Após ter tido um ano brilhante, terminando como vice-campeão do Campeonato Paulista da série A2 em 2009, o basquete do Rio Pardo FC vê seus esforços arruinados. A parceria entre o clube e o Departamento de Esportes e Cultura (DEC) terminou e com isso as atividades para cerca de 240 jogadores, das categorias de base e principal, serão interrompidas. Em parceria com o DEC a equipe foi campeã dos Jogos Regionais do ano passado e representou bem São José nos Jogos Abertos do Interior. Quem também se destacou foi a categoria de base, com excelentes campanhas no Campeonato Regional organizado pela Associação de Iracemápolis. Foi da base do Rio Pardo que saiu, por exemplo, o jogador Felipe Taddei, que atualmente defende a equipe adulta do Franca Basquetebol e já que foi convocado para defender a Seleção Brasileira por diversas vezes.
O DEC alega não ter recursos para continuar a parceria.
A situação deixou a comissão técnica do Rio Pardo apreensiva porque sem a renovação do convênio o clube terá de dispensar todos os seus jogadores. -Antes do profissional nós tínhamos cerca de 80 atletas e hoje, contando as equipes de base, temos exatamente 236 jogadores-, comentou o técnico da equipe principal, Emerson Luis de Souza (foto), ex-técnico mourãoense na temporada paranaense de 2008.
Os recursos pleiteados pela equipe, de acordo com o treinador, são para custeio de viagens, taxas de arbitragem e parte da alimentação para alguns jogadores da equipe que são de outras cidades e residem em São José por conta do basquete. -As viagens poderiam ser feitas em ônibus cedidos pela Prefeitura, a alimentação dos jogadores poderia ser feita nas dependências do clube ou em qualquer outro local e o pagamento das taxas é parcelado, mas não chegamos a um consenso com a direção do DEC-, comentou o técnico Emerson.
Sem a parceria com o DEC, o clube diz que não será possível manter nem as equipes da categoria de base do basquete rio-pardense. -O clube sozinho não tem condições de manter as equipes e teremos que dispensar todo mundo. Enquanto o país todo corre para formar atletas visando os Jogos Olímpicos de 2016, infelizmente vejo que São José está acabando com a oportunidade de revelar nossos talentos que poderiam se tornar atletas olímpicos-, completa o treinador.
Fora de grandes competições A notícia sobre o fim da parceria acontece num momento bastante crítico para o Rio Pardo que estava montando sua equipe para disputar o Torneio Novo Milênio, que reúne as maiores equipes do basquete paulista e quando a equipe já tinha vaga garantida no Campeonato Paulista da Série A1.
Segundo o técnico, pelo menos dois jogadores estrangeiros estavam praticamente contratados e outros atletas do basquete brasileiro demonstraram interesse em reforçar e defender a equipe local, que reúne boa estrutura para as competições. -Essa incerteza está fazendo com que a gente tenha que dispensar esses atletas-, completou.
Disputando o Torneio Novo Milênio e a Séria A1 do Campeonato Paulista de Basquete, o Rio Pardo mandaria seus jogos no seu próprio ginásio ou no Tartarugão, atraindo inclusive as atenções da imprensa nacional, já que as partidas são transmitidas por canais esportivos. Além disso, a cidade teria mais uma vez seu nome no cenário do esporte paulista e brasileiro, pois nas competições que o clube deixará de disputar estão Santo André, Jacareí, São Caetano do Sul, São Bernardo do Campo, Barueri, Suzano, Americana, Santos, Piracicaba, Guarujá, Sorocaba, São José do Rio Preto e Presidente Prudente. Dentre estas cidades, são poucos os municípios com o porte de São José a terem uma equipe de basquete, inclusive investindo na formação de novos jogadores.
A questão não agradou também aos torcedores, que estavam apoiando a iniciativa do clube alvinegro em levar a cidade mais uma vez à elite do basquete paulista, na parceria com o DEC, projeto que vinha sendo trabalhado desde o início de 2009.
A parceria esportiva entre o clube e a Prefeitura é algo que se manteve ao longo dos últimos anos, independente das administrações, mas agora está sendo encerrada.
O DEC alega não ter recursos para continuar a parceria.
A situação deixou a comissão técnica do Rio Pardo apreensiva porque sem a renovação do convênio o clube terá de dispensar todos os seus jogadores. -Antes do profissional nós tínhamos cerca de 80 atletas e hoje, contando as equipes de base, temos exatamente 236 jogadores-, comentou o técnico da equipe principal, Emerson Luis de Souza (foto), ex-técnico mourãoense na temporada paranaense de 2008.
