Olhando as comemorações dos espanhóis, dos uruguaios, lembramos com saudades dos bons tempos em que a seleção “Canarinha” saía unida do Brasil rumo à Copa para defender com garra, força, união às cores nacionais. Hoje os jogadores-celebridades-popstars-expatriados, estão mais preocupados com o jogo de marketing, com a cor das chuteiras, a cabeça de cada um está voltada para o seu próprio umbigo. O coletivo vem depois, quando vem. Interessa, em primeiro lugar, o patrocinador, o anunciante, porque, por maior que seja o salário pago pelos clubes, a maior fonte de renda vem dos anúncios.... Que saudades daquelas seleções que ensinaram ao mundo à arte, a graça, a magia, a alegria, a ginga do futebol brasileiro imortalizado em nossos corações.
Tempos em que torcíamos pelos mocinhos e víamos que os bandidos recebiam sua punição no final da novela, que o Bem sempre vencia o Mal, que não dávamos razão para os malandros “levar vantagem em tudo” como vemos hoje nas novelas, na política, na própria vida... Os autores dizem que retratam a realidade e que hoje as pessoas perderam o sentido ético do certo e do errado, que estão até se torcendo pelos personagens mau caráter, copiando os maus exemplos...
Que saudades dos tempos em que a política era levada a sério. Os desonestos, os que tentavam escapar da justiça não se candidatavam apenas para ter “imunidade parlamentar” e julgamento no Supremo Tribunal Federal com direito a “foro privilegiado”(ou seja: ninguém é punido). Os políticos eram fiéis aos partidos, (como aos times de futebol), conheciam sua filosofia e brigavam pelos ideais partidários sem pensar somente nos seus interesses. Perdida as eleições (ou o campeonato) começavam a preparar-se para as próximas eleições, sem cogitar de mudar de partido e muito menos “vender” ser apoio, voto, passe, projeto de emenda constitucional como fazem agora...
Mesmo devido às mudanças de nomes dos partidos, frutos de nossa história democrática mantinham-se nos da mesma linha ideológica. Que saudades dos velhos guerreiros do PSD, UDN, PDT,MDB... Que saudades dos políticos que não acendiam velas em dois altares, que não fingiam apoio ao seu partido e faziam oposição por trás das cortinas.
Terminada a Copa, o Brasil pode voltar a olhar a sua realidade e encarar de frente os seus problemas com seriedade (e não são poucos...) Aprendemos com as ditaduras que o único regime em que faz sentido viver é a democracia. E ela tem que ser construída sempre, por todos, SEMPRE!
Por favor, deixem o verde-amarelo nas ruas, nas lojas, nas casas e especialmente no CORAÇÃO. Não deixem que a apatia e descompromisso com o Brasil tome conta do nosso coração de brasileiro. Vamos conservar esta paixão pelo verde-amarelo. Somos um povo que acredita, que tem esperança. Temos capacidade de VENCER. Precisamos escolher líderes que conduzam à vitória. Que saibam mostrar ao mundo o que o Brasil é campeão mesmo quando não ganha a copa. Temos outra Copa muito mais importante para jogar com toda a garra e vencer com muito orgulho para o bem de todos.
Será no dia primeiro de outubro quando decidiremos quem vai comandar este país de tantas potencialidades a serem valorizadas, de tantas vitórias a serem conquistadas. Não vamos passar nossa procuração-VOTO para nenhum mensaleiro, sanguessuga, nepotista, corrupto, mentiroso, interesseiro, descompromissado, omisso, vira-casaca que troca de partido de acordo com seus interesses...
Para os políticos, os meios de comunicação, os marqueteiros de plantão essa derrota da seleção foi uma grande perda, mas para o povo brasileiro nem tanto. Voltamos para a realidade e não podem usar a “vitória” no futebol como meio de camuflar as perdas políticas como já aconteceu em 1970. Nenhum político vai entregar prêmio aos nossos “heróis” da bola... Não teremos mais nenhum feriado nacional para paralisar todo o Brasil. Há muito trabalho a ser feito para construir o país!
