22 de jun. de 2020

ENTREVISTA DE DOMINGO: Cleuza Proeti Yurasseki

"São 33 anos de muito trabalho, muita experiência e muito aprendizado. Essa é uma história que dá um livro, aliás, minhas memórias sobre a trajetória do Integrado já estão registradas. Em todos os acontecimentos/conquistas ocorridos no Integrado estive sempre presente. Muito trabalho, mas também inúmeras confraternizações, muitos churrascos com alunos, muitas amizades duradouras." 
a afirmação é da professora de Pedagogia e ouvidora do Integrado, Cleuza Proeti Yurassek, homenageada na ENTREVISTA DE DOMINGO no BLOG DO ILIVALDO DUARTE.        
Em 1987, ela foi  convidada a trabalhar no Integrado como Pedagoga, no cargo de Orientadora Educacional e, também lecionou aulas de História no Ensino Médio e Cursinho. Mas em setembro de 1988, assumiu como diretora geral do Grupo Integrado onde permaneceu até 2006. Professora Cleuza participou ativamente do processo de criação do Centro Integrado de Ensino Superior (Cies) e dos cursos de graduação, e como docente deu aulas em praticamente todos os cursos.
Conheça um pouco da história de vida e os pensamentos desta mirandopolense de nascimento, mas mourãoense de coração há 47 anos. Ótima leitura.
QUEM É CLEUZA PROETI YURASSEK? 

Sou filha de Alorindo Proetti e Amália Marangoni Proetti. 
Nasci em 20 de novembro de 1945 em Mirandópolis, no interior de São Paulo, e portanto mirandopolense. 
Tenho dois filhos: 
Ana Cristina Yurassek e Jarbas Yurassek Junior. 
Sou avó de quatro netos (Luciano, Ana Eliza,  João Luiz e  Pedro), sou viúva e resido em Campo Mourão.
COMO SE DEFINE? Sou um ser humano com qualidades e defeitos, mas procuro ser sempre autêntica.

QUE LEGADOS GOSTARIA DE DEIXAR PARA OS OUTROS? Gostaria de ser lembrada como uma boa mãe, boa esposa, amiga dos amigos, companheira, em suma, uma pessoa que sempre tem os braços abertos a todos, pois tudo que fiz e faço é com amor e, acima de tudo, na crença de um Deus onipotente e onipresente. 
ONDE FOI SUA INFÂNCIA? Nos arredores de Mirandópolis. Meu pai era sitiante, então até aos oito anos usufrui de uma vida maravilhosa, correndo e brincando nos campos, andando a cavalo, pescando, nadando e colhendo frutos das árvores que a natureza oferecia.

NOTA DO BLOG: acima fotos antigas e atuais da cidade de Mirandópolis, na região de Araçatuba e distante pouco mais de 500 km da Capital São Paulo. 
A origem de Mirandópolis está associada ao antigo povoado de São João da Saudade, cuja formação data de 1934, época em que a variante Araçatuba–Jupiá da Estrada de Ferro Noroeste do Brasil chegou a Valparaíso. Suas primeiras casas foram construídas por Manuel Alves Ataíde, Raul da Cunha Bueno, Joaquim Domingues de Souza e outros, no espigão divisor dos rios Feio e Tietê, próximo aos trilhos do trem.
Graças ao trabalho de seus habitantes, o povoado se desenvolveu, tornando-se distrito do município de Valparaíso em 22 de março de 1937, com o nome de Comandante Arbues. Mirandópolis teve grande influência da colônia japonesa.

O nome - Sua denominação atual, em homenagem ao senador Rodolfo da Rocha Miranda, foi adotada em 30 de novembro de 1944, quando adquiriu autonomia política. A cidade foi fundada em 24 de junho de 1938 e quem nasceem Mirandópolis, como a homenageada Cleuza Yurassek é "mirandopolense".

ONDE ESTUDOU E QUE CURSOS FEZ? Frequentei o primeiro ano na escolinha da fazenda, era “seriada”. Mudamos de casa para um patrimônio e, então, frequentei o Grupo Escolar de Amandaba até o 4º ano. Entretanto, não era comum mulher estudar naquela época, principalmente com pai autoritário. Então tive que parar. Não me acomodei, fui aprender corte e costura, sempre com o bom costume da leitura de bons livros, além, obviamente, dos afazeres de casa. Com 14 anos já era estilista na minha cidade. Aos 17 anos casei e vim para o Paraná morar em São Vicente, distrito de Araruna, a convite de Augusto Tezelli (pai de Tauillo), pois meu marido, que era também da minha cidade, já morava neste distrito há alguns anos.  Em 1970 inaugurou, na escola municipal, o curso “Ginasial Cenecista”, de 5ª a 8ª série. Frequentei essa escola até a 7º série e em 1973, mudamos para Campo Mourão.


