O futebol
paranaense tem história e muitas. Times nasceram e morreram, outros continuam
lutando ano sim e outro também.
Mas para
quem viveu ou vive a história e o mundo do futebol lamenta por exemplo o fim do
futebol profissional e dos estádios em muitas cidades.
Uma delas é
Bandeirantes, no Norte pioneiro, vizinha de Cambará onde muitas décadas esteve
o Matsubara e de Cornélio Procópio, que ainda mantém viva a chama com o PSTC,
após 9 de Julho e Comercial.
O estádio
da Vila Maria na saída para Andirá e Cambará foi a leilão e acabou e está
desaparecendo. Estive há muitos naquele estádio e no sábado 1 de setembro vi
novamente aquele gigante de concreto armado fechado e praticamente dando lugar
a um novo empreendimento. Algumas fotos foram feitas para o registro deste
momento.
O União Bandeirante Futebol Clube nasceu em novembro
de 1964, fruto dos times Bandeirante
Esporte Clube e União Futebol Clube. O
estádio tinha capacidade para 8.000 pessoas (O
nosso Roberto Brzezinki em Campo Mourão cabe no máximo 5.000 pessoas) e até 2006 foi a casa do União de Bandeirantes. Foi construído
em 1964 pelos irmãos Serafim e Paulo Antônio Meneghel e seu nome presta homenagem
ao patriarca da família, Luiz Meneghel.
Na sua história
tem a revelação de grandes
jogadores como Nilton De Sordi, a dupla fantástica de
goleadores Paquito e Tião Abatiá e da inesquecível partida em 1972, entre União
x Santos, com recorde de público, e vários vices-campeonatos, além dos folclóricos episódios das incencibilidades jogando na Vila Maria..
O fim do
União e do estádio aconteceu em 2006, quando a família arrendou o local para
clubes amadores e shows, antecedendo a junho de 2015 quando o imóvel foi
leiloado para pagamento de dívidas trabalhistas de funcionários do União Bandeirante.
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