9 de fev. de 2021

EM NOME do amor, por Cida Freitas


Ao falar de amor falo de pureza, inocência, beleza, espontaneidade, liberdade... Falo de criança. Meu assunto hoje é criança!

Há tempos venho percebendo que a covardia, os monstros, os endemoniados vivem a rodear crianças. São pais desnaturados, avós perdidos, adultos que não sabem o que é amar e, por covardia, loucura ou sei lá o quê, investem contra o ser mais desprotegido, mais dependente de proteção.

Sabe-se que a criança é um vaso preparado para receber sementes. O que for plantado ali florescerá. Ao plantar amor tem-se o amor como resposta. Ao plantar coragem, ter-se- á adultos corajosos capazes de enfrentar os desafios que a vida lhes apresentar. Mas, se não se planta amor, o desamor surge em forma de violência, de vícios de toda natureza. Se o coração está vazio de amor, a indiferença e o ódio fazem morada.

Causa-me náuseas saber que crianças são violentadas dentro da própria casa pelo próprio pai, ou pelo avô, ou pelo tio, às vezes com o conhecimento e conivência da mãe.

Causa-me nojo saber que políticos tentam aprovar leis que possibilitem a pedofilia. Por que tentam tanto contra nossas crianças? Por que leis que permitem matá-las mesmo antes de nascer? O que está acontecendo com o ser humano? Está virando monstro? E tem monstros em todos os poderes de olho nas inocentes crianças com o objetivo de colocar em prática seus planos diabólicos! Malditos sejam todos os que articulam crueldade contra os indefesos que só querem amor, ternura, proteção, cuidado!

Os adultos quando se sentem ofendidos procuram a justiça através de processos por abuso moral ou sexual, lesão corporal, perdas e danos e vai por aí afora. E a criança, a quem ela pode pedir socorro se quem deveria protegê-la, às vezes, é o seu algoz?

Fiquei indignada com o caso do menino mantido em um tambor, acorrentado, sem comida, sem água... Li que o Conselho Tutelar estava acompanhando. Estava mesmo? – Ou não acompanhava ou era conivente. 

Se os pais (ainda que adotivos) têm a coragem de cometer uma monstruosidade como essa e se o órgão protetor, no caso, o Conselho Tutelar é omisso, a quem essa criança pode gritar? E quantas crianças, neste exato momento, estão sendo martirizadas, abusadas, condenadas ao sofrimento sem poderem pedir socorro? – e nós, o que fazemos contra isso? 

Criança é para ser amada, respeitada, educada pelo bom exemplo, é uma plantinha que precisa ser cuidada para crescer sadia física, emocional e espiritualmente. 

Pelo amor de Deus, autoridades, olhem para nossas crianças! Pelo amor de Deus, igrejas, cumpram seu papel de pastoreio orientando pais e ou responsáveis pelas crianças e protegendo os pequeninos! Lembrem-se: “Deixai virem a mim as criancinhas!”– As igrejas estão fazendo isso ou apenas assistindo, indiferentes, o sofrimento dos pequeninos? - Cida Freitas, paranaense de Santa Mariana, mourãoense de coração, escritora, poetisa, professora, empreendedora e fundadora da cadeira 08 da Academia Mourãoense de Letras, cujo patrono é Nikon Kopko.

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