O Sacrifício Redentor de Jesus está presente em toda a Sagrada Escritura, ora de forma explicita, ora de forma prefigurada.
Para melhor participarmos desse ato de amor de Deus por nós, não poderíamos nos esquecer que, a Palavra de Deus é uma forma d’Ele se entregar a nós, pois se deixa conhecer por nós.
Da Palavra de Deus é que aprendemos todas as verdades da nossa fé, já que não se ama aquilo que não se conhece. Por isso, na Santa Missa, escutamos atentamente a Palavra proclamada, para que conhecendo mais, amemos mais.
Leituras:
A primeira parte da Liturgia da Palavra é composta de uma leitura – do Antigo Testamento ou do Novo Testamento; seja das epístolas dos Apóstolos ou dos Atos dos Apóstolos.
Nosso coração deve encher-se de alegria e confiança ao ouvirmos a Palavra do Senhor que nos é dirigida, pois “felizes somos nós que conhecemos o que agrada ao Senhor” (Baruc 4,4).
O Senhor na sua infinita misericórdia, revelou aos homens através de seus Profetas e Apóstolos suas instruções divinas, que permitem ao homem prestar culto à Deus de forma digna em culto de Adoração.
O homem por sua natureza não chegaria ao conhecimento do que agrada ao Senhor, pois Ele é infinito e inatingível, e o homem é criatura mortal e limitada. Vendo, pois, essa condição, quis Deus instruir seu povo, e ainda o faz a todo aquele que escuta atentamente a Sua Palavra.
Dentro da Santa Missa recebemos o primeiro alimento, ao ouvirmos a Palavra do Senhor, pois “não só de pão vive o homem, mas de toda a Palavra que sai da boca de Deus” (Mt 4,4).
Para melhor recebermos os frutos desta Palavra que nos é dirigida, é preciso que estejamos com os ouvidos e o coração prontos para acolherem essa Palavra, mas não numa atitude passiva, mas numa prontidão para obedecer ao Senhor. A Palavra entra pelo ouvido, mas só gera vida quando chega ao coração.
Nenhum fiel que esteja distraído, a pensar nas suas coisas ou com a imaginação onde não deve estar, poderá tirar benefícios desta Palavra de Deus “viva e eficaz, e mais aguda que espada de dois gumes, que penetra até a divisão da alma e do espírito, das articulações e da medula” (Heb 4,12).
Para melhor ilustramos a importância da Palavra de Deus na Santa Missa, façamos uma alusão ao livro de Josué, que antes de renovar a aliança com o povo em Siquém, os instruiu, relembrando os grandes feitos do Senhor:
“Atravessastes o Jordão e chegastes a Jericó. Os chefes de Jericó vos atacaram…” (Josué 24,11-13) e também advertindo que o Senhor é um Deus ciumento: “Josué disse ao povo: “vós não podereis servir o Senhor, porque Ele é um Deus santo, um Deus zeloso que não perdoará as vossas rebeliões e os vossos pecados. Se abandonardes o Senhor para servir outros deuses, Ele se voltará contra vós e vos fará mal, e vos consumirá, depois de vos ter feito o bem” (Josué 24, 19-20). E depois de instruído, o povo escolhe, pois, servir o Senhor: “o povo respondeu: “serviremos o Senhor nosso Deus e a Ele obedeceremos” (Josué 24,24) e então Josué selou a aliança com o povo: “Nesse dia Josué selou a aliança com o povo e lhe deu leis e mandamentos em Siquém” (Josué 24,25).
Assim também o Senhor na Santa Missa, antes de selar eterna aliança com os homens no Sangue de seu Filho que se imola no sacrifício do altar, instrui o povo e exorta por meio das leituras, levando-os a conhecer melhor o amor de Deus que chega ao extremo quando entrega o próprio Filho para salvar o mundo: “Deus demonstrou o amor que tem por nós enviando ao mundo seu Filho único, para que vivamos graças a Ele” (1Jo 4,9).
“Por isso é que também nós não cessamos de dar graças a Deus, porque recebestes a Palavra de Deus, que de nós ouvistes, a acolhestes, não como palavra de homens, mas como aquilo que realmente é, como Palavra de Deus, que age eficazmente em vós, os fiéis” (1Tes. 2,13).
