31 de dez. de 2023

UMA FESTIVA com craques do campo e do microfone para encerrar muito bem 2023





 Tem muitas coisas na vida que não tem preço. Uma delas é a amizade e o futebol reunindo amigos que fizeram parte de nossas vidas ao longo de décadas. 

Com alegria e vibração participei neste último sábado de 2023 de festiva organizada pelo entusiasta Luiz Carlos de Oliveira, o “Luiz da Radar”, irmão dos esportistas Marquinhos, Leonel e Lellis, na associação AJ Rorato em Araruna.

Foi um encontro tradicional reunido craques do mundo do futebol e dos microfones. De um lado estive com Nelson Silva, Roberto Soares, Luiz Cláudio, Denival Pinto e do outro estavam Gerson Turazzi, Casão, Batata, Marquinhos, Lélis e muitos outros.

A resenha teve nostalgia e boas lembranças já que a gente só tem saudades do que foi bom nas jornadas da vida e de quem foi importante nos nossos cotidianos. Simples assim.

Mas quem viveu e sonhou com esses momentos no mundo romântico do futebol e do esporte, viveu e sonhou. E quem não sonhou e viveu, não fez parte disso tudo, jamais saberá realmente como foi um dia, que não retornará nunca mais.

Como radialista e jornalista tive o privilégio de conviver com alguns desses protagonistas da nossa história e comunicar por diversos canais de comunicação, com alegria, emoção e celebração.

Parabéns Radar e a todos pois cada festiva é única e só Deus sabe se estaremos todos juntos em dezembro de 2024. Por enquanto, valeu cada segundo e cada resenha, cheia de saudades e emoções. Ano novo feliz para todos, pois quem amigos é mais feliz.

DIA DA Sagrada Família


31 de dezembro Dia da Sagrada Família 

Quando Deus quis, no seu amor, enviar seu Filho para morar entre nós, Ele escolheu uma família para receber Verbo Divino. Com isso Deus marcou com maior dignidade a família humana e mostrou que esta instituição é essencial para o desenvolvimento da pessoa. 

A família de Nazaré tornou-se assim o modelo para as famílias cristãs do mundo. A bondade de Maria e a justiça de José deveriam ser as virtudes procuradas pelos pais e mães de família.

Em Nazaré, Jesus aprendeu a andar, correr, brincar, comer, rezar, cresceu, estudou, foi aprendiz e auxiliar de seu pai adotivo José, a quem amava muito e por ele era muito amado também.

Jesus nasceu numa verdadeira família para receber tudo o que necessitava para crescer e viver, mesmo sendo muito pobre. Teve o amor dos pais unidos pela religião, trabalhadores honrados, solidários com a comunidade, conscientes e responsáveis por sua formação escolar, cívica, religiosa e profissional. 

Essa família é o modelo de todos os tempos. É exemplar para toda a sociedade, especialmente nos dias de hoje, tão atormentada por divórcios e separações de tantos casais, com filhos desajustados e todos infelizes. A família deve ser criada no amor, na compreensão, no diálogo, com consciência que haverá um momentos difíceis e crises.

Reflexão:

Cada homem e cada mulher que deixam o pai e a mãe para se unirem em matrimônio e constituir uma nova família não o podem fazer levianamente, mas devem fazê-lo somente por um autêntico amor, que não é uma entrega passageira, mas uma doação definitiva, absoluta, total até a morte.

Oração:

Ó Deus de bondade, que nos destes a Sagrada Família como exemplo. Concedei-nos imitar em nossos lares as suas virtudes para que, unidos pelos laços do amor, possamos chegar, um dia, às alegrias da vossa casa.

Por Cristo Senhor Nosso. Amém.

Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR

EVANGELHO DO DIA 31 de dezembro 2023 (domingo)

 EVANGELHO

O menino crescia cheio de sabedoria.

