ENTREVISTA DE DOMINGO: padre Carlos Cézar Cândido

 

 “Sou uma pessoa muito simples, que procura viver a vida sempre pautado nos bons ensinamentos que recebi de meus pais e da minha fé. Não consigo entender porque normalmente as pessoas complicam as coisas mais simples da vida, as tais das 'picuinhas', kkk. Gosto de estar com pessoas que me fazem bem, que me ajudam a viver melhor, e gosto de ajudar aqueles que precisam de mim”, diz o padre Carlos Cézar Cândido, pároco do Santuário Santa Rita de Cássia em Barbosa Ferraz, na diocese de Campo Mourão.

Padre Carlos é o homenageado deste mês na ENTREVISTA DE DOMINGO no BLOG DO ILIVALDO DUARTE. Ele conta um pouco da sua história de vida pessoal e sacerdotal, desde o seu início como guarda mirim até a entrada para o Seminário. “ A decisão mais importante para mim foi deixar tudo e me colocar na caminhada vocacional. Minhas conquistas mais importantes foram as pessoas que tiveram as suas vidas melhoradas, tocadas pelas minhas palavras e minha ajuda como pessoa humana e sacerdote. Isso desde muito antes de eu pensar em ser padre.” Ótima leitura, bom mesmo é ser feliz.

QUEM É CARLOS CEZAR CÂNDIDO? Filho de José Candido Neto e Maria Leonice Candido Nascido em Peabiru-Pr., no dia 06 de Setembro de 1970. Hoje pároco da Paróquia Santuário Santa Rita de Cássia, em Barbosa Ferraz – PR.

COMO SE DEFINE? Me vejo como uma pessoa muito simples, que procura viver a vida sempre pautado nos bons ensinamentos que recebi de meus pais e da minha fé. Não consigo entender porque normalmente as pessoas complicam as coisas mais simples da vida, as tais das “picuinhas”, kkk. Gosto de estar com pessoas

que me fazem bem, que me ajudam a viver melhor, e gosto de ajudar aqueles que precisam de mim. Sempre fui aquele amigo que muitos procuravam quando precisavam de alguma ajuda e sempre fui muito livre para buscar ajuda nos meus momentos difíceis. Jesus disse que veio para que todos tenham vida em abundância, e é isso que eu desejo para todos os que encontro pelo caminho ou que caminham ao meu lado. Que tenham vida em abundância, vida plena, e que sejam felizes. 

COMO ACHA QUE OS OUTROS TE VÊEM? Não sei se consigo ter uma boa definição disso. Acho que normalmente as pessoas gostam de mim porque eu sou muito aberto a acolhê-las, principalmente nos momentos mais difíceis. Nunca nego um abraço a quem se aproxima, e não nego o acesso a mim, visto que muitas vezes consigo ajudar as pessoas pelo celular e pelas redes sociais. Mas também por ter uma postura mais séria quando estou nas celebrações, vejo que alguns têm dificuldades de se aproximar, ou até mesmo medo de me incomodar ou algo assim. Mas o mais comum é as pessoas se sentirem livres para vir ao meu encontro.

ONDE FOI SUA INFÂNCIA? Nasci em Peabiru e vivi ali até os meus 25 anos, com um pequeno período de 6 meses que morei em Cianorte, a trabalho. Minha infância foi bem tranquila, e, embora não tivéssemos muitas condições financeiras, nunca nos faltou nada. Meus pais sempre foram muito trabalhadores. Havia muitas outras crianças na vizinhança e a gente se divertia muito juntos, com brincadeiras como mãe de rua, queima, esconde-esconde, acampamentos (fora e dentro de casa), laboratórios, e outras coisas assim. 

ONDE ESTUDOU E QUE CURSOS FEZ? Comecei a estudar com 6 anos. Fiz o primário e 2º grau (técnico em contabilidade) no Colégio Olavo Bilac, em frente à casa dos meus pais. E o ginasial no Colégio 14 de Dezembro. Fiz o curso de Ciências Contábeis na então Fecilcam, hoje Unespar. 