Maria Joana Titton Calderari – membro da Academia Mourãoense de Letras, graduada Letras UFPR, especialização Filosofia-FECILCAM e Ensino Religioso-PUC- majocalderari@yahoo.com.br
Tempos em que torcíamos pelos mocinhos e víamos que os bandidos recebiam sua punição no final da novela, que o Bem sempre vencia o Mal, que não dávamos razão para os malandros “levar vantagem em tudo” como vemos hoje nas novelas, na política, na própria vida... Os autores dizem que retratam a realidade e que hoje as pessoas perderam o sentido ético do certo e do errado, que estão até se torcendo pelos personagens mau caráter, copiando os maus exemplos...
Que saudades dos tempos em que a política era levada a sério. Os desonestos, os que tentavam escapar da justiça não se candidatavam apenas para ter “imunidade parlamentar” e julgamento no Supremo Tribunal Federal com direito a “foro privilegiado”(ou seja: ninguém é punido). Os políticos eram fiéis aos partidos, (como aos times de futebol), conheciam sua filosofia e brigavam pelos ideais partidários sem pensar somente nos seus interesses. Perdida as eleições (ou o campeonato) começavam a preparar-se para as próximas eleições, sem cogitar de mudar de partido e muito menos “vender” ser apoio, voto, passe, projeto de emenda constitucional como fazem agora...
Mesmo devido às mudanças de nomes dos partidos, frutos de nossa história democrática mantinham-se nos da mesma linha ideológica. Que saudades dos velhos guerreiros do PSD, UDN, PDT,MDB... Que saudades dos políticos que não acendiam velas em dois altares, que não fingiam apoio ao seu partido e faziam oposição por trás das cortinas.
Terminada a Copa, o Brasil pode voltar a olhar a sua realidade e encarar de frente os seus problemas com seriedade (e não são poucos...) Aprendemos com as ditaduras que o único regime em que faz sentido viver é a democracia. E ela tem que ser construída sempre, por todos, SEMPRE!
Por favor, deixem o verde-amarelo nas ruas, nas lojas, nas casas e especialmente no CORAÇÃO. Não deixem que a apatia e descompromisso com o Brasil tome conta do nosso coração de brasileiro. Vamos conservar esta paixão pelo verde-amarelo. Somos um povo que acredita, que tem esperança. Temos capacidade de VENCER. Precisamos escolher líderes que conduzam à vitória. Que saibam mostrar ao mundo o que o Brasil é campeão mesmo quando não ganha a copa. Temos outra Copa muito mais importante para jogar com toda a garra e vencer com muito orgulho para o bem de todos.
Será no dia primeiro de outubro quando decidiremos quem vai comandar este país de tantas potencialidades a serem valorizadas, de tantas vitórias a serem conquistadas. Não vamos passar nossa procuração-VOTO para nenhum mensaleiro, sanguessuga, nepotista, corrupto, mentiroso, interesseiro, descompromissado, omisso, vira-casaca que troca de partido de acordo com seus interesses...
Para os políticos, os meios de comunicação, os marqueteiros de plantão essa derrota da seleção foi uma grande perda, mas para o povo brasileiro nem tanto. Voltamos para a realidade e não podem usar a “vitória” no futebol como meio de camuflar as perdas políticas como já aconteceu em 1970. Nenhum político vai entregar prêmio aos nossos “heróis” da bola... Não teremos mais nenhum feriado nacional para paralisar todo o Brasil. Há muito trabalho a ser feito para construir o país!
Maria Joana Titton Calderari – membro da Academia Mourãoense de Letras, graduada Letras UFPR, especialização Filosofia-FECILCAM e Ensino Religioso-PUC- majocalderari@yahoo.com.br
Nenhum comentário:
Postar um comentário