7 de jun. de 2009

ENTREVISTA DE DOMINGO:Cida Freitas


A professora Cida Freitas, nascida em Santa Mariana, no Paraná é a entrevistada da coluna deste domingo.Ela conta a origem do seu nome e sua trajetoria até chegar em Campo Mourão. Formada em Letras pela Fecilcam, com especialização em Língua Portuguesa e em Supervisão Escolar, ocupa a cadeira nº 8 da Academia Mourãoense de Letras (AML) tendo como patrono o saudoso professor de Latim, Nikon Kopko. É presidente da AML, entidade que está completando 7 anos de existência com 28 membros, dos quais três empossados na noite de 6 de junho de 2009. Boa leitura e ótima semana.
Quem é Cida Freitas?
Sou uma pessoa comum que sonha e luta por um mundo melhor a partir do que posso fazer. Sou divorciada desde 1990. Tenho 4 filhos maravilhosos: Tânia Mara, Luci Mara, Susi e Júnior. Sou filha de Júlio de Freitas (falecido em 1987) e Palmira Marezi de Freitas. Nasci em Santa Mariana – Pr, onde passei minha infância e juventude (na foto ao lado, Igreja matriz).
Casei em 1971 com o professor e advogado Hélio Dias França e fomos morar em Jesuíta (1 ano). Mudamos para Cianorte (1972-1079) onde iniciei uma atividade comercial (Casa dos Esportes)- Em janeiro de 1979, transferimo-nos para Campo Mourão (inclusive a Casa dos Esportes).
Meu nome foi escolhido pela minha mãe que havia sofrido um aborto antes de ficar grávida de mim. Como era muito devota de Nª Sª Aparecida, fez a promessa de colocar o nome dela caso a gravidez transcorresse normalmente.
Onde a Senhora estudou e iniciou sua vida profissional?
Estudei até o Ensino Médio em Santa Mariana- antes de ser professora, eu fui balconista e gerente de loja. Iniciei aos 14 anos como balconista no Bazar Nelson - uma loja de armarinhos, mas que vendia de tudo: máquina de costura, rádio, coisas da época. Aos 16 anos passei a gerente.
Em 1968, comecei no Magistério - minha grande paixão-, aos 18 anos, enquanto cursava o ensino Médio, na época, chamado de Magistério.
Lecionei pelo Município na Escola Estadual Engrácia Zanquetta- distrito Panema e na Escola Estadual do Distrito Quinzópolis, além de uma escola municipal (zona rural).
Em 1971, abri uma escola para ofertar curso de Admissão ao Ginásio em Jesuíta, no mesmo ano lecionei Língua Portuguesa no Colégio Estadual Rita Ana de Cássia em Formosa D´Oeste. (essa escola depois recebeu o nome de um aluno nosso que morreu vitimado por um raio em julho de 19972).
Em Cianorte, dediquei-me ao comércio de artigos esportivos. Como minha primeira filha havia nascido, preferi optar pelo comércio que me permitia tê-la comigo, ao contrário da atividade como professora.
Como meu ex-marido entrou para a política (vereador e candidato a deputado), algumas alterações em nosso relacionamento aconteceram. Então, eu resolvi sair de Cianorte. Ele concordou e viemos para Campo Mourão onde continuei no ramo comercial, fiz o curso de Letras pela Fecilcam, além de especialização em Língua Portuguesa e em Supervisão Escolar.
Lecionei na Fecilcam como professora colaboradora por dois anos - substitui a profª Laura no Col. Est. João de Oliveira Gomes durante sua licença e depois lecionei no Colégio Integrado. Em 1993, fui convidada pela Irmã Maria Tereza Rota para trabalhar na Coordenação Geral do Colégio Vicentino Santa Cruz, onde escrevi o projeto de criação do Ensino Médio e também criei, junto com o Prof. Jacó Gimenes, um projeto chamado Pedagogia de Projetos, que deu origem a projetos nas mais diversas áreas do conhecimento, sendo o maior deles o “Cientistas de Amanhã” , criado e coordenado pelo Prof. Mauro Parolin a partir do Encontro promovido, pelo Prof. Jacó, com profª da USP Maria Julieta Ormastroni. Esse projeto científico rendeu ao Colégio três prêmios nacionais. Trabalhei no Colégio Santa Cruz até dezembro de 2003.
