No próximo dia 24 de agosto, Adriana Carranca, jornalista de O Estado de S. Paulo e colaboradora da revista norte-americana Foreign Policy, vai ministrar oficina sobre a construção da grande reportagem, evento realizado por IMPRENSA.
A jornalista acredita que, para começar uma grande reportagem, é necessário ter “uma boa pauta, uma boa história para contar, uma sacada e um olhar diferente, uma informação muito importante, uma desconfiança como jornalista de que há alguma coisa por trás de uma história. Você segue aquele fio e depois chega a algo maior”.
Para Adriana, o elemento básico de uma grande reportagem é "partir dessa curiosidade de todo jornalista e conseguir uma informação importante, ou ter um outro olhar de uma questão já explorada. Eu sempre falo que os escritores de ficção sofrem da falta de inspiração, já os jornalistas sofrem de má apuração”, diz.
A jornalista ainda diz que a internet facilitou a construção de uma boa matéira, pois “o acesso à informação é maior e tem mais espaço para uma grande reportagem”.
“A reportagem tem a mesma importância, independentemente do veículo no qual está publicada. Se a reportagem for importante, relevante, bem escrita e apurada, você vai conseguir ter visibilidade em qualquer veículo”, afirma.
Adriana ainda diz que, em uma época em que a informação chega de uma maneira cada vez mais rápida, é importante que os jornalistas estejam dispostos a apurar quais informações podem vir a ser uma notícia importante para o público. “Às vezes, o leitor fica refém dessa quantidade imensa de informação e é bom que tenha alguém para destacar o que é relevante. Então, as grandes reportagens têm a função de lançar luz sobre as informações mais importantes para o leitor”, conclui. Fonte: Portal Imprensa.
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