São a humildade e mansidão as armas que temos para nos defender do ódio do mundo. Foi o que afirmou o Papa Francisco, que concentrouu a sua homilia na luta entre o amor de Cristo e o ódio do príncipe do mundo. “O Senhor, recordou o Santo Padre, nos diz para não nos assustar-mos porque o mundo nos odiará, como odiou Ele”:
“O caminho dos cristãos é o caminho de Jesus. Se nós queremos ser seguidores de Jesus, não existe outra estrada: mas sim a estrada que Ele assinalou. E uma das conseqüências disso é o ódio é ódio do mundo, e também do príncipe deste mundo. O mundo amaria o que é seu. “Eu os escolhi, do mundo”: foi exatamente Ele que nos resgatou do mundo, nos escolheu: pura graça! Com sua morte, sua ressurreição, nos libertou do poder do mundo, do poder do diabo, do poder do príncipe deste mundo. E a origem do ódio é esta: nós somos salvos. E esse príncipe que não quer que sejamos salvos, odeia”.
Eis então que o ódio e a perseguição desde os primeiros momentos da Igreja chegam até hoje. Há tantas comunidades cristãs perseguidas no mundo - observou com amargura o Papa - hoje, mais do que nos primeiros tempos: hoje, agora, nestes dias, nestas horas”. Por que isso, se pergunta ainda o Papa? Porque o espírito do mundo odeia”. E daí vem uma advertência sempre atual:
“Com o príncipe deste mundo não se pode dialogar: e isso está claro! Hoje o diálogo é necessário entre nós, é necessário para a paz. O diálogo é um hábito, é uma atitude que devemos ter entre nós para nos entendermos ... mas deve ser sempre mantido. O diálogo vem da caridade, do amor. Mas com o príncipe não se pode dialogar: só responder com a Palavra de Deus que nos defende.
O Senhor, continuou Papa Francisco, pede-nos para permanecermos ovelhas, porque se alguém deixa de ser ovelha, então não tem “um pastor que a defenda e cai nas mãos desses lobos”.
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