4 de nov. de 2012

SOLENIDADE DE Todos os Santos


As Leituras deste domingo revelam o projeto de Deus a respeito do homem: torná-lo participante da sua Santidade.
A segunda leitura recorda que a Vida divina, que se manifestará no final da vida, já está presente em nós desde agora. Desde o nosso baptismo, somos chamados filhos de Deus e o nosso futuro tem a marca da eternidade. Este segundo texto é reforça esta mensagem de esperança. Ela responde às nossas interrogações sobre o destino dos defuntos. Que vieram a ser? Como sabê-lo, pois desapareceram dos nossos olhos? E nós próprios, que viremos a ser?
A resposta é uma dedução absolutamente lógica: se Deus, no seu imenso amor, faz de nós seus filhos, não nos pode abandonar. Ora, em Jesus, vemos já qual o futuro a nos conduz a pertença à família divina: seremos semelhantes a Ele.
A Solenidade de Todos os Santos abre-nos assim o espírito e o coração às consequências da Ressurreição. O que se passou em Jesus realizou-se também nos seus bem amados, os nossos antepassados na fé, e diz-nos igualmente respeito: sob as folhas mortas, sob a pedra do túmulo, a vida continua, misteriosa, para se revelar no Grande Dia, quando chegar o fim dos tempos. Para Jesus, foi o terceiro dia; para os seus amigos, isso será mais tarde.
OBS: a imagem deste post é do altar preparado na celebração de sábado a noite no Santuário Nossa Senhora Aparecida, em Campo Mourão, presidida pelo padre Apolinário.

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