No Colégio Estadual (foto) fiz a 8ª série. Concluí o ginásio no ano seguinte e comecei Supletivo no Colégio 10 de Outubro. Terminei no primeiro semestre em 1975 e comecei o curso de Química na UEM (Universidade Estadual de Maringá). Embora gostasse muito do curso, não conclui, apenas terminei o primeiro semestre, devido as dificuldades de transporte, fazeres de casa e preocupação com os filhos.
Na Facilcam (que depois virou Fecilcam) cursei Estudos Sociais, Pedagogia e uma especialização em Filosofia. Em 1986, fiz o curso de História em Presidente Prudente. Fiz mestrado na Unibero-SP e também, uma especialização em História na UEM.

SUA TRAJETÓRIA PROFISSIONAL? Paralelo aos estudos, comecei minha carreira de docente na qual permaneço até hoje. O primeiro trabalho foi professora primária, depois passei a lecionar História e Geografia, de 5º a 8º série no Instituto Santa Cruz de 1976 a 1986. 
Trabalhei como professora praticamente em todos os colégios estaduais do município. Como era contratada pele regime de trabalho da CLT, cada ano estava em uma escola diferente. Encerrei a carreira no quadro próprio do magistério estadual, no Colégio Marechal Rondon, em 2015.   

Em 1987 fui convidada para trabalhar no Integrado como Pedagoga no cargo de Orientadora Educacional e, também, também assumi aulas de História no Ensino Médio e Cursinho. Em setembro de 1988, assumi o cargo de Diretora Geral do Grupo Integrado e permaneci até 2006.
Participei ativamente do processo de criação do CIES-Centro Integrado de Ensino Superior, e dos cursos de graduação e também como docente, que devido a minha formação lecionei praticamente em todos os cursos.
Hoje tenho o cargo de Ouvidora e professora no curso de Pedagogia. 
O QUE MAIS GOSTA DE FAZER NO ÂMBITO PROFISSIONAL? Gosto de ensinar, pois me possibilita por meio dos contatos com as pessoas e os acadêmicos a aprender. É muito prazeroso contribuir com o conhecimento das pessoas!
O QUE FAZ HOJE? Sou docente no curso de Pedagogia, Ouvidora do Integrado e avó em tempo integral.
DESDE QUANDO É APAIXONADA PELA VIDA E POR SER PROFESSORA? Sempre fui apaixonada pela vida, mesmo pelas peças que ela nos prega. Acredito que os “culpados” são: minha mãe, muito sábia; meu pai firme, sempre muito honesto e bravo; e minha irmã, carinhosa! Os amigos e colegas de trabalho, companheiros e incentivadores; além dos autores da literatura que eu gosto e das andanças pela vida, onde encontramos pessoas inspiradoras.
O QUE LEVA A GOSTAR DA EDUCAÇÃO? Os resultados! Uns bons e outros nem tanto, mas todos importantes pelas lições e por acreditar que a educação pode mudar a trajetória das pessoas e do próprio ser humano.