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas 2,22-40

22
Quando se completaram os dias
para a purificação da mãe e do filho,
conforme a Lei de Moisés,
Maria e José levaram Jesus a Jerusalém,
a fim de apresentá-lo ao Senhor.
23
Conforme está escrito na Lei do Senhor:
"Todo primogênito do sexo masculino
deve ser consagrado ao Senhor".
24
Foram também oferecer o sacrifício
— um par de rolas ou dois pombinhos —
como está ordenado na Lei do Senhor.
25
Em Jerusalém, havia um homem chamado Simeão,
o qual era justo e piedoso,
e esperava a consolação do povo de Israel.
O Espírito Santo estava com ele
26
e lhe havia anunciado que não morreria
antes de ver o Messias que vem do Senhor.
27
Movido pelo Espírito, Simeão veio ao Templo.
Quando os pais trouxeram o menino Jesus
para cumprir o que a Lei ordenava,
28
Simeão tomou o menino nos braços
e bendisse a Deus:
29
"Agora, Senhor, conforme a tua promessa,
podes deixar teu servo partir em paz;
30
porque meus olhos viram a tua salvação,
31
que preparaste diante de todos os povos:
32
luz para iluminar as nações
e glória do teu povo Israel".
33
O pai e a mãe de Jesus estavam admirados
com o que diziam a respeito dele.
34
Simeão os abençoou e disse a Maria, a mãe de Jesus:
"Este menino vai ser causa
tanto de queda como de reerguimento
para muitos em Israel.
Ele será um sinal de contradição.
35
Assim serão revelados
os pensamentos de muitos corações.
Quanto a ti, uma espada te traspassará a alma".
36
Havia também uma profetisa, chamada Ana,
filha de Fanuel, da tribo de Aser.
Era de idade muito avançada;
quando jovem, tinha sido casada
e vivera sete anos com o marido.
37
Depois ficara viúva,
e agora já estava com oitenta e quatro anos.
Não saía do Templo, dia e noite servindo a Deus
com jejuns e orações.
38
Ana chegou nesse momento
e pôs-se a louvar a Deus e a falar do menino
a todos os que esperavam a libertação de Jerusalém.
39
Depois de cumprirem tudo, conforme a Lei do Senhor,
voltaram à Galileia, para Nazaré, sua cidade.
40
O menino crescia e tornava-se forte,
cheio de sabedoria;
e a graça de Deus estava com ele.
Palavra da Salvação.

30 de dez. de 2023

AILTON QUEIROZ: "Os flashes de uma longa história"

"Natural de Santa Fé, no estado do Paraná, Ailton
Queiroz admite que seu forte não é memória: pouco se lembra da sua infância e esse é um quesito que intriga sua filha atualmente. 
Mas, de fato, talvez não haveria como se lembrar dessa época, já que saiu da cidade quando tinha apenas dois meses de vida. Quando ele (ainda criança) e sua família se mudaram para Londrina, onde seu pai foi trabalhar em uma fazenda de café. Trabalhador rural, o pai de Ailton cultivava o grão desde o plantio, colheita, limpeza e tratamento do produto, e essa atividade ficou registrada (mesmo que em flashes) na memória do executivo.


Mesmo em um ambiente simples, ele conta que a diversão era garantida. Uma passagem que se lembra com certa avidez eram os passeios de bicicleta pelas estradas da redondeza da fazenda, onde certa vez um caminhão que passava, ao fazer uma curva, acabou o "atropelando": a roda do veículo passou em cima da roda da bicicleta. "Eu me lembro disso acontecendo, mas não me lembro do que aconteceu depois. Se eu consertei a bicicleta ou não". No entanto, ele também guarda memórias que não necessariamente tem imagens na sua cabeça, mas sim pelo que sua mãe conta.


Ele relata como certa vez seu pai sofreu um acidente com um equipamento que a família possuía à base de petróleo. A questão aconteceu na época de geada na região sul do país e o café, por ser sensível a temperaturas baixas, necessitava de cuidados especiais. Para que o plantio não sofresse impacto, Ailton conta que utilizavam o equipamento para garantir uma temperatura adequada, seu pai sofreu um acidente e acabou se queimando. Com graves queimaduras pelo corpo, o acesso a certos tratamentos era escasso naquele tempo, e sua mãe teve de assumir os cuidados com a saúde de seu pai.

"Minha mãe teve muita dificuldade para cuidar dele, não havia tecnologia para tratamento, e o médico ficava longe da fazenda".


Passado um tempo deste episódio, a família de Ailton se mudou para um sítio, onde o, ainda, jovem fez vários amigos e conseguiu seu primeiro emprego (informal) colhendo uvas no sítio da família de um colega. Como seu pai gostava de fazendas, logo foram morar em outra grande propriedade na região de Campo Mourão, onde o terreno ainda precisava ser preparado para plantio. Ailton, que nessa época, já estava com 16 anos, ficou responsável pela direção dos tratores e máquinas que auxiliavam a retirada da chamada capocira: árvores e plantas que são retiradas do terreno para que o plantio de uma cultura se inicie. "Fiquei 2 anos trabalhando com meu pai. Quando a fazenda foi vendida, meu pai trocou o emprego na fazenda, por um na cidade", recorda o executivo.