Os recursos pleiteados pela equipe, de acordo com o treinador, são para custeio de viagens, taxas de arbitragem e parte da alimentação para alguns jogadores da equipe que são de outras cidades e residem em São José por conta do basquete. -As viagens poderiam ser feitas em ônibus cedidos pela Prefeitura, a alimentação dos jogadores poderia ser feita nas dependências do clube ou em qualquer outro local e o pagamento das taxas é parcelado, mas não chegamos a um consenso com a direção do DEC-, comentou o técnico Emerson.
Sem a parceria com o DEC, o clube diz que não será possível manter nem as equipes da categoria de base do basquete rio-pardense. -O clube sozinho não tem condições de manter as equipes e teremos que dispensar todo mundo. Enquanto o país todo corre para formar atletas visando os Jogos Olímpicos de 2016, infelizmente vejo que São José está acabando com a oportunidade de revelar nossos talentos que poderiam se tornar atletas olímpicos-, completa o treinador.
Fora de grandes competições A notícia sobre o fim da parceria acontece num momento bastante crítico para o Rio Pardo que estava montando sua equipe para disputar o Torneio Novo Milênio, que reúne as maiores equipes do basquete paulista e quando a equipe já tinha vaga garantida no Campeonato Paulista da Série A1.
Segundo o técnico, pelo menos dois jogadores estrangeiros estavam praticamente contratados e outros atletas do basquete brasileiro demonstraram interesse em reforçar e defender a equipe local, que reúne boa estrutura para as competições. -Essa incerteza está fazendo com que a gente tenha que dispensar esses atletas-, completou.
Disputando o Torneio Novo Milênio e a Séria A1 do Campeonato Paulista de Basquete, o Rio Pardo mandaria seus jogos no seu próprio ginásio ou no Tartarugão, atraindo inclusive as atenções da imprensa nacional, já que as partidas são transmitidas por canais esportivos. Além disso, a cidade teria mais uma vez seu nome no cenário do esporte paulista e brasileiro, pois nas competições que o clube deixará de disputar estão Santo André, Jacareí, São Caetano do Sul, São Bernardo do Campo, Barueri, Suzano, Americana, Santos, Piracicaba, Guarujá, Sorocaba, São José do Rio Preto e Presidente Prudente. Dentre estas cidades, são poucos os municípios com o porte de São José a terem uma equipe de basquete, inclusive investindo na formação de novos jogadores.
A questão não agradou também aos torcedores, que estavam apoiando a iniciativa do clube alvinegro em levar a cidade mais uma vez à elite do basquete paulista, na parceria com o DEC, projeto que vinha sendo trabalhado desde o início de 2009.
A parceria esportiva entre o clube e a Prefeitura é algo que se manteve ao longo dos últimos anos, independente das administrações, mas agora está sendo encerrada.
Em entrevista à Rádio Difusora, o presidente do DEC, Marlon Calegari da Silva, disse na semana passada que ainda estava analisando a proposta do clube. -A proposta mudou, não são as mesmas situações do ano anterior e pretendemos resolver isto o mais rápido possível. Estamos aguardando a definição real do orçamento do Departamento para saber se vamos conseguir atender ao pedido, ou se faremos uma nova contra-proposta ao clube-, disse.
A única possibilidade da equipe disputar as competições será conseguindo um grande patrocinador ou aceitando propostas feitas por outras cidades - como o caso de Atibaia, que ofereceu apoio ao clube. As discussões sobre uma possível parceria estão sendo mantidas.
A única possibilidade da equipe disputar as competições será conseguindo um grande patrocinador ou aceitando propostas feitas por outras cidades - como o caso de Atibaia, que ofereceu apoio ao clube. As discussões sobre uma possível parceria estão sendo mantidas.
Ilivaldo,
ResponderExcluirÉ difícil quando uma cidade perde uma modalidade que está indo bem, nós sabemos o quanto foi dificil quando a Adap encerrou suas atividades em CM, temos que aprender com estes fatos, mas acho que é importante dizer que o basquete, o futsal de CM, ou outras modalidades que se destacam são da cidade e nós temos que lutar para se manterem sempre vivas, dando alegria a todos, afinal vivemos nesta terra, e é muito importante para nossa estima e divulgação da nossa cidade.
É uma informação frustrante para o Basquete Brasileiro. Fica essa experiência negativa para o povo mouraoense em contribuir mais e mais com o basquete de nossa cidade...
ResponderExcluirNicola