QUAIS SERIAM SEUS PROJETOS CASO FOSSE MINISTRA DA EDUCAÇÃO?Muito difícil responder isso! O desafio é muito grande! Creio que para melhorar a educação não bastam apenas projetos educacionais. Precisamos de uma análise profunda e pormenorizada da situação econômica, social e política do momento em que vivemos para, então, poder apresentar os primeiros rascunhos sobre as principais deficiências do sistema educacional. Muitos fatores estão envolvidos: o nível cultural, a regionalidade, a extensão territorial etc., exigiria de todos nós um longo tempo e muitos adeptos com a mesma vocação e vontade. Assim, talvez, conseguiremos mudar o Sistema Educacional do Brasil. 
COMO É FAZER PARTE DO INTEGRADO? Comecei exatamente no dia 8 de fevereiro de 1987, portanto há 33 anos. Minhas experiências nessa Instituição? Imagina, demos os primeiros passos, a vi crescer e se tornar a gigante que é hoje. 
São 33 anos de muito trabalho, muita experiência e muito aprendizado. Essa é uma história que dá um livro, aliás, minhas memórias sobre a trajetória do Integrado já estão registradas.  
Em outubro de 1986, o Colégio Afirmativo foi adquirido pelo Grupo Educacional Integrado que tinha como objetivo geral trazer uma educação inovadora para ampo Mourão. Isso me chamou a atenção: oferecer uma educação como nos grandes centros para que nossos jovens não precisassem sair da cidade para fazer o Ensino Médio fora de Campo Mourão, era algo muito atrativo. Confesso que sempre me interessei (e interessa) por uma educação inovadora, ousada, uma educação que quebre paradigmas!  
O Integrado abriu concurso para contratação de novos professores, mas naquele momento não me inscrevi. Eu já estava com bastantes aulas. Uma amiga, que foi contratada para coordenar o seguimento de Educação Infantil à 4º série, me convidou para o cargo de Orientadora Educacional no mesmo seguimento que atuava. Como ainda não tinha exercido a função de Pedagoga, minha segunda formação, tinha agora uma oportunidade. Dessa forma, aceitei e comecei a trabalhar.
Apresentei desde logo uma proposta de orientação para 5º e 6º série, assumi de fazê-la em sala de aula. Em maio um professor de história que vinha de Curitiba, teve um problema de saúde e renunciou suas aulas. O então Diretor me convidou para assumir as aulas da 8º série, Ensino Médio e Cursinho provisoriamente. Fiquei nesta função por mais de dois anos.
Naquele momento de implantação do Integrado, era necessário trabalharmos muito e aprender muito para implantar uma escola inovadora.
Muitas atividades: filosofia e Computação para crianças; laboratório de redação; laboratório da língua inglesa; de física/química; aulas no período da tarde; contatos com todas as grandes Universidades do Brasil para informar aos alunos diariamente sobre vestibulares etc.
Os simulados e provas eram realizados aos sábados para impor um ritmo de estudos aos alunos do Ensino Médio e Cursinho. Os encontros de atualização profissional eram constantes. Tudo novo, mas muito prazeroso!
Em meados de setembro 1987, o Presidente do Conselho Administrativo do Integrado, José Aroldo Gallassini - na foto, em uma das reuniões da instituição- ofereceu-me o cargo na direção da instituição, porém tinha pouca ou quase nenhuma experiência em administração, achei melhor não aceitar, e indiquei o professor Fernando Cordeiro, que o considerava apto para o cargo. Assim aconteceu. O tempo seguia com uma dinâmica intensa. No ano seguinte, em setembro o presidente do Conselho ofereceu-me novamente o cargo de direção, que aceitei.
Foi um desafio enorme, mas consegui organizar uma equipe pedagógica e administrativa valiosa. Sempre tive muito apoio dos mantenedores sempre presentes, me orientando e dessa forma passei 18 anos na Direção Geral do Colégio Integrado. 
Muitas conquistas!
Em 1988 tínhamos aproximadamente 400 alunos no diurno e no supletivo noturno mais ou menos a mesma quantia. Com a implantação do Ensino Supletivo no Estado, aos poucos foi cessando o supletivo no Integrado. Quando deixei a direção tínhamos em torno de 750 alunos somente do diurno.

Fizemos muitos projetos sociais. Como, por exemplo, as Festas Juninas em prol da APAE, festas essas que fizeram muito sucesso e que até hoje ainda se repete. Muitos alunos por ali passaram e hoje encontro muitos deles levando ou buscando seus filhos no Integrado. 

Paralelo à direção, trabalhei afincadamente, no projeto de criação dos cursos de graduação. Fizemos uma pesquisa em Campo Mourão e região para saber quais os cursos que melhor atenderiam a população em termos de curso Superior. Começamos elaborando a minuta da mantenedora,
o CIES, em seguida os projetos dos cursos que foram protocolados no MEC. 
Enquanto esperávamos os resultados, preparávamos a estrutura, porque tínhamos certeza que os projetos seriam aprovados. Falando assim, parece tudo tão fácil e simples, mas a “segunda semente” havia sido lançada, porque a primeira que era o Colégio já estava se solidificando. 

Saiu então a primeira aprovação, o Curso de Medicina Veterinária, comissão do MEC "in loco; segunda aprovação Curso de Administração, nova comissão do MEC e assim foi acontecendo com os demais cursos. Bancas de contratação de professores; aulas inaugurais; a cada ano mais professores; aumento da estrutura e da biblioteca; mais salas de aula; melhorias na infraestrutura etc. Passa o tempo, outorgas de grau; celebração ecumênica; missas de formatura etc; Não contabilizei quantas formaturas organizei e participei! Mas, sei que são muitas.

Em todos os acontecimentos/conquistas ocorridos no Integrado estive sempre presente. A aquisição do terreno do Câmpus, a construção dos primeiros blocos. Muitos alunos passaram por minhas mãos, realizei muitas bancas para contratação de docentes. Muito trabalho, mas também inúmeras confraternizações, muitos churrascos com alunos, muitas amizades duradouras.

