ENTREVISTA DE DOMINGO Wilson Isolani

O  maringaense de nascimento e mourãoense de coração, Wilson Isolani,  farmacêutico bioquímico, rotariano, governador do Rotary Distrito 4630 na gestão 2005/2006 com o lema "Dar de si antes de pensar em si"  é o homenageado deste mês de julho 2021 aqui no Blog do Ilivaldo Duarte na ENTREVISTA DE DOMINGO - Projeto cultural iniciado em 2009 para contar histórias de gente que fez, gente que faz pela nossa comunidade.

-"Sou um apaixonado pela vida e minha família e sempre fui muito otimista. Eventos como minha formatura, casamento, o nascimento das filhas e  netos, aniversários, amigos, companheiros, irmãos e a convivência diária me faz alegre e feliz", comemora Isolani. 

- PESSOAL E PROFISSIONAL

QUEM É WILSON ISOLANI?  Sou paranaense, nascido em Maringá em um 4 de outubro de 1952.  Cheguei em Campo Mourão em fevereiro de 1976 e no dia 13 de maio desse ano foi o primeiro dia de funcionamento do laboratório.  Sou casado com Ana Maria Dlugosz Isolani há 41 anos, ela também rotariana, fundadora e participante do Rotary Club Raio de Luz em Campo Mourão. 

Da  nossa união nasceram Aline  e Alessandra.

Aline Paula Isolani de Almeida é mestre em Análises Clínicas,  casada com João Augusto de Almeida, pais das minhas netas Giovana e Mariana.

Alessandra Cristina Isolani Brinhone – arquiteta, casada com Alexandre Brinhone da Silva, pais do meu neto Henrique. 

 Sou farmacêutico-bioquímico formado pela Universidade Federal do Paraná em 1975; Especialista em Análises Clínicas pela Sociedade Brasileira de Análises Clínicas em 1976, pós-graduado pela PUC – Pontifícia Universidade Católica do Paraná em 2000. 

Sou muito ligado à família, que é o meu porto seguro.

Tenho uma alegria muito grande quando estou reunido com minhas filhas, genros e netos. Desde jovem sempre tive muitos amigos, filtro as amizades sinceras, continuo visitando e sendo visitado por amigos que fiz na faculdade há 45 anos, e também, os que tenho aqui e por este Brasil a fora.

ONDE FOI SUA INFÂNCIA? Cresci em Maringá (foto abaixo), tive a infância típica dos anos 1950 e 1960 - muito estilingue, bolinha de gude, bétis, futebol, nadava em qualquer lugar que tivesse água e fazia longos trajetos de bicicleta, a parceira de todas as horas. 

Aos nove anos faleceu meu pai, aí a coisa mudou, pois passei a trabalhar desde os 11 anos como  ajudante de vendas na bomboniere do Cine Maringá. 

Aos 15 anos fiz prova de seleção no antigo banco Moreira Sales - depois Unibanco - onde aprendi hierarquia, organização pessoal e a importância do sustento individual, gostava muito de trabalhar lá. Tive um subgerente (Massamitsu Ogassawara), que me incentivava e apoiava muito no trabalho, e com isso eu rendia bastante. Além de receber sempre orientações de conduta pessoal e moral, típica dos japoneses. sempre repetia que eu deveria "estudar". Creio que me adotou.

- EDUCAÇÃO & FORMAÇÃO

ONDE ESTUDOU E QUE CURSOS FEZ? Em 1971, o seu

Massamitsu Ogassa-wara  que  foi promovido à gerente  foi para Curitiba. Um dia ele ligou para minha mãe e queria que eu fosse trabalhar com ele pois tinha uma dificuldade muito grande de encontrar alguém para a carteira de descontos naquela agencia. Eu sabia tudo de descontos, tinha terminado o segundo grau, com 18 anos minha mãe relutou mas depois de muita conversa aceitou. E lá fui eu aproveitar a chance de fazer o cursinho pré-vestibular.

Tudo concorria para eu seguir carreira bancária, mas ocorre

que fui morar numa república com amigos de Maringá e todos eram das áreas de biologia, medicina odontologia, agronomia, etc. Como na época bancário ganhava bem, e como eu sempre gastei só a metade do que ganhava, paguei o cursinho à vista. 

