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6 de dez. de 2011
COLUNA DO PROFº MACIEL: Sadayoshi, portador da esperanaça, respeito, dedicação!
"O melhor médico é aquele é aquele que mais esperança infunde"
(Sêneca)
Colocava-se desafiadoramente na missão de atender ao paciente, antes de tudo lhe dando toda a atenção devidamente especial. Em meio à expectativa, receio e mesmo a sensação de desengano, o enfermo passava a ser envolto por uma acolhida digna, autêntica de um principiar remediador.
São incontáveis os pacientes que sempre fizeram questão de só serem atendidos pelo doutor Sadayoshi Shimizu ao longo de todos esses anos em que ele prestou atendimento. Ele foi simples e capaz, olhava nos olhos de todos os seus pacientes, mais do que precisamente diagnosticar, olhava com apreço e generosidade. Não é exagero aduzir, vários dos seus assistidos melhoravam, superaram o reverso da saúde com o ânimo vindo a partir da presença e atuação dele. Era franco, e, sem perder a consideração, advertia quando seus atendidos não vinham seguindo o tratamento ministrado, ele queria o bem das pessoas.
Sadayoshi demorava em atender nas consultas. Ainda que atento ao tempo, sabedor que pessoas o aguardavam, não negligenciava em oferecer na consulta um labor a altura de todas as atenções que o paciente carecia ter, de direito e de fato. Quando as queixas eram externadas com relação SUS - Sistema Único de Saúde, era comum mencionarem o doutor Sadayoshi como notório exemplo positivo de um médico extremado e sensível à dor humana. "Ele sim atende muito bem a gente, eu prefiro esperar ou voltar no outro dia só para ser atendido pelo doutor Sadayoshi, “ouvi dizer certa vez uma senhora convicta. Existia por parte dos pacientes respeito e confiança absoluta ao trabalho dele. O doutor Sadayoshi explicava, orientava, transmitia um sentimento rapidamente compreendido visando proporcionar o melhor para os seus pacientes, aliás, sem distingui-los pela condição sócio-econômica por vez paupérrima. Sócrates disse algo que bem se encaixa ao doutor: "O melhor médico é aquele que recebe os que foram desenganados por todos os outros". Sadayoshi morreu com 56 anos, no último dia 22. Será efusivamente lembrado, um legado que é acima de tudo um fecundo exemplo e inspiração.
Este registro póstumo era para ter sido feito na edição passada, mas por causa do lapso de memória do escrevinhador aqui (aquela Coluna só ficou pronta quando já eram quatro horas da madrugada), este texto acabou não sendo anexado ao conteúdo geral. Apresento escusa.
Fases de Fazer Frases
Não se escolhe lembrar ou esquecer, dar sentido a eles é viver melhor.
Olhos, Vistos do Cotidiano (I)
No discurso proferido pelo prefeito no Fórum da Comunicação Social, Nélson Tureck enfatizou o nome deste escrevinhador. Ele se referia ao prejuízo de uma obra paralisada, no caso a Boiadeira. Alegou ser a favor da apuração das denúncias de corrupção, "mas a obra não poderia parar, tamanho é o prejuízo, não é mesmo Maciel?"
Eu, que não sou nada na ordem do dia, muito menos para parar - ou recomeçar a obra (sic) reconheço a importância da tese do prefeito mourãoense. Acrescento outro exemplo, a merenda escolar, quando existirem denúncias de desvio de verbas, que a Justiça não impeça o fornecimento (a ser estabelecido ou continuado) a fim de prejudicar ainda mais quem não tem culpa alguma: crianças e estudantes principalmente.
Olhos, Vistos do Cotidiano (II)
Por falar em paralisação em C. Mourão, o Sítio Boca Santa, edição da última quarta-feira, ao mencionar que as obras de reformas no teatro serão retomadas, escreveu o jornalista Sid Sauer no final da nota: "Portanto, esta vez não teve enrosco na licitação. E todo mundo cruzando os dedos para não dar problema de paralisação na obra como algumas por aí". Acrescento eu: Não é, Tureck?.
Olhos, Vistos do Cotidiano (III)
Os professores Djalma Gonçalves Ferreira (Ciências), Paulo André Campana (Matemática), ambos de Campo Mourão e a curitibana Ruth Pereira Nogueira (Geografia), comentaram o que consideram importante, mostrado no artigo do domingo passado, Eleição para diretores, voto e responsabilidade. É enorme a satisfação em anotar tais manifestações.
Olhos, Vistos do Cotidiano (IV)
Outra menção lisonjeira a este escrevinhador se refere ao discurso (dia 22) do deputado Douglas Fabrício, na sessão da Assembleia. O parlamentar registrou a importância da eleição para diretor e afirmou também, "o professor Maciel foi muito feliz nesse texto porque nos ajudou a lembrar que se hoje podemos escolher nossos dirigentes isso se deve a importantes movimentos políticos ao longo da história". Agradeço a deferência.
Olhos, Vistos do Cotidiano (V)
O conhecidíssimo médico e proprietário de hospital doutor Claudino afirmou não perder a leitura desta Coluna, notadamente o Fases de Fazer Frases, que ele categoricamente chamou de aforismos, expressão própria de quem tem bagagem cultural, como é o caso dele. O escrevinhador honradamente agradece.
Reminiscências em Preto e Branco
Quando usavam suspensórios, os homens não suspendiam o cavalheirismo.
José Eugênio Maciel escreveu esta coluna, publicada no domingo (4/12) no jornal Tribuna e nesta terça (6/12) neste Blog. Ele é mourãoense, filho de pioneiros escritor, professor, sociólogo, advogado e membro da Academia Mourãoense de Letras.
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