Convidando
a um exame de consciência, para entender se crescemos com o fermento bom ou o
ruim, o Papa pergunta: “Com que espírito fazemos as coisas? Com que espírito
rezamos? Com que espírito me dirijo aos outros? Com o espírito que constrói? Ou
com o espírito que se transforma em ar? O importante – conclui o Papa – é não nos enganarmos, não nos mentirmos, mas dizer a
verdade”:O Papa Francisco presidiu a missa na Capela Santa Marta, no Vaticano,
na manhã de sexta-feira (14/10).
Em sua homilia, abordando o Evangelho
do dia, ele lembrou que Jesus convida a proteger-se do “fermento dos fariseus”.
Francisco observou que “existe um
fermento bom e um fermento ruim. O que faz crescer o Reino de Deus e o que faz
somente a aparência do Reino de Deus.
O fermento – afirma – faz sempre
crescer; quando é bom, se torna um bom pão, substancioso, consistente... uma
boa massa, porque cresce bem. Já o fermento ruim não faz crescer bem”.
Hipocrisia - “É uma divisão interna, a hipocrisia.
É quando se diz uma coisa e se faz outra. É uma espécie de esquizofrenia
espiritual. O hipócrita é um simulador: parece bom, gentil, mas tem um facão
dentro de si! É como Herodes: com quanta cortesia havia recebido os Reis Magos!
E depois, no momento de se despedir, diz: ‘Vão, mas voltem, e me digam aonde
está o menino, para que eu vá adorá-lo’. Para matá-lo! O hipócrita tem duas
caras! Jesus, falando destes doutores da lei, diz: ‘Estes dizem e não fazem’:
uma outra forma de hipocrisia; um nominalismo existencial: quando acreditam
que, dizendo as coisas, se faz tudo, mas não. As coisas devem ser feitas e não
só ditas. E o hipócrita é um nominalista; acha que falando, se faz tudo. O
hipócrita é também incapaz de se auto acusar. Nunca vê uma mancha em si mesmo;
acusa os outros. Pensemos no cisco e na trave... e assim podemos descrever este
fermento, que é a hipocrisia”. Fonte Rádio Vaticano.
Nenhum comentário:
Postar um comentário