Em 1996 entrei no Seminário Propedêutico Nossa Senhora do Guadalupe, onde estudamos Pedagogia (na Fecilcam) com complementação filosófica (no seminário) em 97 e 98, concluindo com o terceiro ano de filosofia no Seminário Rainha dos Apóstolos, em Umuarama. Em 2000 fui para Londrina, onde fiz o curso de Teologia, no Seminário Paulo VI. 

SUA TRAJETÓRIA PROFISSIONAL? Comecei a trabalhar com 11 anos, pela Guarda Mirim, no PUC (Peabiru União Clube), como armador de pinos do boliche. Depois disso trabalhei como vendedor ambulante de pães e cucas para uma senhora que era confeiteira na cidade, a dona Bibi (Gersi Dalle Laste). Trabalhei alguns anos

como assistente do meu pai na marcenaria e na serraria do Zezé Mendes, um primo dele. Após concluir o técnico em contabilidade, trabalhei no Escritório Mariot, de Peabiru, no Escritório Lago, em Cianorte, e depois na Coamo, em Campo Mourão, de onde saí em 96 para ir para o seminário, após a conclusão do curso de Ciências Contábeis. 

Depois de oito anos de seminário, fui ordenado diácono e depois padre, trabalhando no Santuário de Nossa Senhora Aparecida (Campo Mourão), Paróquia Nossa Senhora do Perpétuo Socorro (Goioerê) e Santuário Santa Rita (Barbosa Ferraz).

O QUE MAIS GOSTA DE FAZER? Na minha atividade, o que mais amo é celebrar a Santa Missa e os sacramentos, especialmente batismo e matrimônio. Como lazer, gosto de filmes e séries, sair com os amigos, independente de onde vamos, ler, organizar a minha coleção de miniaturas, navegar na internet, e comer - gosto bastante.

O QUE FAZ HOJE? Hoje estou atuando no Santuário de Santa Rita, ainda com bastante dificuldade de arrebanhar de novo o povo após a pandemia, e tenho dedicado bastante tempo à divulgação do Evangelho do dia, pelo Facebook e WhatsApp. 

QUAL DECISÃO MARCOU E QUAIS CONQUISTAS NA

HISTÓRIA DA SUA VIDA? Minha decisão mais importante foi a de deixar tudo e me colocar na caminhada vocacional. Minhas conquistas mais importantes foram as pessoas que tiveram as suas vidas melhoradas, tocadas pelas minhas palavras e pela minha ajuda como pessoa humana e como sacerdote. Isso desde muito antes de eu pensar em ser padre.

DESDE QUANDO É APAIXONADO PELA VIDA E SACERDÓCIO? Acho que sempre fui apaixonado pela vida. Acho que quando a gente passa daquela fase de se sentir vítima de tudo e de todos, o tempo todo, a vida ganha um sabor todo especial. Eu gosto muito de viver, de celebrar a vida com a família, amigos e comunidade, e fico muito triste quando as pessoas não compreendem que viver, amar, e ser feliz, é muito mais simples e fácil do que elas pensam. Não precisamos trabalhar tanto a felicidade, basta acolhê-la. 

O sacerdócio é o maior presente que Deus me deu. Sou muito grato ao nosso querido e saudoso bispo Dom Mauro Aparecido dos Santos, por ter me conferido esta graça tão especial. Poder tomar o pão e o vinho, e transformá-los no Corpo e Sangue de Cristo, é uma imensa dádiva, assim como libertar alguém das amarras do pecado. Serei sempre grato à Igreja por me dar isso, e a Jesus por ter me chamado, acolhido e escolhido, apesar de minhas fraquezas. 

QUEM FOI O “CULPADO”? Meus pais, família e catequistas me introduziram na fé, mas tive um tempo pós crisma de afastamento, até que me reintroduziram

na vida da Igreja. Atribuo essa reinserção às orações de minha mãe, que dizia sempre que rezava muito para que eu voltasse a ir à Igreja (ia só de vez em quando), ao meu amigo José Hilário, que insistentemente me chamava para ir no grupo de jovens, até que aceitei pela sua insistência, e ao Irmão Franco, da Congregação Sagrada Família de Bérgamo, que numa viagem de volta de Sertanópolis, me questionou pela primeira vez: “Você já pensou em ser padre alguma vez?”, pergunta à qual respondi: “Não. Jamais!” – E olha onde estou...