Com o passar do tempo optei pela área em que estou formado –Farmácia bioquímica. Percebi que fui ficando de lado no banco e acabei saindo para me dedicar só aos estudos. Tinha o suficiente para me sustentar por mais um ano. Passei no vestibular da UFPR em 1972, depois fui morar na Casa do Estudante Universitário (CEU). 

Como vice-presidente da Casa do Estudante com o governador do Paraná, Jayme Canet Júnior, e abaixo com colegas de turma , e a neve de 17 de julho de 1975, no mês da geada negra que dizimou os cafezais paranaenses.

MELHOR TURMA COM QUEM CONVIVEU? Minha turma de faculdade, foram os melhores momentos de minha vida. Ali a vida foi me apresentada.

- PROFISSIONAL

DESDE QUANDO É APAIXONADO PELA VIDA? Sempre fui

um apaixonado pela vida, apesar dos tropeços que ela nos impõe. Sempre fui muito otimista. Formatura, casamento, nascimento das filhas, netos, aniversários, amigos, companheiros, irmãos e a convivência diária me faz alegre e feliz. 

As adversidades sempre me fizeram mais forte. Um professor me dizia que é melhor suar sangue nos treinos para não sucumbir nos embates. O cotidiano é nosso treino.

COMO FOI SUA TRAJETÓRIA PROFISSIONAL? Durante a faculdade me apeguei fortemente com dois professores, os quais foram meus gurus, amigos, orientadores. Quando terminei o curso disse a eles que não sabia o que fazer da vida, pois não tinha condições de começar um empreendimento. O Dr. Emílio Salvador Granatto (foto abaixo), era médico do laboratório Frismans Aisengart, também era da

comissão de credenciamento de laboratórios do antigo INPS. Ele me orientou a montar um laboratório aqui em Campo Mourão. Isso garantiria meu início. Na época, o INSS remunerava bem os profissionais da saúde. Junto com o colega de turma Dr. Maurício Rosin começamos com a ajuda financeira de nossas famílias. Passados alguns anos cada um já tinha o seu laboratório.

O QUE MAIS GOSTA DE FAZER PROFISSIONALMENTE? Gosto de lidar com pessoas, tenho grande alegria em ser útil no momento em que precisam dos meus serviços. Exames têm custo alto, gosto de atendimento aos convênios pois me livra do desgaste da negociação financeira.

O QUE FAZ ATUALMENTE? Sou diretor Administrativo do Centro de Diagnósticos Santa Cecília, mais voltado à área de Análises Clínicas. Dividi as responsabilidades com minha filha (Doutora Aline), que exerce a diretoria da área Técnica.

ENTÃO NEM TUDO FOI FÁCIL PARA O SENHOR? A atividade profissional nunca foi fácil, nesses 45 anos sempre foi dedicação, esforço e perseverança. Porém, sempre gratificante com os resultados obtidos.  Nadamos em mar aberto por muito anos, agora estamos bem próximos da praia e é mais seguro. O desafio deste ano infelizmente é aguardarmos o fim da pandemia. Achei que na época da hiperinflação estivesse vivendo uma catástrofe, mas passei por ela. Nunca vivi um período tão conturbado como agora, pessoal e profissionalmente. Nunca me imaginei que talvez fosse o "próximo da fila", é aterrorizante. Então, o plano maior para este ano é chegar até 31 de dezembro, enquanto isso continuamos na rotina nos cuidando, com calma faremos  nossos planos futuros.

QUAIS OS DESAFIOS DA SUA PROFISSÃO? O maior  desafio é acompanhar a velocidade com que a ciência através da tecnologia incrementa os diagnósticos. Assim como computadores de 15 anos atrás são obsoletos, também nossos equipamentos precisam ser modernizados e isto tem um custo alto.

O QUE MAIS MOTIVA NA SUA PROFISSÃO?  É sentir-me útil na atenção à saúde das pessoas, independente se as conheço ou não.

