O Coritiba anunciou na tarde desta sexta-feira medidas restritivas às torcidas organizadas. Em entrevista coletiva, membros do G-9 (conselho administrativo) comunicaram que, a partir do Campeonato Paranaense, as organizadas estão proibidas de frequentar o estádio portando qualquer material que as identifique (faixas, bandeiras, instrumentos e uniformes).
A determinação atinge principalmente a torcida Império Alviverde, considerada responsável pelo quebra-quebra no final do jogo com o Fluminense, pelo Brasileiro, no dia 6 de dezembro. Os 14 integrantes da organizada indiciados devido aos distúrbios estão proibidos de frequentar os jogos com mando do Coxa.
"Diante dos lamentáveis fatos ocorridos, decidimos que está proibida a permanência de torcidas organizadas uniformizadas seja com boné, bermuda, camisa, faixa, bandeira. E isso se estende aos visitantes", disse o vice-presidente Vilson Ribeiro de Andrade.
Quanto ao despejo da organizada do estádio Couto Pereira, onde ocupa uma sala, Andrade disse que isto não acontecerá imediatamente. "Isto ainda depende de algumas providências judiciais", explicou.
Ingressos
Outra decisão anunciada pela diretoria coxa-branca foi o aumento nos preços dos ingressos. A entrada mais barata, para as arquibancadas, saltará de R$ 30 para R$ 50 e a cadeira social passará a custar R$ 120. Um lugar no setor de cadeiras Mauá, no Couto Pereira, custará R$ 70.
Segundo Vilson Ribeiro de Andrade, o reajuste é necessário, para equilibrar as receitas do clube. "Futebol não se faz sem dinheiro. Não tem almoço grátis. Se você não coloca um aumento para valorizar seu espetáculo você não tem artistas. Outra intenção é valorizar o associado. Quem não é sócio vai pagar este valor, mas o associado assiste pelo mesmo valor a cinco jogos", disse à Rádio CBN de Curitiba.
Fonte: site uol
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