REFLEXÃO:
"Faço o que faço porque a minha obra, o meu legado, aquilo que realizo me torna alguém que não é fútil, descartável? faço o que faço porque isso me dá satisfação e orgulho? Ou faço o que faço porque tenho de fazer e, se não fizer pereço?
Esta última possibilidade é concreta. Afinal de contas, como dizia Marx, a primeira intenção de todo ser vivo a manter-se vivo.
Nesse sentido, se eu faço só para fazer, porque não há outro modo, não deixa de ser uma razão, mas é a pior. Porque a mais óbvia, mais básica, e é a que nos aproxima de outras formas de vida. Outros animais fazem o que fazem porque não tem como não vou fazer. Portanto, é uma vida automática, robótica, já determinada."
- Mário Sérgio Cortella, "Por que fazemos o que fazemos".
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