O que a Senhora faz hoje profissionalmente?
Desde 1996, o professor Jacó e eu - foto-, criamos o Instituto de Cultura & Desenvolvimento - empresa prestadora de serviços nas áreas de Educação, Cultura e Turismo. Eu assumi a parte de Educação e Cultura e o Prof. Jacó ficou com Consultoria e Assessoria na área do Desenvolvimento – tendo o turismo como base. Então, em 2004, passei a cuidar somente do IC&D. Com uma pequena equipe, iniciei cursos preparatórios para vestibular e concursos públicos, além de acompanhamento de alunos em Reforço Escolar. Em 2006, fomos convidados pelo Cesumar para representá-los em Campo Mourão e em mais 10 municípios da Comcam na oferta de cursos na modalidade EAD.
É o que faço hoje, oferecendo 9 cursos de graduação e 4 de pós, além de continuar com cursos especiais e Reforço Escolar. No final de 2007, recebemos como sócia a profª Luzia Keiko para coordenar os acadêmicos.
Como foi o início e como é sua atuação na vida educacional. É mais fácil ser professora ou escritora, poetisa?
Como a maioria dos brasileiros, venho de uma família muito humilde. Comecei a trabalhar cedo. Nunca aceitei a miséria. Buscava uma forma de transformar minha realidade. Quando comecei a estudar, percebi que eu poderia abrir portas através do conhecimento. E prometi para mim mesma que meus irmãos menores e meus filhos não passariam pelo sofrimento que eu e meus irmãos maiores passamos. Então me dediquei o mais que pude.
Sempre me destaquei na escola. Recebi a medalha de aluno destaque no Ensino Fundamental, no Ensino Médio e no curso Superior. Também no Bazar Nelson, onde trabalhava com mais 6 pessoas, fui destaque, tanto que o Senhor Nelson Giacometti me passou a gerente de vendas. Então, não tive problemas para conseguir trabalho.
Terminei meu curso superior em dezembro de 1988 e em março do ano seguinte já havia sido aprovada no teste seletivo para atuar como professora na mesma instituição.Mas comecei como professora no Distrito Panema, em santa Mariana., em 1968.
Você pergunta se é mais fácil ser professora, poetisa ou escritora – Não acho difícil nem uma coisa nem outra. Ser professora era um sonho que eu acalentei durante toda a vida. Nos anos 60, professor era uma profissão respeitada. Ser professor era o sonho de muita gente. Depois, com a manipulação política, professor ficou sendo categoria de segunda classe. Eu me lembro que aos 4 anos de idade meu pai me perguntou: O que você vai ser quando crescer? E eu, mais que depressa: “Pofessola”. Então isso já estava escrito.
Poetisa, nunca soube que eu seria poetisa nem sonhei com isso. Mas sempre fui meio diferente, como dizia minha mãe. Em minha casa sempre convivemos com música. Meu pai- um autodidata em músi ca- tocava bandolim, cavaquinho, violão, acordeon, violino. Minha alma ficou impregnada de musicalidade. Dependendo da música, eu sentia algo como uma saudade de não sei o quê, ou uma sintonia com Deus, depois chamei a isso de inspiração. Penso que fui influenciada pela veia artística de meu pai e tios.
Quanto a ser escritora, sempre gostei de escrever. Minhas melhores notas na escola era em Língua Portuguesa. Redação era o meu ponto forte. Eu trabalhava minhas carências, minhas angústias, minhas decepções, escrevendo diários. O diário era meu psicólogo. Contava tudo a ele e chorava muito. Depois de algum tempo eu relia tudo e via que a dor havia passado. Escrevendo aprendi a ser paciente com as tristezas e decepções.
Sou formada em Letras – sempre lecionei Língua Portuguesa com ênfase em Redação, hoje estou na direção do IC&D/CESUMAR e leciono somente em cursos especiais.
