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Segundo ele, é hora de reagir, a três tipos de bulling.
a) Bulling dos colegas. Um jovem tem receio de dizer que quer ser padre porque leva logo uma vaia, ganha apelidos, é vítima de gozações e até humilhação. Lembremos que toda vocação passa por provações. É preciso remar contra a corrente. Diante deste fato, o vocacionado precisa selecionar suas amizades, participar do grupo de jovens, procurar orientação vocacional. Quantos vocacionados encontram apoio, estimulo e ajuda de tantas pessoas que são verdadeiros anjos vocacionais.
b) Bulling dos familiares. Muitos vocacionados evitam falar de vocação em casa porque pais, irmãos, parentes são os primeiros a desanimá-los com uma série de impedimentos, dificuldades, gozações. Quantos sacerdotes, religiosos e santos enfrentaram clima negativo da família para defender e confirmar sua vocação. É preciso tomar a cruz. A cruz do bulling é uma das mais perversas porque julga, projeta conceitos falsos, usa as armas destrutivas da crítica, da humilhação, da mentira. Só com muita oração, muita leitura orante, boas amizades e orientação de pessoas competentes e o bom testemunho dos sacerdotes se vence estes desafios.
c) Bulling da sociedade. Fazem-se mil caricaturas do padre. Eis algumas: grosseiro, tradicionalista, moderninho, homoafetivo, dependente da mãe, liberal, etc.. Em nossas casas e nas rodinhas dos bares, churrascos, almoços, um dos assuntos mais comentados é depreciar a Igreja e falar mal dos padres. Nós todos precisamos ser mais corajosos, otimistas, motivadores das vocações. Chega de tanta omissão e negativismo Jesus merece ser propagado, amado, conhecido e seguido.
Dom Orlando Brandes, arcebispo metropolitano de Londrina. Do site da arquidiocese de Londrina
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