As 240 cooperativas do Paraná devem encerrar 2010 atingindo movimentação econômica de R$ 28 bilhões, um aumento de 12% em relação aos R$ 25 bilhões registrados em 2009. É um novo recorde do setor, que em 2008, tinha obtido a maior receita até então, de R$ 25,8 bilhões. Os números do cooperativismo paranaense foram apresentados pelo presidente do Sistema Ocepar, João Paulo Koslovski, na manhã desta sexta-feira (03/12), durante o Encontro Estadual de Cooperativistas, em Curitiba. Ele destacou a evolução ocorrida nos últimos dez anos. “Nesse período, o cooperativismo mostrou à sociedade paranaense que, através da união, da cooperação e da solidariedade, as pessoas podem transformar as suas vidas, de sua família e da comunidade onde atuam. Os principais indicadores do cooperativismo refletem bem o que afirmamos”, disse.
Crescimento sustentado - Koslovski lembrou que a movimentação econômica das cooperativas do Paraná saltou de R$ 6,49 bilhões, em 2000, para os atuais R$ 28 bilhões. “Esse valor representa cerca de 30% da movimentação econômica das cooperativas brasileiras”, frisou o dirigente. “Nós obtivemos esse resultado numa clara demonstração de que o nosso crescimento está sustentado em ações efetivas, voltadas a ampliar os nossos produtos e serviços, oferecidos pelas cooperativas dos 11 ramos que atuam no Estado”, acrescentou.
Força multiplicadora - Ainda de acordo com ele, nos últimos dez anos, o setor passou de 540 mil para 1,4 milhão de postos de trabalhos gerados, congregando 2,3 milhões de paranaenses. “A força multiplicadora do cooperativismo participa de forma ativa na defesa dos seus 600 mil cooperados que, independente dos ramos em que atuam, promovem e valorizam as pessoas e, sobretudo, defendem os interesses sócio-econômicos dos cooperados”, acrescentou. O presidente da Ocepar ressaltou ainda que nas regiões onde há cooperativas atuando, o IDH – Índice de Desenvolvimento Humano é superior à média dos municípios paranaenses.
Investimento – De 2001 a 2010, as cooperativas do Paraná investiram mais de R$ 8 bilhões, principalmente no processo de infraestrutura e agroindustrialização. Atualmente, 40% do faturamento do setor é oriundo dos produtos processados ou elaborados. “A oferta de produtos com maior valor agregado, a ampliação da nossa atuação no mercado interno e o crescimento no mercado externo possibilitou que tivéssemos uma maior estabilidade e maior segurança em apoiar as ações de trabalho dos nossos cooperados, objeto maior de tudo que fazemos”, disse Koslovski. Cerca de 45 itens ofertados pelas cooperativas paranaenses são comercializados para mais de 90 países.
Ramos – O presidente da Ocepar ressaltou o desempenho alcançado em outros ramos do cooperativismo, como saúde, crédito, educação, entre outros. “Na área de saúde, estamos crescendo e o cooperativismo já responde pelo atendimento de 1,35 milhão paranaenses, com serviços de qualidade e tendo como diferencial o bom trabalho exercido por milhares de profissionais cooperados”, afirmou. Na área de crédito, o setor atingiu mais de R$ 6 bilhões em ativos e aplicações financeiras que superaram R$ 3 bilhões. “As cooperativas de crédito respondem por aproximadamente 17% da concessão de crédito rural no Paraná, propiciando, num futuro próximo, tê-las como uma das principais alavancas no repasse de recursos ao setor produtivo cooperativado”. Em educação, ele destacou a recente conquista da cooperativa Coopermundi, de Dois Vizinhos, considerada a melhor escola do país pelo Prêmio Sesi de Qualidade da Educação 2010, que tem o aval da Unesco. “Esta é uma área que precisamos maior sensibilidade das autoridades, pois temos muito a contribuir”, ressaltou.
Profissionalização – Segundo Koslovski, o trabalho realizado pelo cooperativismo paranaense está alicerçado na profissionalização constante realizada com apoio do Sescoo/PR que, desde 2001 até hoje, possibilitou o treinamento de 900 mil pessoas.
Desafios – O dirigente também falou sobre os desafios que ainda precisam ser vencidos, como a regulamentação de artigos constitucionais relacionados ao cooperativismo, com destaque para o artigo 146, que se refere ao adequado tratamento tributário das cooperativas. “Também é urgente a aprovação da nossa lei cooperativista em tramitação no Congresso Nacional. Falta ainda maior clareza de interpretação pelos órgãos estaduais e federais sobre o ato cooperativo, nos seus mais diferentes ramos de atuação”, ressaltou. Koslovski chamou a atenção para a necessidade do fortalecimento da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop) e da aprovação ainda neste ano do Código Florestal no Congresso Nacional. Defendeu a inserção do cooperativismo como matéria obrigatória no currículo das escolas públicas e a viabilização dos projetos de infraestrutura no valor de R$ 6,5 bilhões, dos quais R$ 4,5 bilhões já estão inseridos no orçamento da União.