O que é a Academia Mourãoense de Letras (AML)?
Sou a atual presidente, mas não me candidatei, por ocasião da criação da AML, por um grupo liderado pela Profª Sinclair Pozza Casemiro e por Dr. Rubens Luiz Sartori, na época vice-diretora e diretor da Fecilcam, respectivamente, sob a batuta do então Presidente da Academia Paranaense de Letras, o saudoso Túlio Vargas, houve uma pesquisa para descobrir quem poderia ser os dez primeiros membros da AML.
Na pesquisa, apareceu o meu nome. Então fui convidada a participar. A Academia é uma entidade representativa das pessoas que escrevem e tem seus trabalhos literários publicados. Na foto, membros da AML, tendo a Cida Freitas, primeira à esquerda, na fila da frente.
O que faz a Academia Mourãoense de Letras que está completando 7 anos de fundação?
Pois bem, como uma entidade ligada à literatura local,
discutimos assuntos inerentes à literatura. Na verdade,
cada diretoria, como nas outras associações, possui seus objetivos.
O primeiro presidente, Rubens Luiz Sartori - foto-, teve como tarefa criar legalmente o AML. Então, em sua gestão a AML tomou forma e seu Estatuto foi criado. O segundo presidente, Francisco Irineu Brzenzinski, se preocupou em conquistar um espaço para a AML e conseguiu ainda no governo do Tauillo a sala na Estação da Luz onde está hoje a AML. Como estava já no final do governo Tauillo, foi Nelson José Tureck quem oficializou a entrega da sala à AML. Ao Terceiro presidente coube a elaboração do RI da AML.
E agora estou presidente há um ano. Como professora, gosto de trabalhar com projetos porque entendo que toda associação deve ter uma dimensão social. Então, criamos o projeto "Poemas na Areia", que deveria acontecer ainda no primeiro semestre, mas como aguardamos parecer da Lei Rouanet, tivemos que transferir sua execução. Trata-se de um projeto que visa despertar a sensibilidade das pessoas a partir da poesia, preocupada com a crescente onda de violência e dos contravalores estabelecidos em nossa sociedade.
Também criamos o Projeto Poesia & Pensamento, que visa trabalhar com crianças, jovens e adultos de nossa sociedade desenvolvendo o senso crítico e de responsabilidade.
Agora estamos discutindo a criação de um tablóide e de um blog para que os leitores possam conhecer os escritores mourãoenses e também abrir espaço às pessoas que se destacam no ato de escrever, como estudantes dos diversos níveis e também pessoas comuns.
São 40 vagas na AML que vão sendo preenchidas ao longo do tempo. A AMl iniciou com 10 membros, hoje são 28, com a entrada dos três últimos (em 6 de junho de 2009 a profª Maria Joana Titton Calderari; Edvaldo Alves da Silva, o Pixote; e 27 – Francisco Pinheiro.
Como a Senhora chegou a presidente da AML?
Como em todas as associações, há uma eleição. Ao terminar a gestão de Aroldo Tissot, alguém deveria se colocar à disposição. Então, alguns confrades e confreiras me pediram para que eu aceitasse o cargo, já que eu fazia parte do primeiro grupo e estava mais a par da história da AML que os mais novos. Então, coloquei meu nome à disposição e o grupo me elegeu. Quem entra assume uma cadeira que possui um patrono. O patrono é sempre uma pessoa falecida que tenha influenciado positivamente a literatura mourãoense tanto como escritor quanto como comunicador. Eu detenho a cadeira nº 8 e meu patrono é o meu querido e saudoso professor de Latim, Nikon Kopko. É importante dizer que após preenchidas as 40 cadeiras, os novos entrarão quando houver vacância por morte do ocupante da cadeira.
A Senhora é poetisa desde quando e como nasce um poeta?
Não sei, desde criança escrevia muito, mas nunca soube se eram poemas. Em 1987, quando perdi meu pai, escrevi aquele que considero meu primeiro poema "PAI". Mas foi pelo Varal de Poesias da Fecilcam que meus poemas foram vistos pela primeira vez. Participei com 5 poemas e tive 3 classificados.
