Oportuno e importante, o artigo assinado por Luciano Nakabashi, que foi publicado em 21 de setembro na Gazeta do Povo, o qual publico para a reflexão dos leitores, nesta época em que tudo pode acontecer, na busca desenfreada pelo poder.
Não podemos escolher Tiriricas como governantes porque são simpáticos e fazem as pessoas rirem. Esse é reflexo do pensamento de curto prazo dos brasileiros e da falta de seriedade com as questões políticas
Estamos próximos de uma data de grande importância para todos nós, brasileiros. No dia 3 de outubro estaremos escolhendo os nossos governantes pelos próximos quatro anos. É claro que não podemos simplesmente indicar quem serão eles e ficar esperando que determinem todo o destino do país. Todos nós temos uma importância na construção desta nação, além do voto a cada dois anos. Adicionalmente, os governantes são um reflexo das pessoas que os colocam lá.
No entanto, os indivíduos que estão no comando político do país têm uma grande importância na construção de uma nação. São eles que irão determinar quanto e como investir em educação, saúde, infraestrutura, programas sociais etc. Também serão fundamentais na escolha das políticas econômicas e sociais voltadas ao comércio exterior, ao estímulo dos setores chaves da economia, à preservação do meio ambiente, à construção de um ambiente mais propício ao desenvolvimento de empresas, à inovação e difusão de tecnologia, à manutenção de um Estado democrático que respeite e garanta os direitos individuais, inclusive contra a violência, ao combate ao tráfico de drogas, entre muitas outras. Ou seja, é um fator de grande relevância que todos os brasileiros reflitam sobre esse momento de modo a escolher candidatos que sejam adequados ao nível de responsabilidade do respectivo cargo, preparados e comprometidos a exercê-los.
No entanto, essa não é nossa realidade. De modo geral, os eleitores não têm um pensamento de longo prazo quando escolhem seus candidatos. O voto não pode ser levado por um retorno imediato. Para mudar o Brasil, de fato, é preciso que o horizonte de tempo do retorno da maior parte das medidas tomadas pelos futuros governantes seja de 10 a 20 anos, no mínimo. Precisamos construir o país pensando, principalmente, na próxima geração.
De fato, muitas pessoas têm poucos recursos e qualquer tipo de ajuda já é um alívio. No entanto, o que adianta ficar sempre nessa situação de dependência do governo para conseguir sobreviver? Se outras medidas tivessem sido tomadas no passado, hoje isso não seria necessário.
Estamos próximos de uma data de grande importância para todos nós, brasileiros. No dia 3 de outubro estaremos escolhendo os nossos governantes pelos próximos quatro anos. É claro que não podemos simplesmente indicar quem serão eles e ficar esperando que determinem todo o destino do país. Todos nós temos uma importância na construção desta nação, além do voto a cada dois anos. Adicionalmente, os governantes são um reflexo das pessoas que os colocam lá.
No entanto, os indivíduos que estão no comando político do país têm uma grande importância na construção de uma nação. São eles que irão determinar quanto e como investir em educação, saúde, infraestrutura, programas sociais etc. Também serão fundamentais na escolha das políticas econômicas e sociais voltadas ao comércio exterior, ao estímulo dos setores chaves da economia, à preservação do meio ambiente, à construção de um ambiente mais propício ao desenvolvimento de empresas, à inovação e difusão de tecnologia, à manutenção de um Estado democrático que respeite e garanta os direitos individuais, inclusive contra a violência, ao combate ao tráfico de drogas, entre muitas outras. Ou seja, é um fator de grande relevância que todos os brasileiros reflitam sobre esse momento de modo a escolher candidatos que sejam adequados ao nível de responsabilidade do respectivo cargo, preparados e comprometidos a exercê-los.
No entanto, essa não é nossa realidade. De modo geral, os eleitores não têm um pensamento de longo prazo quando escolhem seus candidatos. O voto não pode ser levado por um retorno imediato. Para mudar o Brasil, de fato, é preciso que o horizonte de tempo do retorno da maior parte das medidas tomadas pelos futuros governantes seja de 10 a 20 anos, no mínimo. Precisamos construir o país pensando, principalmente, na próxima geração.
De fato, muitas pessoas têm poucos recursos e qualquer tipo de ajuda já é um alívio. No entanto, o que adianta ficar sempre nessa situação de dependência do governo para conseguir sobreviver? Se outras medidas tivessem sido tomadas no passado, hoje isso não seria necessário.
Para resolver o problema da desigualdade de renda no Brasil, o país precisa passar por uma revolução no sistema educacional, como já apontava Carlos Langoni, no início da década de 70. As diferentes esferas do governo precisam elevar o nível e a qualidade dos investimentos, passando por aumentos salariais dos professores das escolas públicas para atrair profissionais mais qualificados, principalmente nos níveis de ensino fundamental e médio.
Qual é a valorização que um professor do ensino público tem hoje no Brasil? Isso reflete o descaso dos diversos governantes e da população brasileira que escolhe os mesmos. Qual é o horizonte de tempo para que investimentos em educação sejam perceptíveis? Esse tempo é o que causa a falta de investimento nessa área e reflete a visão de curto prazo dos brasileiros, de uma forma geral. Ou seja, os candidatos e governantes não priorizam a educação porque ela não traz retorno no curto prazo e, consequentemente, votos.
Não podemos escolher Tiriricas como governantes porque são simpáticos e fazem as pessoas rirem. Esse é outro reflexo do pensamento de curto prazo dos brasileiros e da falta de seriedade com as questões políticas. Precisamos pensar em candidatos que tenham preparo e comprometimento para que o país possa avançar politicamente, socialmente e economicamente. Precisamos pensar no longo prazo para mudar a atual realidade e construir uma nação que seja mais justa e propicie mais oportunidades a todos.
Luciano Nakabashi, doutor em Economia, professor do Departamento de Economia da UFPR, é pesquisador do CNPQ e coordenador do boletim de Economia & Tecnologia. E-mail: luciano.nakabashi@gmail.com
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