Apoio - “Pelo que representam as nossas cooperativas, pela distribuição de renda que promovem e pelo caráter social que trazem no seu funcionamento, gostaríamos de contar com o apoio das autoridades aqui presentes para, juntos, buscarmos as soluções necessárias para estas questões que cerceiam o crescimento do cooperativismo”, disse Koslovski.
Fonte: Assessoria de Imprensa Ocepar
Crescimento sustentado - Koslovski lembrou que a movimentação econômica das cooperativas do Paraná saltou de R$ 6,49 bilhões, em 2000, para os atuais R$ 28 bilhões. “Esse valor representa cerca de 30% da movimentação econômica das cooperativas brasileiras”, frisou o dirigente. “Nós obtivemos esse resultado numa clara demonstração de que o nosso crescimento está sustentado em ações efetivas, voltadas a ampliar os nossos produtos e serviços, oferecidos pelas cooperativas dos 11 ramos que atuam no Estado”, acrescentou.
Força multiplicadora - Ainda de acordo com ele, nos últimos dez anos, o setor passou de 540 mil para 1,4 milhão de postos de trabalhos gerados, congregando 2,3 milhões de paranaenses. “A força multiplicadora do cooperativismo participa de forma ativa na defesa dos seus 600 mil cooperados que, independente dos ramos em que atuam, promovem e valorizam as pessoas e, sobretudo, defendem os interesses sócio-econômicos dos cooperados”, acrescentou. O presidente da Ocepar ressaltou ainda que nas regiões onde há cooperativas atuando, o IDH – Índice de Desenvolvimento Humano é superior à média dos municípios paranaenses.
Investimento – De 2001 a 2010, as cooperativas do Paraná investiram mais de R$ 8 bilhões, principalmente no processo de infraestrutura e agroindustrialização. Atualmente, 40% do faturamento do setor é oriundo dos produtos processados ou elaborados. “A oferta de produtos com maior valor agregado, a ampliação da nossa atuação no mercado interno e o crescimento no mercado externo possibilitou que tivéssemos uma maior estabilidade e maior segurança em apoiar as ações de trabalho dos nossos cooperados, objeto maior de tudo que fazemos”, disse Koslovski. Cerca de 45 itens ofertados pelas cooperativas paranaenses são comercializados para mais de 90 países.
Ramos – O presidente da Ocepar ressaltou o desempenho alcançado em outros ramos do cooperativismo, como saúde, crédito, educação, entre outros. “Na área de saúde, estamos crescendo e o cooperativismo já responde pelo atendimento de 1,35 milhão paranaenses, com serviços de qualidade e tendo como diferencial o bom trabalho exercido por milhares de profissionais cooperados”, afirmou. Na área de crédito, o setor atingiu mais de R$ 6 bilhões em ativos e aplicações financeiras que superaram R$ 3 bilhões. “As cooperativas de crédito respondem por aproximadamente 17% da concessão de crédito rural no Paraná, propiciando, num futuro próximo, tê-las como uma das principais alavancas no repasse de recursos ao setor produtivo cooperativado”. Em educação, ele destacou a recente conquista da cooperativa Coopermundi, de Dois Vizinhos, considerada a melhor escola do país pelo Prêmio Sesi de Qualidade da Educação 2010, que tem o aval da Unesco. “Esta é uma área que precisamos maior sensibilidade das autoridades, pois temos muito a contribuir”, ressaltou.
Profissionalização – Segundo Koslovski, o trabalho realizado pelo cooperativismo paranaense está alicerçado na profissionalização constante realizada com apoio do Sescoo/PR que, desde 2001 até hoje, possibilitou o treinamento de 900 mil pessoas.
Desafios – O dirigente também falou sobre os desafios que ainda precisam ser vencidos, como a regulamentação de artigos constitucionais relacionados ao cooperativismo, com destaque para o artigo 146, que se refere ao adequado tratamento tributário das cooperativas. “Também é urgente a aprovação da nossa lei cooperativista em tramitação no Congresso Nacional. Falta ainda maior clareza de interpretação pelos órgãos estaduais e federais sobre o ato cooperativo, nos seus mais diferentes ramos de atuação”, ressaltou. Koslovski chamou a atenção para a necessidade do fortalecimento da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop) e da aprovação ainda neste ano do Código Florestal no Congresso Nacional. Defendeu a inserção do cooperativismo como matéria obrigatória no currículo das escolas públicas e a viabilização dos projetos de infraestrutura no valor de R$ 6,5 bilhões, dos quais R$ 4,5 bilhões já estão inseridos no orçamento da União.
Apoio - “Pelo que representam as nossas cooperativas, pela distribuição de renda que promovem e pelo caráter social que trazem no seu funcionamento, gostaríamos de contar com o apoio das autoridades aqui presentes para, juntos, buscarmos as soluções necessárias para estas questões que cerceiam o crescimento do cooperativismo”, disse Koslovski.
Fonte: Assessoria de Imprensa Ocepar
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