QUANTOS ALUNOS? Muitos, afinal são 33 anos de magistério, não contabilizei.

MOMENTOS POSITIVOS? Penso que momentos positivos se sucedem a cada vez que amanhece e vejo novo dia começar, nova oportunidade, cada criação, cada trabalho, cada projeto começado e terminando, no encontro com um filho, com um neto, com os amigos, a cada encontro com o os alunos, parentes. Como estamos de passagem nesta vida, só precisamos semear amor.
COMO É A SUA ROTINA? Minha vida é bastante agitada, divido o meu tempo entre o trabalho na Ouvidoria do Integrado, aulas presenciais e EAD, com os afazeres de casa. Gosto de reunir amigos em minha casa para um café da tarde, para uma boa prosa e cantoria. E reservo um tempinho para pintar e escrever.

O QUE MAIS TE MOTIVA NO TRABALHO DA EDUCAÇÃO?   São os desafios de cada dia, a necessidade de inovar sempre e colaborar com o crescimento cultural dos alunos.
O QUE MUDOU NA EDUCAÇÃO COM O ADVENTO DA TECNOLOGIA, COM INTERNET E  CELULARES DE ÚLTIMA GERAÇÃO? A tecnologia está cada vez mais presente nas relações e no dia a dia dos brasileiros. Essa nova realidade é um desafio para as escolas com um modelo tradicional. As novas gerações estão cada vez mais atualizadas. Atualmente as crianças já nascem entre computadores, celulares, jogos e tecnologias em geral.
Os alunos estão acostumados a realizar diversas tarefas ao mesmo tempo.  A rapidez e facilidade que os jovens lidam com os artigos tecnológicos é muito maior do que seus pais e professores. É preciso entrar de cabeça e inovar urgentemente, é um caminho sem volta.
Vimos agora com a pandemia, as instituições de ensino se reinventando no uso da tecnologia para atender os estudantes. A transformação digital no Brasil pode conduzir à democratização da educação e nivelar o conhecimento dos estudantes das diversas realidades.

QUAIS SÃO OS DESAFIOS DA EDUCAÇÃO? Quando falo em educação meu grande inspirador é Rubem Alves: pedagogo, poeta, filósofo, teólogo e psicanalista. Para ele, o grande desafio e objetivo da educação é criar a alegria de pensar. Concordo quando Rubem Alves diz: “Estou pensando há um tempo em propor um novo tipo de professor: é um professor que não ensina nada. O objetivo da educação não é ensinar coisas, porque as coisas já estão na internet, estão nos livros e estão por todos os lugares. O professor deve ensinar a pensar, criar na criança essa curiosidade. A gente precisa ter uma educação ligada com a vida. Porque é para isso que a gente aprende, para poder viver melhor, para ter mais prazer, para ter mais tempo, para não se arriscar”. Hoje, em tempo de pandemia, vejo o quanto é necessário aprender a pensar e produzir, ser autodidata, não reproduzir, tanto para os pais, como para os educadores e alunos.

QUAL SEU ESPORTE PREFERIDO? Como boa brasileira o futebol é o meu preferido, mas gosto de outros esportes coletivos e individuais, principalmente se o Brasil estiver nas competições.

TIME DO CORAÇÃO? ÍDOLO? Meu time de coração é o Palmeiras – aprendi a gostar com meus familiares, todos palmeirenses.
Sempre tive uma preferência pela posição de goleiro, inclusive meu pai e o meu neto João Luiz, o “Macarrão” foram excelentes goleiros (risos)
Mas, com ídolo do esporte, vou citar aqui o Leão e o Marcos e, também, o grande Pelé. Tenho admiração por todos que com disciplina e dedicação se tornam exemplos dentro do esporte.

NOTA DO BLOG - Acima pela ordem, o Melhor Palmeiras de todos os tempos, a segunda Academia bicampeã Paulista e Brasileiro nos anos de 1972/73, imagens de Pelé, o melhor de todos e os goleiros Leão e Marcos.
QUAL O MELHOR TIME QUE JÁ VIU JOGAR? O melhor time que já vi jogar foi o time do meu neto João Maiolli, o  “Macarrão”, nos Jogos Escolares e Municipais.


QUAL PROJETO AINDA GOSTARIA DE REALIZAR? Editar meu livro de poemas.
QUAL VIAGEM GOSTARIA DE FAZER E PAÍS A CONHECER? Não penso muito em viajar, mais gostaria de conhecer o Norte e Nordeste do Brasil e quem sabe a Europa.