Ir. Hariel do Sacrifício Eucarístico, PJC - Fraternitas São Lourenço – São Paulo
Para melhor participarmos desse ato de amor de Deus por nós, não poderíamos nos esquecer que, a Palavra de Deus é uma forma d’Ele se entregar a nós, pois se deixa conhecer por nós.
Da Palavra de Deus é que aprendemos todas as verdades da nossa fé, já que não se ama aquilo que não se conhece. Por isso, na Santa Missa, escutamos atentamente a Palavra proclamada, para que conhecendo mais, amemos mais.
Leituras:
A primeira parte da Liturgia da Palavra é composta de uma leitura – do Antigo Testamento ou do Novo Testamento; seja das epístolas dos Apóstolos ou dos Atos dos Apóstolos.
Nosso coração deve encher-se de alegria e confiança ao ouvirmos a Palavra do Senhor que nos é dirigida, pois “felizes somos nós que conhecemos o que agrada ao Senhor” (Baruc 4,4).
O Senhor na sua infinita misericórdia, revelou aos homens através de seus Profetas e Apóstolos suas instruções divinas, que permitem ao homem prestar culto à Deus de forma digna em culto de Adoração.
O homem por sua natureza não chegaria ao conhecimento do que agrada ao Senhor, pois Ele é infinito e inatingível, e o homem é criatura mortal e limitada. Vendo, pois, essa condição, quis Deus instruir seu povo, e ainda o faz a todo aquele que escuta atentamente a Sua Palavra.
Dentro da Santa Missa recebemos o primeiro alimento, ao ouvirmos a Palavra do Senhor, pois “não só de pão vive o homem, mas de toda a Palavra que sai da boca de Deus” (Mt 4,4).
Para melhor recebermos os frutos desta Palavra que nos é dirigida, é preciso que estejamos com os ouvidos e o coração prontos para acolherem essa Palavra, mas não numa atitude passiva, mas numa prontidão para obedecer ao Senhor. A Palavra entra pelo ouvido, mas só gera vida quando chega ao coração.
Nenhum fiel que esteja distraído, a pensar nas suas coisas ou com a imaginação onde não deve estar, poderá tirar benefícios desta Palavra de Deus “viva e eficaz, e mais aguda que espada de dois gumes, que penetra até a divisão da alma e do espírito, das articulações e da medula” (Heb 4,12).
Para melhor ilustramos a importância da Palavra de Deus na Santa Missa, façamos uma alusão ao livro de Josué, que antes de renovar a aliança com o povo em Siquém, os instruiu, relembrando os grandes feitos do Senhor:
“Atravessastes o Jordão e chegastes a Jericó. Os chefes de Jericó vos atacaram…” (Josué 24,11-13) e também advertindo que o Senhor é um Deus ciumento: “Josué disse ao povo: “vós não podereis servir o Senhor, porque Ele é um Deus santo, um Deus zeloso que não perdoará as vossas rebeliões e os vossos pecados. Se abandonardes o Senhor para servir outros deuses, Ele se voltará contra vós e vos fará mal, e vos consumirá, depois de vos ter feito o bem” (Josué 24, 19-20). E depois de instruído, o povo escolhe, pois, servir o Senhor: “o povo respondeu: “serviremos o Senhor nosso Deus e a Ele obedeceremos” (Josué 24,24) e então Josué selou a aliança com o povo: “Nesse dia Josué selou a aliança com o povo e lhe deu leis e mandamentos em Siquém” (Josué 24,25).
Assim também o Senhor na Santa Missa, antes de selar eterna aliança com os homens no Sangue de seu Filho que se imola no sacrifício do altar, instrui o povo e exorta por meio das leituras, levando-os a conhecer melhor o amor de Deus que chega ao extremo quando entrega o próprio Filho para salvar o mundo: “Deus demonstrou o amor que tem por nós enviando ao mundo seu Filho único, para que vivamos graças a Ele” (1Jo 4,9).
“Por isso é que também nós não cessamos de dar graças a Deus, porque recebestes a Palavra de Deus, que de nós ouvistes, a acolhestes, não como palavra de homens, mas como aquilo que realmente é, como Palavra de Deus, que age eficazmente em vós, os fiéis” (1Tes. 2,13).
Ir. Hariel do Sacrifício Eucarístico, PJC - Fraternitas São Lourenço – São Paulo
Fonte: site www.ocaminho.org.br
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