11 de mai. de 2012

COLUNA DA FONOAUDIÓLOGA CAMILA ZAZULA: Disfagia – Parte III


O local em que o paciente com disfagia orofaríngea fará suas refeições deverá ser um local tranqüilo. Mantenha desligado a televisão, rádios ou qualquer outro aparelho que possa distrair o paciente. É importante que o paciente tenha sua atenção voltada para a alimentação, porém isso não impede que outros membros da família façam suas refeições juntamente com o paciente e isso deve acontecer quando possível.
O paciente não deve ser apressado durante as suas refeições. O tempo de uma refeição principal (café da manhã, almoço e jantar) poderá durar no máximo 30 minutos. Se o paciente estiver levando tempo demais para se alimentar, ele pode estar gastando mais energia para se alimentar do que está ganhando com o alimento.
Para ajudar que o paciente disfágico tenha mais motivação ao se alimentar, facilitando o controle oral do bolo alimentar, a comida deve ser apresentada de forma prazerosa. Abuse de cores, sabores e cheiros, mas sem deixar de lado as preferências do paciente e as consistências alimentares estabelecidas pelos profissionais.
È importante que durante as refeições, e cerca de 20 minutos após esta, o paciente permaneça sentado, com o tronco ereto e a cabeça erguida. Uma posição correta durante a alimentação dificulta a entrada dos alimentos nos pulmões, deixando a alimentação mais segura.
De acordo com as dificuldades de cada paciente, após avaliação, as consistências que poderão ser usadas na alimentação serão estabelecidas pelo profissional Fonoaudiólogo. Pode ser que somente uma ou duas consistências devam ser evitadas ou, então, que somente uma possa ser utilizada, tudo depende do comprometimento da deglutição de cada indivíduo.
Dúvidas, opiniões, observações: envie seu email para camilazazula@hotmail.com ou me procure na Clínica Betel (44 3017-5577) na Rua Panambi 1966, ou na Clínica Oto – Oftálmica (44 3016-2332), em Campo Mourão - PR.

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