O QUE LEVA A GOSTAR DO SEU SACERDÓCIO? O sacerdócio é mais um chamado, uma vocação, do que uma profissão, mas também tem este sentido, como campo de atividade. Gosto de praticamente tudo na vida sacerdotal. Não imagino o que seria de mim se eu não tivesse dado o meu sim ao chamado de Deus. Sou muito feliz sendo padre. Só penso que as pessoas

deviam compreender mais que o padre também é uma pessoa, que precisa ter amigos próximos, que precisa amar e se sentir amado, que tem direito aos seus momentos de alegrias e também de tristeza, de comunhão e de solidão, que não é um funcionário do Sagrado, mas é alguém escolhido e chamado por Deus para uma missão. Sempre tive pessoas amigas ao meu lado e sempre fui muito grato a Deus por isso, mas muitas vezes enfrentei ciúmes e até calúnias por isso. Isso é muito triste. Devemos cultivar mais uma cultura de comunhão e amor do que de divisão. Afinal a Palavra de Deus deixa muito claro: “Quem encontra um amigo, encontrou um tesouro!”

O QUE MAIS MOTIVA SEU SACERDÓCIO? O que mais me motivou foi o desejo de servir a Deus e à Igreja, e o

que continua sempre me motivando é a participação dos fieis na vida da Igreja e principalmente na Santa Missa, assim como o carinho que recebo todos os dias das pessoas que encontro ou que tenho contato pelas redes sociais. Sou muito realizado no meu sacerdócio. 
MEU ESTILO? Pergunta difícil de responder, kkk. Me acho uma pessoa muito comum. No dia a dia, não gosto de usar as vestes eclesiásticas. Gosto de me sentir próximo ao povo e normalmente me visto de maneira muito simples. Gosto muito do contato com as pessoas, principalmente do abraço. Sempre ouço dizer que tenho um abraço muito gostoso. Fico feliz por isso, pois é sempre muito sincero e verdadeiro. Gosto de ser amigo e de ter amigos. O que mais gosto no meu sacerdócio é a graça de poder celebrar a Eucaristia, falar do Evangelho e realizar os sacramentos.

QUAIS SÃO DESAFIOS PARA O SACERDÓCIO? As principais dificuldades que enfrento no sacerdócio é trabalhar com as questões financeiras. É muito penoso para mim ter que pedir, mas as necessidades nos obriga a isso. Tenho muitas ideias e projetos para

melhorias na Igreja, tanto como estrutura física, como pastoral, mas hoje em dia tudo é muito caro, por isso tudo é feito muito devagar. Não gosto de desperdiçar o dinheiro suado que os fiéis confiam a nós refazendo coisas que já foram feitas e estão boas. Acho isso um desrespeito. Mas gosto de melhorar sempre o nosso ambiente. Outra dificuldade é a organização do tempo, que parece passar cada vez mais rápido, e não gosto de fazer nada correndo, sem atenção. Neste ponto, acabo não tendo toda a disponibilidade de tempo também para responder às exigências das redes sociais.
SER PADRE É JEITO OU DOM?  Ser padre é vocação. Na vivência desta vocação, a gente vai aprendendo a ter ou não, o jeito de Jesus. E conforme vamos nos abrindo à graça de Deus, Ele vai nos cumulando de dons. Mas penso que se todos nós, padres, soubéssemos do potencial que temos, o mundo seria muito melhor. 

COMO É A EXPERIÊNCIA DE TER VIVIVO COM A PANDEMIA? A pandemia da COVID-19 foi um tempo muito difícil, do qual ainda não estamos totalmente livres. Tivemos que nos adaptar a muitas coisas com as quais não estávamos habituados. Mas para mim o mais difícil foi o medo de ir para o hospital e não voltar mais, bem como ver a dor das famílias que perderam seus entes queridos e nem tiveram a oportunidade de se

despedir dignamente. E ainda não podíamos nem consolá-las, pois não era recomendado o abraço, o aperto de mão, e assim os gestos de carinho ficavam apenas nas palavras e olhares. Outra coisa é o fato das pessoas terem se acomodado em ficar em casa, e hoje está muito difícil fazer com que muitos voltem a encontrar o caminho da Igreja. Como legado deste período, o que mais me marca é a consciência de que a vida é muito preciosa, e deve ser valorizada sempre. Não devemos deixar de demonstrar o nosso amor pelos que amamos quando temos oportunidade, pois a vida é um sopro, é muito frágil. 

