5 de mai. de 2025

A MÃE águia e seus filhotes


Você sabe como uma mãe águia escolhe o pai dos seus filhotes? Não é sorte.  Ela testa.

Arranca um galho da árvore, e voa muito alto deixando-o galho cair. Então, os machos que querem conquistá-la jogam-se para pegá-lo.

Um consegue e devolve-a com cuidado, de bico a bico.

Ela volta a soltá-lo e ele pega novamente.

Assim, uma e outra vez.

Só se não falhar, ela escolhe.

Porque um dia esse macho não vai ter que pegar um galho...

mas sim, o seu filho quando cair do penhasco.

Depois, juntos fazem um ninho alto e forte.

Enchem-no com ramos duros e depois acolchoam-no com as suas próprias penas.

Lá nascem os aguiantes.

E no início, os pais cuidam deles com tudo:

Eles dão-lhes calor, comida, protegem-nos do sol e do frio.

Mas está na hora de ensiná-los a voar.

E aí... tudo muda.

O pai começa a quebrar o ninho.

Tire as penas macias, deixe apenas os galhos duros.

O lar já não é confortável.

A mãe voa perto com um peixe... mas não lhos dá.

Apenas mostra.

E os aguiantes gritam. Mas ninguém se aproxima

Então, alguém se atreve a pegar o peixe... e cai.

Cai desastrado do penhasco.

Mas antes de tocar no chão...

O pai o apanha.

E o carrega de novo.

E de novo.

E mais uma vez.

Até que, em uma dessas quedas...

O aguiate abre as asas.

Sente o vento.

E voa.

Nesse dia, eles não dão mais comida no bico.

Ensinam-no a caçar. Defender-se.

Ser livre.

É assim que as águias criam

Com amor, sim...

mas também com esforço, com provas, com coragem.

Porque uma mãe sábia não procura o mais bonito, nem o mais forte.

Procure aquele que não deixe seus filhos cair.

E porque o amor não é segurar para sempre...

é ensinar a voar.

- Reflexão Estoicas

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