SER BIOQUÍMICO É JEITO OU DOM? Coincidentemente sempre digo àqueles que não se dão bem na nossa área que ser bioquímico é como tocar violão e cantar, tem que ter jeito. A universidade só homologa a atividade.

DECISÕES NA  VIDA  

QUAL DECISÃO MARCOU SUAS CONQUISTAS NA HISTÓRIA DA SUA VIDA?  Não tenho só uma decisão que marcou minha vida, mas várias. A do meu casamento, a de  aceitar ser governador de Rotary e também a de não me desviar da profissão para outras atividades rurais acho que foram importantes.

- ATUAÇÃO COMUNITÁRIA   

QUAL A SUA PARTICIPAÇÃO NO ROTARY? O QUE É SER ROTARIANO?  O Rotary foi e é uma parte importante do

que sou. A convivência com homens de liderança da nossa sociedade desde 1979 me ensinou grande parte dos valores que hoje fazem parte da minha forma de me conduzir. Aprendi olhar "Além de mim mesmo", descobri competências que me foram reveladas por essa convivência. O lema maior de Rotary é a "Ética profissional" baseados na prova quádrupla de Rotary,  isso modificou muitos defeitos que eu tinha.

Na minha trajetória em 42 anos de vida rotária fui presidente em 1985/1986, coordenei a fundação do Rotary Clube de Mamborê. 

Fui membro da comissão de fundação do Rotary Campo Mourão Verdes Campos, ganhei o concurso do projeto de marco rotário na entrada  da cidade saída para Maringá. Enquanto rotariano, ocupei nas diversos gestões, todos os cargos oferecidos e alguns, repeti várias vezes. 

COMO VÊ O MOVIMENTO ROTARIANO EM CAMPO MOURÃO? O movimento rotário em Campo Mourão seria um motivo de orgulho para o fundador de Rotary

Internacional Paul Percy Harris. É a cidade que tem o maior número de rotarianos per capita do nosso Distrito 4630. Por todos aqueles que aqui em Campo Mourão iniciaram este movimento há mais de 50 anos, houve a empatia que arrebatou muitos   profissionais líderes de nossa comunidade.  Na direção de todas as entidades e associações de Campo 
Mourão encontramos rotarianos, homens e mulheres que querem "dar de si antes de pensar (só) em si. Posso dizer com toda sinceridade que se o Rotary encerrasse suas atividades nesta cidade,  todos -  rotarianos e comunidade - sentiriam tanta falta que mudaria o perfil da cidade.

O SENHOR FOI GOVERNADOR DO DISTRITO 4630.

COMO FOI ESTA EXPERIÊNCIA?

Eleito governador 2005/2006, vivemos eu e a Ana Maria a maior experiência rotária possível. O Distrito 4630 abrange 1/4 do paraná, de Diamante do Norte a Jandaia do Sul, de Roncador a Colorado. Visitamos 68 clubes na época. Foi o período mais glamoroso das nossas vidas. É um trabalho extremamente árduo, amplamente gratificado pela grandiosidade de abrangência das atividades rotárias nos municípios. É muita gente dedicando-se a melhorar o mundo, é muita gente do bem se apresentando para ajudar a fazer um mundo melhor. Dá muita alegria constatar isto.

- Wilson Isolani foi o segundo mourãoense a assumir a governadora do Rotary Distrito 4630 em 2005/2006. O primeiro foi Ademar Batista de Melo em 1991/1992, o terceiro Antônio Carlos Cardoso em 2013/2014, o quatro foi Carlos Roberto Naves de Souza em 2018/2019.

Imagem oficial como governador do Distrito 4630.

Acima, um infográfico que mostra a distribuição dos Distritos Rotários no Brasil. O Paraná possui quatro Distritos. O 4630 reúne rotarianos das regiões de Campo Mourão, Maringá, Paranavaí, Cianorte e Goioerê contemplando 95 clubes, 2.054 participantes, dos quais 1.331 homens e 723 mulheres.