NOTA DO BLOG -  Uma sugestão: a maravilhosa praia no Farol da Barra em Salvador.
QUAL DECISÃO MARCOU SUA HISTÓRIA E SUA VIDA? Foi quando decidi retomar os estudos.
CONQUISTAS DESTAQUES NA SUA HISTÓRIA? Ter constituído uma família e ser professora. 
SE PUDESSE VOLTAR NO TEMPO, O QUE JAMAIS TERIA FEITO? Pensei bastante sobre isso e conclui que não me arrependo do que fiz, sempre procurei ser profissional, talvez ter sido melhor como pessoa e seguir melhor as recomendações do maior e melhor Homem que o mundo já conheceu, Jesus Cristo.
TRÊS PERSONALIDADES EM CAMPO MOURÃO? Não vou citar para não cometer injustiça.
MELHOR TURMA COM QUEM CONVIVEU?  Todas as turmas tiveram um significado impar na minha carreira, portanto, todas importantes.
QUEM É PROFESSORA EXEMPLO? Meus professores do primário, todos marcaram no processo da minha formação na minha infância, guardo até hoje suas fisionomias e o carinho que recebi de cada um.
Giodarna NOTA DO BLOG: “Professora linda! Obrigada por nos cativar a cada dia mais. Tenho orgulho de dizer que ao longo desse curso também fui aluna da professora Cleuza. Uma das melhores pessoas que já conheci.”- Aluna Giovana Bottega, na imagem acima ao lado da professora Cleuza. 

O CORONAVíRUS MUDOU SUA VIDA? Nossa que lição! Aprendi a ficar em casa (risos). Reaprender a conviver com coisas simples e dar maior valor a vida. Tudo muda. Nada é para sempre. Mudar para melhor? Só o tempo dirá!
O MOMENTO ATUAL DA SUA VIDA É? .Sinto-me sempre pronta a inovar e fazer novos projetos. Sonho com meus netos se projetando na vida com ética e dignidade e ao mesmo tempo vendo-os se transformando em pessoas de bem e bons profissionais. Vivo o presente e sou grata a Deus pela minha vida e da minha família. 
JOGO RÁPIDO  
ÉTICA É? Caráter!
MÚSICA? Música boa é algo que nos enleva, nos alegra, nos inspira, nos transporta.
AUTOR?  Rubem Alves e Clarice Lispector.
LIVRO?  “Médico de homem e de almas”, de Taylor Caldwell.
CAMPO MOURÃO NA SUA VIDA? Minha casa, espaço de convivência. Nesse lugar, tive oportunidade de estudar e de trabalhar e conhecer muitas pessoas. Aqui fiz muitos amigos e na Catedral São José, sou ministra extraordinária da Eucaristia, função que exerço com o maior carinho e respeito.  

FAMÍLIA É?  Fundamental na vida das pessoas.

RELIGIÃO? Católica Apostólica Romana.

UM "GOLAÇO" NA SUA VIDA? Quando nasceram meus dois filhos e meus quatro netos.

UMA ESPERANÇA... Em um mundo melhor, onde impere a paz, a justiça e o amor. 
UM SONHO? Um Brasil com políticos mais éticos, sem politicagem rasteira, sem corrupção, sem desemprego, sem racismo, sem analfabetismo, com justiça plena e um Brasil próspero.
SAUDADES DE QUEM E DO QUÊ? Da minha infância, dos meus pais e irmãos e da família no alpendre a conversar.
SER CONVIDADA PARA ESTA HOMENAGEM NA ENTREVISTA DE DOMINGO? Sensacional! Adorei e obrigada pela lembrança.
RECADO AOS LEITORES. Não desistam de seus sonhos e sejam perseverantes, profissionais, honestos e faça tudo com muito amor.
QUAL PERGUNTA NÃO FOI FEITA QUE GOSTARIA DE TER RESPONDIDO? Todas as respostas às respectivas perguntas retratam um pouco minha trajetória de vida. Obrigada.

2 comentários:

  1. O que falar de Cleuza e para a Cleuza: mulher incrível e amiga extraordinária. Alguém para se espelhar.

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  2. Aqui não se trata de comentário, e sim de expressar a grandeza incomensurável da Cleuza, sua atuação, retidão absoluta da sua vida e seriedade aos princípios éticos e morais; não existe adjetivo à altura de dimensioná-los. Parabéns e admiração por todas as gigantescas realizações e que Deus continue a derramar-lhe todas as suas bênçãos

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