O BLOG DE NÉIA Lambert: Eterno Sim

A distância, caro leitor, ficou bem menor e cada vez mais está se reduzindo com a evolução da comunicação e da interação entre as pessoas. A internet nos privilegia a cada dia com supresas e felizes descobertas. Uma delas tive acesso ontem ao BLOG www.eternosim.blogspot.com

de Néia Lambert, escritora e esposa do amigo palmeirense Gilmar Pressinate, de Quinta do Sol.

Motivada pela coluna do colega confrade José Eugênio Maciel postada ontem aqui no BLOG, Néia com coragem resolveu enviar e-mail para apresentar o seu bonito e interessante BLOG. Não perdi tempo, acessei e já me cadastrei como seu novo seguidor. Viva!

"Digo que algumas coisas me são extremamente indispensáveis: Deus, família, amigos, livros e flores. Isso é o que dá sentido a minha vida, permeada pela simplicidade, mas revestida do desejo de deixar felizes aqueles que estiverem ao meu lado. Procuro conviver com pessoas otimistas, alegres, isentas de inveja, que tenham algo a me ensinar e que estejam comigo quando eu precisar", faz Néia na apresentação do seu perfil no seu BLOG.

Viva!

Para homenagear e dar um singelo incentivo, se é que Néia Lambert necessita, escolhi o "Lusco-fusco" para brindar os nossos amigos leitores deste BLOG.

"Há um mágico momento

de tão breve tempo,

em que o dia se confunde com a noite.

Um encontro quase imperceptível,

tanto um quanto o outro,

revela a sua fragilidade.

O sol vai partindo lentamente,

num céu translúcido deixa apenas uma leve claridade,

na verdade não quer se ir sem antes ver a amiga lua.

Ela, por sua vez, na sua lividez,

vem, sutilmente, iluminando o seu chegar.

Essa minha alma impetuosa ou não mais que curiosa,

me leva a pensar: o que nesse instante um diria ao outro?

Certamente, mostrando-se preocupado,

o sol diria atrasar a sua partida

para que a querida lua na escuridão não seja recebida.

Por sua vez, delicadamente,

ela lhe revelaria estar sempre um pouco adiantada,

quer, mais do que ninguém,

diminuir o grande abismo,

o lusco-fusco que os separa.

São esses pequenos prazeres,

oferecidos pela natureza,

que justificam a vida!"