach de líderes. Sua filosofia de trabalho, em uma só palavra, é: simplicidade. Contatos: shapiro@shapiro.com.br ou (43) 8814 1473
ABRAHAM SHAPIRO
“Um sábio chegou a uma importante cidade e foi calorosamente acolhido por seus habitantes. Quando todos estavam interessados em mostrar-lhe as belezas do lugar, ele fez um pedido incomum: ‘Desejo conhecer os protetores da vossa cidade’. Os cidadãos trouxeram a milícia local. O sábio então disse: ‘Vossa cidade não tem protetores?’. ‘E quem são os protetores?’, perguntaram os cidadãos. ‘Os professores’, respondeu-lhes o sábio”.
Um estudo de 750 empresas norte-americanas de capital aberto realizado entre 2006 e 2008, conduzido pela Sociedade Americana de Treinamento e Desenvolvimento, descobriu que as que investiram em treinamento mais US$ 700 por funcionário do que a empresa média no estudo aumentaram em seis pontos percentuais o retorno total dos acionistas no ano seguinte, mesmo depois de serem levados em conta outros fatores.
Além disso, as empresas na metade superior da pesquisa, que gastaram mais em treinamento, aumentaram o retorno total dos acionistas em 36,9 por cento em média, enquanto as na parte inferior da lista, que gastaram menos, obtiveram um retorno de 19,8 por cento no ano seguinte.
Outra descoberta. As empresas no quarto superior do grupo de estudo – que investiram em treinamento US$ 1.600 por empregado – obtiveram margens brutas de 24 por cento maiores e rendimento 220 por cento maior por empregado do que as do quarto inferior, que investiram US$ 128 por funcionário.
Expressão do guru Tom Peters: “Suar em treinamentos para não sangrar na batalha”. Que batalha? A luta pela eficiência na função, pela venda ótima, pelo atendimento pronto ao cliente, pelas práticas que resultem na volta do cliente para comprar mais. Sem treinamento, não existe sequer o básico, não haverá desenvolvimento, e muito menos as “experiências memoráveis de consumo”. Esqueça. Ninguém faz mágica ou milagre quando se trata do desempenho de pessoas.
Um atleta. Por mais fé e vontade, ele nada consegue sem treinar duro. Chega a ser interessante que para um violinista interpretar uma partitura com a melhor qualidade possível ele precise investir noventa e nove por cento de seu tempo em treinamento. A proporção impressiona. Um concerto público representa um por cento de seu tempo total de trabalho. Nas melhores empresas os números se invertem. Um por cento em treinamento e noventa e nove por cento em execução. Imagine nas piores. Não é de admirar a dificuldade de quase todas em alcançar resultados.
Como na história do sábio, uma força de trabalho qualificada é a melhor proteção de uma empresa contra a concorrência agressiva e os caprichos implacáveis do mercado. Muitas gastam grande parte dos seus recursos se protegendo de ameaças externas. Se fossem prudentes, investiriam mais em fortalecer suas posições no mercado através de melhor qualificação dos seus empregados.
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Abraham Shapiro é consultor e coach de líderes. Sua filosofia de trabalho, em uma só palavra, é: simplicidade. Contatos: shapiro@shapiro.com.br ou (43) 8814 1473
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