O Papa Francisco ensina sobre dois aspectos: a distância entre o dizer e o fazer e a primazia do exterior sobre o interior.
A distância entre o dizer e o fazer. "A estes mestres de Israel, que pretendem ensinar aos outros a Palavra de Deus e serem respeitados como autoridades do Templo, Jesus contesta a duplicidade de suas vidas: pregam uma coisa, mas, depois, vivem outra", disse ainda o Papa, lembrando que estas palavras de Jesus recordam as dos profetas, em particular de Isaías: «Esse povo se aproxima de mim só com palavras, e somente com os lábios me glorifica, enquanto o seu coração está longe de mim».
A duplicidade do coração - Este é o perigo sobre o qual devemos estar vigilantes: a duplicidade do coração. Nós também corremos esse perigo. Essa duplicidade do coração que põe em risco a autenticidade do nosso testemunho e também a nossa credibilidade como pessoas e como cristãos.
Segundo o Papa, "devido à nossa fragilidade, todos experimentamos uma certa distância entre o dizer e o fazer; mas outra coisa, ao invés, é ter um coração duplo, viver com “um pé em dois sapatos” sem fazer disso um problema".
Especialmente quando somos chamados – na vida, na sociedade ou na Igreja – a desempenhar um papel de responsabilidade, lembremo-nos disto: não à duplicidade! Para um sacerdote, um agente pastoral, um político, um professor ou um pai, esta regra vale sempre: o que você diz, o que você prega aos outros, seja você primeiro a vivê-lo. Para sermos mestres críveis, devemos primeiro ser testemunhas críveis. Fonte: Vaticano News
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