Pois é, acho que é um processo natural quando a inteligência lingüística é mais desenvolvida. Para ser sincera não sei quantos poemas tenho, vou escrevendo, às vezes publico, às vezes não. Mas tenho 4 livros publicados além da participação em coletâneas, revistas e jornais.
Qual o seu esporte preferido, time do coração e o maior ídolo?
Gosto de todos os esportes, mas prefiro o basquete. Time do coração? Isso é uma história. Torço não pelo time, mas pelas pessoas que amo. Meus filhos são corintianos, então sempre torci com eles, mas agora entrou um genro que é São Paulino, outro que é Atleticano. Como genros também são meus filhos, torço conforme o time que joga. Meu maior ídolo é o Pelé, mas me decepcionei com ele quando se negou a reconhecer a filha.
Em sua opinião, como está o nível educacional no Brasil?
Forçosamente a educação vai mudando com o advento da globalização, especialmente pela tecnologia que permite acesso ao conhecimento, porém sem planejamento, o que precisa mudar é o paradigma do sistema educacional brasileiro.
Há uma carência de pessoas que tenham a poesia nas "veias"?
Há carência de pessoas com poesia nas veias, no coração. Esse cenário preocupa porque o objetivismo causa a insensibilidade, a frieza que por sua vez se transforma em violência e desvio de comportamento.
O que a Senhora não fez, que ainda gostaria de fazer?
Pois é, eu sempre me dediquei muito à minha família, especialmente aos filhos. Tudo o que recebi durante minha vida profissional investi na educação deles. Com muito orgulho, faria tudo de novo do mesmo jeito. Agora que já estão todos formados e casados, vou pensar em mim. O que gostaria de realizar: ter tempo para me dedicar em projetos artístico-culturais e viajar muito.
Como mourãoense de coração, se fosse secretária de Educação ou Cultural, quais seriam suas prioridades?
Sonho com uma escola de verdade, onde o triângulo - escola, aluno e pais- se fechasse em função da qualidade. Eu criaria uma escola de pais; faria escola em tempo integral e implantaria Filosofia como ciência do Pensar (não apenas para constar no currículo); Sociologia para se compreender as implicações sociais e saber interagir para mudar); Educação Artística para desenvolver a sensibilidade não apenas como técnica manual); Educação Física como educação para a saúde (não como atividades esportivas somente); e implantaria uma disciplina que poderia se chamar Educação Política (política estudada como ciência). As demais disciplinas viriam assentadas sobre essa base.
Ética em uma frase é...
respeitar o outro pe la consciência do dever e do direito.
Ser professora e poetisa é .....
construir a vida usando como matéria prima o sonho, o entusiasmo, o conhecimento e a sensibilidade.a serviço da realização.
A Academia Mourãoense de Letras é ...
um espaço onde escritores e poetas se encontram para juntos perceberem as letras que flutuam querendo viver.
Política é....
uma ciência a ser aprendida pelos brasileiros, governantes e governados.
O governo Nelson Tureck é.....
uma gestão essencialmente projetada na figura carismática do prefeito, não é uma gestão programática e fundamentada em projetos. Se o carisma facilita o relacionamento com eleitores e governantes, a falta de projeto prejudica o avanço com práticas administrativas sustentáveis.
O governo Lula é ...
Uma resposta histórica aos governos que privilegiaram as elites. É o presidente dos pobres, a exemplo de Getúlio Vargas. Pena que não tenha dado uma resposta à altura quando seus companheiros fizeram um festival de vergonha com o dinheiro público. Pena que seus programas assistencialistas promovem o comodismo inibindo o desenvolvimento das pessoas como sujeito da própria história.
O que o Senhora mais gosta em Campo Mourão?
Gosto desse campo aberto, plano; do céu que parece mais azul que o dos outros; gosto das pessoas, da paisagem rural que cerca a cidade e inspira tranqüilidade.
Na foto do BLOG do Pedro da Veiga: vista aérea do centro da nossa cidade.

