TEIMOSIA.
O poeta é um teimoso por natureza.
E necessita mesmo que assim seja.
Caso contrário, poeta ele não seria
não fosse pela extrema e infindável teimosia
de construir a si próprio, com palavras e sonhos
que se perpetuam ou que se desmoronam
caso o encaixe não seja perfeito.
E tudo, tudo, não tão somente
por um simples amor à arte.
Faz parte.
Mas por uma necessidade peculiar que o poeta sente
de ter que fazer vazar os sentimentos
que brotam, excessivamente,
lá de dentro, bem do fundo,
de dentro do coração de si. Oswaldoir Capeloto, escritor e empresário mourãoense.
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