O FUTEBOL maculado no Olímpico

TRAGÉDIA! LAMENTÁVEL!

VEXAME! BAIXO NÍVEL!

São apenas alguns das maneifestações ouvidas pelos torcedores e colunistas na noite de quarta-feira e ontem pelo Brasil a fora.

Os lances de pugilismo entre Obina e Maurício ao final do primeiro tempo no Olímpico, em Porto Alegre - E justamente no estádio Olímpico que deveria receber um jogo monumental- são reprováveis e maculam não só o futebol palmeirense, mas o futebol brasileiro e mundial.

As agremiações e entidades merecem respeito e devem ser mais valorizadas, importantes e estar acima dos atletas e dirigentes, pois estes passam, mas as agremiações perpetuam-se. E no caso em tela, a Sociedade Esportiva Palmeiras, cuja fundação é datada de agosto de 1914, portanto, há 95 anos, merece o respeito que a sua tradição e cor alviverde recomenda.

Deixando a paixão de lado, o que se viu no Olímpico é o ápice da crise vivida e aberta escancaradamente no time palmeirense que está fora do título e corre sério risco de não estar na Libertadores do próximo ano.

Uma situação vexatória, deplorável e insana, para quem gosta do futebol como esporte e meio de diversão e entretenimento.

Acertada foi a decisão da diretoria palmeirense em puní-los por este fato bizarro que ficará na história, mas negativa, do alviverde de Parque Antárctica.

E pensar que eles ainda ganham para fazer isso. Triste Obina e Maurício, que não merecem sequer ser notícia novamente e com certeza neste BLOG não serão.

Aconteceu com o verdão. Aconteceu com o São Paulo. Mas poderia ter acontecido com qualquer outro time em qualquer parte do mundo.

Infelizmente, o futebol recebeu a sua mácula no Olímpico na noite trágica de 18 de novembro de 2009. Infelizmente.