 TECNOLOGIA & PANDEMIA   

O QUE MUDOU NA SUA VIDA E ATIVIDADE COM O ADVENTO DA TECNOLOGIA? Melhorou muito, pois a tecnologia, a automação, o processamentos de dados, a comunicação pela internet, tudo, veio para diminuir em muito os erros humanos e aumentar a velocidade de informações.

COMO ESTÁ SENDO CONVIVER NESTE PERÍODO DE PANDEMIA?  Nunca me senti tão inseguro quanto à minha

saúde e a da minha família, me assusta quando vejo vídeos em que eu estava no meio da imensa torcida na Arena da Baixada. Hoje impensável e penso quando será que poderei novamente?  Mas  aprendemos muito, é maior a alegria de ver um amigo, parente ou vizinho em boa saúde. Percebemos como somos frágeis. Ficaram mais importantes as reuniões em família. Foi o nosso porto seguro, nunca tivemos tanto amparo, cuidados e proteção dos parentes e amigos mais jovens.  Creio que o legado será a maior valorização da saúde, dos familiares, da normalidade às reuniões de grupos. 

COMO OBSERVA ATUALMENTE OS EMPREENDEDORES FRENTE AOS NOVOS DESAFIOS?  Fico impressionado a criatividade da juventude, startups são lampejos de genialidades. Vejo a enormidade de oportunidades a serem evidenciadas.

- RECONHECIMENTO & EXEMPLOS 

CITE TRÊS PERSONALIDADES E POR QUÊ? 

José Aroldo Gallassini, um dos fundadores do Rotary Club Campo Mourão: em 1979, quando a Coamo ainda era pequena pude conviver com ele no Rotary. Consegui  absorver muito da sua linha de pensamento quanto ao trabalho e a convivência. Aprendi muito com ele e o vejo como uma mente brilhante; 

Governador do Rotary e pastor Gerson Gonçalves, de Londrina: com ele me espelhei para o desenvolvimento da oratória. Por causa dele aceitei o desafio de ir adiante como governador de Rotary; 

Professor e senador Oriovisto Guimarães: com quem trabalhei no curso Positivo quando era universitário. Foi exemplo de competência e sensatez para mim, um hábil negociador nos conflitos.

QUEM É EXEMPLO E POR QUÊ? Minha mãe Nice Isolani. 

Como viúva, criou quatro filhos com uma máquina de costura. 

Passamos por necessidades homéricas. Ela lutou como uma leoa, incentivou e formou os quatro filhos em faculdades. 

Era enérgica na educação e nos princípios morais.

- ESPORTE 

QUAL SEU ESPORTE PREFERIDO? Futebol, sem dúvida nenhuma. Hoje não pratico mais por risco de lesão séria e pela própria idade. Sobrou caminhadas e academia.

TIME DO CORAÇÃO? ÍDOLO? No Santos era a dupla Pelé e

Coutinho. Um tempo de quando um jogador começava num time e ali encerrava a sua carreira, era paixão pela camisa. hoje acho  o futebol muito mercenário. Mas até hoje quando passo por um bairro e tem uma "pelada", paro para dar uma olhada.  Gosto de ver torneios como o dos Agrônomos em Campo Mourão, a Copa Coamo, enfim, futebol do povo.

Pelé é um grande ídolo, mas depois vem muitos como Zico e Romário, e a primeira fase dos Ronaldinhos.  No Estado do Paraná sou Athletico, e como ídolo no rubro-negro ninguém substituiu o Paulo Bayer (foto).

QUAL O MELHOR TIME QUE JÁ VIU JOGAR?  Não há o melhor time. Há a melhor fase de um time. Já vi Corinthians no Japão, já vi jogos do Palmeiras, do Santos, do São Paulo, etc. O próprio campeonato define naquele ano.

JOGO RÁPIDO

ÉTICA: Dizer a verdade,  ser justo com o outro,  criar boa vontade,  e avaliar se o que eu faço é benéfico para todos.

MÚSICA: em ordem - orquestrada: Ray Connif, Orquestra Tabajara, Bily Voughen; Música Popular Brasileira: sertanejo raiz dos anos  1960 e 1970,  sambas antigos, enfim, acho que tudo.

AUTOR: Começo pelas obras de Machado de Assis onde iniciei minha paixão por livros, Dostoyevski, Milan Kundera.  

