"Ao benzer-se, volta para si a palma da mão direita com todos os dedos juntos e estendidos, faz o sinal da cruz da fronte ao peito do ombro esquerdo ao direito. Quando abençoa os outros ou benze outras coisas volta o dedo mínimo para aquilo que abençoa e ao abençoar estende a mão direita mantendo os dedos juntos e unidos."
Mas, nem sempre foi assim. É evidente a legislação atual deve ser seguida, principalmente quando a matéria é litúrgica, contudo, não se pode negar que existem outras práticas devocionais por influência de outros ritos. É por isso que é necessário ir às origens do tema.
Existe uma grande probabilidade de que o sinal da cruz seja de origem apostólica. São Basílio de Cesareia diz no seu tratado sobre o Espírito Santo que existem várias tradições que foram recebidas dos apóstolos que não estão escritas nas Sagradas Escrituras. E diz mais: "para relembrar o que vem primeiro e e mais comum, quem ensinou por escrito a assinalar com o sinal da cruz aqueles que esperam em Nosso Senhor Jesus Cristo?" ou seja, o sinal da cruz, no século IV, já era tido como de origem apostólica.
O primeiro sinal claro da prática devocional do sinal da cruz está no escrito De corona militis, de Tertuliano, diz:
Em cada caminhada e movimento, em cada entrada e saída, no vestir, no calçar, no banho, no estar à mesa, no acender as luzes, no deitar, no sentar, no lidar com qualquer ocupação, marcamos a testa com o sinal [da cruz]."
Fazer o sinal da cruz com devoção não é um ato supersticioso, mas uma verdadeira entrega da própria vida à cruz salvadora de Cristo.
Ez 9,4 "O Senhor falou com ele: 'Percorre a cidade de Jerusalém e marca com uma cruz a testa dos indivíduos que estiverem se lamentando e gemendo por causa das abominações que se fazem no meio dela'". Do site do padre Paulo Ricardo.
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