CITE TRÊS PERSONALIDADES EM CAMPO MOURÃO: Doutora Rosária Maria Olaio Riscalli (in memorian) –

Uma pessoa que se dedicou muito a ajudar as pessoas que precisavam dela. Um exemplo de mulher de fé e guerreira. E uma grande amiga que Deus me deu a honra de conhecer e conviver. O prefeito Tauillo Tezelli, pelo bom trabalho que tem feito à frente do município e a empresária Leila Tonello da Luz, do Supermercados Paraná, por sempre apostar em Campo Mourão e gerar com sua equipe, esta rede imensa de Supermercados. 

QUEM É EXEMPLO E POR QUÊ? Na história humana e na história da Salvação temos muitos exemplos. Em termos de fé, uma pessoa que admiro muito é o Papa Francisco, pelo homem que ele é, pois procura viver intensamente como Jesus viveu e, apesar de suas fraquezas, sempre demonstra um amor imenso pela Igreja e pelos pobres. Admiro todas as pessoas que cuidam, que demonstram zelo e amor pelo próximo.

QUAL SEU ESPORTE PREFERIDO? Infelizmente nunca tive paixão por esportes. Até gosto de caminhar e fazer algumas atividades físicas, mas me falta muita disciplina e constância. Mas se eu fosse praticar algum esporte, estaria na área da natação ou academia. Ciclismo também seria interessante.
TIME DO CORAÇÃO? ÍDOLO? Não tenho um time do coração, mas se eu fosse escolher um, seria o São Paulo, time do coração da minha mãe querida. Não assisto futebol, mas fico feliz quando o Brasil ganha a copa do mundo (faz tempo que isso não acontece, né, kkk). 

QUAL O MELHOR TIME QUE JÁ VIU JOGAR?  O melhor time que já vi jogar foi o time dos seminaristas na minha época de seminário, kkk. A gente podia chamá-los de “Pernas de Pau”. Até me atrevi a tentar jogar algumas vezes... (um desastre!)

UMAS E OUTRAS  
ÉTICA: Não fazer ao outro aquilo que eu não gostaria que o outro me fizesse, e fazer pelo outro, aquilo que eu gostaria que o outro fizesse por mim. Buscar ser correto em tudo que se fizer. Ter respeito e valorizar a

individualidade de cada um. 
MÚSICA: Anos 80 e 90. Gosto de quase todo tipo de música.
AUTOR: Anselm Grün
LIVRO: O Pequeno Príncipe.
CAMPO MOURÃO NA SUA VIDA: Um dos melhores lugares que já vivi, e onde habitam muitas pessoas que amo. 

ATUANDO NA COMUNIDADE. COMO OBSERVA O INTERESSE DOS CIDADÃOS?  Minha atuação na vida da comunidade está dentro do normal. Procuro estar à

disposição quando sou necessário, e tento não me envolver muito com as questões políticas, até porque hoje em dia está difícil de saber o que é ruim e o que é pior. Vejo que estamos vivendo em tempos de extremo, e penso que as pessoas deveriam se respeitar mais. Um pensamento ou uma visão diferente de algumas coisas não deveriam causar tanta divisão e inimizade. Existe um pensamento de individualismo muito presente em nossos tempos. Como diz o Papa Francisco, precisamos combater a indiferença que está tão presente no mundo. 

FAMÍLIA: Companheirismo e amor. É zelar e respeitar uns aos outros, buscando sempre colaborar para a construção da felicidade daquelas pessoas tão especiais em nossas vidas. Família também é lugar de comunhão. É onde devemos aprender a conhecer a Deus e onde começa a nossa vida de comunidade. 