Poderia citar e partilhar alguns fatos pitorescos que a senhora viveu como aluna, professora?
Como aluna, o que mais me lembro foi minha tristeza ao perder o símbolo de aluna destaque (uma fita verde amarela que recebíamos do diretor e carregávamos no peito) por ter ficado doente e não ter feito a prova. Eu fiquei o bimestre inteiro de olho nela no peito de um coleguinha, o Acir. No bimestre seguinte eu a tive de volta.
Como professora tenho muitos, mas o que mais me tocou foi o caso de um aluno que em todas as aulas era mandado para fora por indisciplina. Comecei a lecionar ali já com o ano em andamento, substituindo um professor. Ele me desafiava para que eu o mandasse para fora, mas em vez disso, eu explicava os conteúdos do lado de sua carteira, quando ele atrapalhava a aula, eu colocava a não em seu ombro e continuava explicando. Outra vez eu tocava em sua mão. Enquanto os demais faziam as atividades, eu me sentava a seu lado e o ajudava a fazer. Nunca mais perturbou minha aula. Passado algum tempo, eu estava na rua, ele passou dirigindo uma camionete. Colocou metade do corpo pela janela do carro e gritou: Oi, professora querida do meu coração! Sempre que encontrava meus filhos, me mandava um abraço.
Depois ficou uns 5 anos fora do país, certo dia me encontrou no parque de exposições, apresentou-me sua esposa e lhe disse me abraçando: essa professora fez a diferença em minha vida – e contou o ocorrido. Eu me emocionei.
Cite três personalidades esportivas de Campo Mourão?
Mais que destacar atletas, gosto de destacar os profissionais que se destacam formando atletas: Prof. Marcos Antonio Tomadon, prof. China (Edson Hirata) e o prof. Paulinho do atletismo.
Cite três personalidades mourãoenses?
Além das personalidades sempre citadas,
eu cito padre Ademar -
na foto ao lado quando da sua ordenação
sacerdotal por Dom Virgílio- ,
Áter Cristófoli e Nestor Ocimar Bisi.
Cite três políticos de destaque.
Rubens Bueno, Douglas Fabrício e Nelson Tureck.
No aspecto nacional: Aécio Neves, Beto Richa e Dilma Roussef.
A Campo Mourão do presente é......
uma história para escrevermos juntos..
A Campo Mourão do futuro será....
O que fizermos dela hoje.
Qual o seu recado aos leitores do BLOG?
Que cada um de nós seja participativo, atuante, consciente dos deveres e dos direitos. Façamos a diferença nesse tempo quando a dignidade parece ter perdido o sentido.

3 comentários:

  1. Não concordo que o Objetivismo leve ao desvio do comportamento. Isso é muito relativo.A falta de poesia nas pessoas, deve -se à vida corrida de hoje, à necessidade de competição cada vez maior. Não sobra tempo para que muitas pessoas abram seu coração.A poesia está mais ligada a ausência de ganância, está ligada às pessoas mais simples, ou àquelas mais abastadas.Hoje, poesia é para quem não precisa lutar árduamente para sobreviver!

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  2. Parabéns Cida pela sua atuação na lide cultural de nossa cidade e obrigado pela citação de meu blog fico feliz em saber que o mesmo é visto por você.
    Abraços: Pedro da Veiga

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  3. Cícero Souza
    É preciso ter uma abordagem muito mais precisa e séria do governo LULA e seus avanços, principalmente na área social. Portanto, credenciar a milhares de brasileiros que necessitam de uma auxílio - comodismo - é não verificar e entender as condições de vida sub-humana que essas pessoas históricamente foram subimetidas - condicionadas por diversos governos anteriores (veja o caso de São Paulo) mandando policiais espancar alunos de história da USP, compronto cardilhas para crianças repletas de palavrões. É difícil para muitos ver um governo se preocupar com uma sociedade carente, porque de certa forma é adimitir por 500 anos a exclusão, o racismo, o latifúndio, o monopólio... e verificar que nois (brasileiros)não somos europeus nem USA, como pousam os Fernandinhos, Serrinhas...

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