Vários são os sentimentos inspirados pelo espírito de Natal. Dizem que há muito o Natal perdeu seu sentido principal, o nascimento de Jesus Cristo, ou seja, a celebração da primeira vinda do Filho de Deus à humanidade, trazendo consigo um conceito único em sua simplicidade de sentido e na sua complexidade de concretização: amar a todos a coisas como a si mesmo.
Há aqueles que veem nas festas natalinas apenas o sentido de trocar presentes, ganhar algo há muito desejado, rever os amigos, comer e beber de maneira exagerada. Para outros, as festas natalinas dizem respeito à oportunidade de descanso do trabalho, da rotina diária que nos faz levantar todos os dias pela busca do pão. Também não podemos esquecer as pessoas para as quais o Natal traz lembranças tristes daqueles que partiram e não estão mais entre nós, quando a comemoração ganha o gosto amargo da saudade.
Paz, Fraternidade, Amor, União. São tantos os sentimentos que deveriam nos inspirar no Natal, mas, que infelizmente, ficam apenas registrados em tinta e papel, perdendo seu significado. A paz é deixada completamente de lado quando discutimos no trânsito, humilhamos alguém que amamos ou buscamos apenas o nosso próprio contentamento. É impossível ter fraternidade quando tantos passam fome, dor e necessidade. A união, então, parece um conceito fora de moda, quando todos estão tão centrados em si mesmos, em suas obrigações, responsabilidades, anseios e desejos nesse mundo moderno que nos incentiva apenas a ter e não a ser. E, finalmente, vamos falar de amor. O amor por nossos pais, por nossos companheiros, por nossos filhos, por nossos colegas de trabalho. Amamos, mas desde que aqueles a quem direcionamos nossos sentimentos correspondam completamente às nossas expectativas, porque o sentimento deixa de existir quando colamos o se (se ela fosse mais obediente, se ele fosse menos implicante, se eles fossem mais simpáticos, se elas não estivessem tão longe).
A luz proporcionada pelo dinheiro, pelo sucesso profissional, por aquele presente há muito aguardado é como uma lâmpada qualquer, que, com a mesma facilidade que é ligada, pode ser desligada com um simples toque, sem que nada possamos fazer.
Nestas festas de final de ano, espero, realmente, que possamos abrir nossos olhos para a necessidade de não virarmos as costas a Deus, que é o nosso sol, e nós, como girassóis, devemos sempre voltar nossas ações em sua busca.
Desejo a todos um Feliz Natal, com a paz que esperamos para as batalhas diárias que fazem valer a pena viver; a união, que nos fortalece em cada passo do caminho; a fraternidade, necessária nas horas boas e nas nem tem boas assim e, é claro, o amor, dedicando ao próximo com a mesma qualidade, cuidado e atenção que gostaríamos de receber, sem exigências, sem condições.
São muitos os convidados para a festa de aniversário de Jesus Cristo. A maioria, leva em suas mãos presentes e desejos bem intencionados. Não nos esqueçamos daquele que aniversaria, que de nós não espera nada, apenas que amemos ao próximo como ele nos amou.
Nery José Thomé, é engenheiro agrônomo e jornalista em Campo Mourão e escreve aos sábados neste BLOG
Há aqueles que veem nas festas natalinas apenas o sentido de trocar presentes, ganhar algo há muito desejado, rever os amigos, comer e beber de maneira exagerada. Para outros, as festas natalinas dizem respeito à oportunidade de descanso do trabalho, da rotina diária que nos faz levantar todos os dias pela busca do pão. Também não podemos esquecer as pessoas para as quais o Natal traz lembranças tristes daqueles que partiram e não estão mais entre nós, quando a comemoração ganha o gosto amargo da saudade.
Paz, Fraternidade, Amor, União. São tantos os sentimentos que deveriam nos inspirar no Natal, mas, que infelizmente, ficam apenas registrados em tinta e papel, perdendo seu significado. A paz é deixada completamente de lado quando discutimos no trânsito, humilhamos alguém que amamos ou buscamos apenas o nosso próprio contentamento. É impossível ter fraternidade quando tantos passam fome, dor e necessidade. A união, então, parece um conceito fora de moda, quando todos estão tão centrados em si mesmos, em suas obrigações, responsabilidades, anseios e desejos nesse mundo moderno que nos incentiva apenas a ter e não a ser. E, finalmente, vamos falar de amor. O amor por nossos pais, por nossos companheiros, por nossos filhos, por nossos colegas de trabalho. Amamos, mas desde que aqueles a quem direcionamos nossos sentimentos correspondam completamente às nossas expectativas, porque o sentimento deixa de existir quando colamos o se (se ela fosse mais obediente, se ele fosse menos implicante, se eles fossem mais simpáticos, se elas não estivessem tão longe).
A luz proporcionada pelo dinheiro, pelo sucesso profissional, por aquele presente há muito aguardado é como uma lâmpada qualquer, que, com a mesma facilidade que é ligada, pode ser desligada com um simples toque, sem que nada possamos fazer.
Nestas festas de final de ano, espero, realmente, que possamos abrir nossos olhos para a necessidade de não virarmos as costas a Deus, que é o nosso sol, e nós, como girassóis, devemos sempre voltar nossas ações em sua busca.
Desejo a todos um Feliz Natal, com a paz que esperamos para as batalhas diárias que fazem valer a pena viver; a união, que nos fortalece em cada passo do caminho; a fraternidade, necessária nas horas boas e nas nem tem boas assim e, é claro, o amor, dedicando ao próximo com a mesma qualidade, cuidado e atenção que gostaríamos de receber, sem exigências, sem condições.
São muitos os convidados para a festa de aniversário de Jesus Cristo. A maioria, leva em suas mãos presentes e desejos bem intencionados. Não nos esqueçamos daquele que aniversaria, que de nós não espera nada, apenas que amemos ao próximo como ele nos amou.
Nery José Thomé, é engenheiro agrônomo e jornalista em Campo Mourão e escreve aos sábados neste BLOG
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