RELIGIÃO: É uma escola de crescimento para o amor. Mesmo que as pessoas que vivem em nossas comunidades não sejam perfeitas, porque não o são, a Igreja nos ajuda a avaliar a nossa própria caminhada, o nosso crescimento, a amizade que estamos ou não construindo com Deus. Os ensinamentos de Jesus nos ensina a ver a nossa vida e a nossa caminhada com mais equilíbrio. 

SAUDADES: Só tenho saudades dos amigos que passaram pela minha vida e que não estão mais nela. Alguns porque se foram, outros simplesmente porque escolheram outros caminhos. 

ESPERANÇA: Ver as pessoas se voltando mais para Deus, e vindo mais à Igreja.
SONHO: Um sonho é um desejo, e meu único desejo é poder viver, e viver bem. Procuro sempre me dar o direito de ser feliz, e desejo o mesmo para todos.
UM " GOLAÇO" QUE MARCOU NA SUA VIDA E COMEMOROU MUITO... O momento mais importante de minha vida e que eu sempre comemoro com muita alegria é o dia da minha ordenação presbiteral, no dia 19 de junho de 2004. A partir dali vivi muitas histórias e muitos fatos maravilhosos. Tenho muitos outros momentos que me marcaram, mas este é o ponto de partida de todos. 

SE PUDESSE VOLTAR, O QUÊ JAMAIS TERIA FEITO? Não tenho muitos arrependimentos. Cada erro que cometi na vida (e não foram poucos), me ajudaram a crescer, e aprender a ser uma pessoa melhor. Todas as pessoas que “perdi” souberam que eram amadas por mim. Talvez eu devesse ter aproveitado mais a presença de algumas pessoas que me foram muito importantes e não me importado tanto com outras que talvez não merecessem a minha consideração. Acho que seria isso.

QUAL PROJETO AINDA QUER REALIZAR?  Como homem já me sinto muito realizado. Como pároco, os projetos são muitos, mas eu gostaria muito de conseguir arrebanhar mais os fiéis para a Igreja, principalmente nas pastorais e na participação da Santa Missa. Acho que o mundo precisa mais da escuta da Palavra de Deus e de conversão.
QUAL VIAGEM GOSTARIA DE FAZER? Tenho desejo de conhecer a Terra Santa, mas não me sinto preparado para isso ainda.

O MOMENTO ATUAL DA SUA VIDA É...   Reavaliação de diversas coisas.
QUE LEGADOS GOSTARIA DE DEIXAR: Que as pessoas conseguissem se libertar de algumas amarras que impedem a gente de ser feliz. Que soubesse compreender mais as limitações daqueles que dizem amar, ou que convivem com elas no dia a dia. Vejo sempre um clima de tanto julgamento e condenação, que isso me entristece bastante. As pessoas são o que

são. Todos temos qualidades e deficiências. Devemos estar dispostos a amar as pessoas como elas são, ajudando no crescimento uns dos outros, quando necessário, mas sempre com muita compreensão e respeito pelo tempo de crescimento de cada um. Porém, é importante que todos busquemos sempre o discernimento, à luz da Palavra de Deus, que nos ajude a perceber as nossas falhas e dar passos para melhorar a cada dia. Todos temos o desejo de ser amados, mas precisamos nos corrigir em muitas coisas para que este amor possa produzir os melhores frutos. Ficamos chateados, tristes ou decepcionados com alguma coisa? Que saibamos sacudir a poeira dos nossos pés e seguir adiante, sempre com o foco nos ensinamentos de Jesus.

SER CONVIDADO PARA ESTA ENTREVISTA DE DOMINGO? Foi uma grande satisfação. Agradeço pela amizade que nos une há tanto tempo. 

RECADO AOS LEITORES. Meus queridos irmãos e irmãs, desejo que Deus ilumine sempre as suas vidas, os proteja de todo o mal e lhes conceda muitas felicidades e realizações. Procure valorizar as pessoas que são importantes em suas vidas. Ame seus familiares. Valorizem seus amigos. Construam relações que os enriqueçam, pois o mundo já está muito cheio de rancores e divisões. Organizem bem o seu tempo, para que haja tempo principalmente para as coisas mais importantes, e nunca deixem de lado as coisas de Deus, por apego às coisas do mundo. Um grande abraço a todos. Deus vos abençoe sempre.