O ENCONTRO COM UM CORINTIANO: O Manoel Martins, o "Manoel da Fiat"

"Só se tem saudade do que é bom", canta Nelsinho, da Canção Nova.

E os encontros com os amigos não tem preço, mas sim muito valor. Principalmente, se eles acontecem de maneira inesperada levando-se em consideração que, na verdade, não precisamos muito para ser feliz. Já que a felicidade, muitas vezes está no cotidiano do nosso dia e nas coisas simples, e nem sempre a percebemos.

Na foto tirada nesta noite de 4 de janeiro na Capital do Centro-Oeste do Paraná, estou ao lado de dois amigos corintianos - Manoel Martins, que ficou conhecido nas décadas de 70, 80 e 90 como o "Manoel da Fiat" e foi premiado diversas vezes como destaque entre as concessionárias Fiat no país, e o jornalista Roberto Soares, da TV Cidade Sul (Canal 15 a Cabo e Terra FM).

Difícil mesmo dizer qual dos dois é mais torcedor do time do Parque São Jorge. Mas, pensando bem, o Manoel Martins, o "Manoel da Fiat", residindo há anos em Rondonia é mais fanático pelo timão. Tanto que sua paixão e suas histórias seriam publicadas em centenas e centenas de páginas.

Lembro bem do Manoel Martins, do "Manoel da Fiat", a quem tenho uma grande estima, tanto que o convidei para ser um dos meus padrinhos de casamentos. Foi ele que em março de 1979 abriu as portas para um então adolescente de 14 anos iniciar sua vida profissional na seção de peças da Guarani Automóveis Ltda, que aliás poucos sabem, foi o meu primeiro emprego profissional e por onde fiquei durante quatro anos, antes de ser admitido na Coamo. Viva!

A presença por perto de Manoel Martins é sinônimo para os que o rodeiam de alegria, simpatia, cordialidade, simplicidade e boas histórias, principalmente se for do timão. Mas perfeito só Deus, não é mesmo Manoel?

No final da década de 80 e início de 90, Manoel Martins, o "Manoel da Fiat" ajudou a fazer a história do melhor momento do futebol profissional em Campo Mourão com dirigentes pratas-da-casa. Da segunda para à primeira divisão, do estádio Roberto Brzezisnki lotado, das bandeiras e camisas nas cores bordô e branca, da melhor equipe esportiva do rádio mourãoense, do melhor programa pré-jornada do nosso rádio, o "Na Boca do túnel"...

Quanta saudade! Mas só se tem saudade do que é bom....

E como foi bom e ímpar, o encontro desta noite, ao lado do seu genro Victor, das suas filhas Gisele e Geórgia, e dos seus netos Felipe, João Gabriel e Júlia.