O Hall da Fama americano (Naismith Memorial Basketball), mais antigo que o da Federação Internacional de Basquete (Fiba), terá o brasileiro Oscar Schmidt para integrar uma seleta lista de grandes jogadores do basquete mundial. O Brasil já faz parte do hall com o ex-pivô Ubiratan Maciel, campeão mundial em 1963, e Hortência Marcari, campeã mundial na Austrália (1994). Oscar Daniel Bezerra Schmidt, potiguar da capital Natal foi indicado ontem (7) para o Hall da Fama dos Estados Unidos.
"É uma indicação mais do que merecida para um atleta que sempre honrou e defendeu a camisa da seleção brasileira durante 19 anos e esteve presente em cinco edições dos Jogos Olímpicos. Vamos ficar na torcida para que ele consiga ingressar no Hall da Fama do Naismith Memorial", afirmou o presidente da CBB, Carlos Nunes.
Aposentado desde 2003, Oscar Schmidt já integra o Hall da Fama da Fiba desde 2006. No mesmo ano, o brasileiro foi citado pelo Hall da Fama dos Estados Unidos como um dos 100 maiores jogadores da história. Ele foi um dos 5 jogadores não americanos incluídos na relação.
Critérios - Antes de ser integrado à entidade, Oscar vai passar por uma série de avaliações de uma comissão de júris, responsável por avaliar o currículo dos indicados. Na primeira, receberá o resultado na semana do All-Star Game, em fevereiro. Se aprovado, será submetido a nova avaliação, a ter seu veredicto anunciado em abril.
Perfil - Com 54 anos, Oscar foi destaque no basquete mundial com a seleção brasileira entre os anos de 1977 e 1996, jogando 326 partidas oficiais e marcando 7.693 pontos. Conquistou a medalha de bronze no Mundial das Filipinas (1978) e a de ouro nos Jogos Pan-Americanos de Indianápolis (1987).
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