Machado de Assis acima e abaixo (supostamente, última foto do escritor brasileiro em 1907).  

https://www.ebiografia.com/machado_assis/

LIVRO: Todos que li, não posso eleger um, pois todos são fragmentos de luz.

SAUDADES: Claro, das emoções na juventude, melhor época da música. 

PROJETO QUE GOSTARIA DE REALIZAR: Ampliação do nosso espaço de atendimento pois hoje já está pequeno diante de tanta procura. 

VIAGEM QUE GOSTARIA DE FAZER: Apaixonei-me pela Argentina, tenho inda muitas vinícolas a serem visitadas. E se possível for, quero conhecer boa parte da Europa, que ainda não visitei.

HOBBY: Pescaria.

RELIGIÃO: Católica.

FAMÍLIA:  É o porto seguro, oportunidade para a formação de caráter dos filhos pelo exemplo. Abrigo na desesperança, ponto de referência da vida.

ESPERANÇA: Deste país nunca aceitar o socialismo/comunismo.

SONHO: Viver muitos anos com saúde, com isso realizo outros.

O QUÊ JAMAIS TERIA FEITO SE PUDESSE VOLTAR NO TEMPO? Desistir de aprender tocar violão.

UM "GOLAÇO" QUE MARCOU NA SUA VIDA: Minha formatura na UFPR às  minhas custas, sem mesada, só incentivo e confiança da família.

MOMENTO ATUAL DA SUA VIDA: Expectativa e insegurança, mesmo vacinado com as duas doses. A pandemia é como a violência, por enquanto vejo na casa dos outros, mas não posso afirmar que aqui não acontece.

COMO É A SUA ROTINA?  Bastante restrita, participo de uma enormidade de reuniões on-line. Fico muito em casa. No trabalho chego mais tarde quando a recepção está mais calma e tem um número menor de pessoas. Não atendo mais as pessoas de forma presencial, fico na minha sala com portas e janelas abertas com ventilação, sempre de máscara, álcool em gel, e lavagem das mãos frequentemente.

COMO ACHA QUE OS OUTROS TE VÊEM?  A vida nos impõe, às vezes, situações divergentes e conflitantes que não temos habilidade necessária para resolver a contento, então ficam as mágoas próprias da relação humana. Simplesmente tomamos rumos diferentes.

Percebo que algumas pessoas sentem-se incomodadas com o sucesso empresarial e profissional, e creio que há quem não simpatize comigo. Não saberia te dizer, mas sempre procurei me portar de forma honesta e respeitosa com as pessoas. É claro que tem gente que não gosta da gente de graça, mas posso dizer com certeza que não tenho nenhum inimigo declarado. 

QUAL LEGADO DEIXA PARA TODOS?Crer no exemplo do trabalho e dedicação à profissão. Há lugar ao sol para todos.  Através das minhas atitudes sempre quis provar para os outros e  mim mesmo, que o trabalho honesto dignifica o homem. Este um aprendizado de berço.

SENTIMENTO DE SER CONVIDADO PARA A ENTREVISTA DE DOMINGO. É antes de tudo uma grande honra, me sinto muito agradecido.

MENSAGEM AOS LEITORES. Depois de uma tempestade o que se espera é um belo dia de sol, e ele vem. Aguentem firmes.

QUAL PERGUNTA NÃO FOI FEITA QUE GOSTARIA DE TER RESPONDIDO?  

Ah, tem uma: Quem te dá esta alegria de viver? Agradeço a Deus a oportunidade de receber esta luz divina que ilumina meus caminhos. Agradeço por todas as pessoas que se puseram no meu caminho e me apoiaram como conselheiras me mostrando os caminhos. A minha querida Ana Maria que muito me ensinou, cuidou e me acompanha sempre como apoiadora. Ás minhas filhas e netos que foram sempre o motivo do meu acordar cedo. Agradeço a todos os irmãos, companheiros e amigos por oferecerem suas amizades e especialmente a você Ilivaldo, por quem sempre tive admiração e que me prestigia pela sua amizade. Muito obrigado.