Na cidade, seu pai iniciou um trabalho dentro da prefeitura, como motorista e nessa época, já finalizando ensino médio, Ailton teve seu primeiro emprego formal em uma empresa de ônibus, na área do almoxarifado. No entanto, logo pediu para que fosse transferido para área contábil e fiscal, onde ele ficou por quase 2 anos adquirindo conhecimento dentro desses afazeres que foram muito válidos para sua carreira no futuro próximo. Assim que finalizou a escola, foi o momento de procurar um curso de graduação, e ele decidiu fazer administração de empresas. Tudo mudou quando uma empresa do setor agrícola anunciou que estava com vagas abertas, e Ailton se interessou pela oportunidade. "Naquela época, as empresas apenas abriam as vagas e depois que você era aprovado que te direcionavam para um setor específico. Foi o que aconteceu comigo".


O executivo conta que participou do processo seletivo, foi chamado e entrou na Coamo, onde, no momento em que a obra é lançada, Ailton já completa 42 anos de atuação. Entrou na empresa justamente na área contábil e fiscal, por conta do seu conhecimento prévio desse setor. Ele se recorda que passou por um acompanhamento de 90 dias com um funcionário já experiente na área que lhe ensinava os afazeres, mas ele, que já tinha uma avidez pela aprendizagem (e experiência) aprendeu rápido, tão rápido que no final dos 90 dias já estava tirando dúvidas dos outros funcionários!


Como já atuava na área contábil, logo no segundo ano do curso da faculdade, teve a iniciativa de mudar para a turma de Ciências Contábeis, alinhando assim, faculdade e trabalho. Nesse meio tempo, ele conta, que atuou na parte de gestão de ativos e avaliação patrimonial, e se lembra como eram feitos os cálculos da "correção monetária" em relação à inflação da época. Em 1983 se formou, e foi nesse ano que aconteceu o seu primeiro contato direto com a parte de tecnologia. "A Coamo tinha um Centro de Processamento de Dados, e estavam precisando aumentar o time de programadores. Por isso, fizeram um convite para 35 funcionários, e eu fui um deles". O convite era para que passassem por etapas do processo de seleção e que, os que chegassem no final do processo, teriam um ano de treinamento para serem escolhidos como programadores.


"A primeira fase foi um teste de lógica, do qual apenas 13 pessoas foram aprovadas. Eu consegui passar, e fui para a entrevista com a psicóloga. Ela me perguntou - você gostaria de trabalhar com computadores? - e eu respondi - sim, o que é isso?", lembra o executivo sorrindo. Apesar de não ter conhecimento a respeito dos computadores, a psicóloga percebeu a vontade que ele possuía de explorar o novo, e essa força de vontade o fez avançar mais uma vez no processo. Sobraram 7 finalistas, e eram 3 vagas disponíveis. Com isso, em 1984, Ailton começou o treinamento em programação e análise de fluxos de processo. Ele se recorda que o treinamento acontecia pós expediente, então ele exercia suas funções da parte contábil até às 18h, e até às 22h aprendia a parte de programação. "Muitas vezes, por conta dessa minha ansiedade em aprender, cheguei a ficar até às 24h na empresa ou em muitos finais de semana", lembra.


Um ano depois, com todo seu esforço e talento, Ailton foi o finalista de uma das vagas e conta que os outros dois colegas que também foram aprovados, seguiram carreira na Coamo assim como ele. "Me apaixonei pela área. E incrível poder criar soluções através de linhas de códigos e melhorar a vida das pessoas". Com o passar do tempo, foram muitos outros desafios que ele teve que enfrentar para adquirir a experiência que possui hoje. Ele se recorda de um projeto que participou e marcou sua carreira pelos aprendizados positivos, e negativos também.


Em março de 1985 foi transferido para a área de tecnologia. Pouco depois, já com vários treinamentos e pequenos projetos, passou a fazer parte da equipe que tinha como desafio "criar um sistema inovador para a época, pois utilizaria uma rede de comunicação que ligava a central a todas as unidades operacionais". O sistema deveria controlar a originação (entrega da produção pelo agricultor), a carteira de produtos, o estoque, a fixação de preço (operação de venda do produtor para cooperativa) e toda parte fiscal. Iniciamos em agosto de 1986, com previsão de implantação em janeiro de 1987. Mesmo com prazo curtíssimo, o sistema foi concluído e colocado em produção no início da safra, com atraso de um mês. Houve pouco tempo para testes integrados.

Com isso, muitos cálculos apresentavam resultados incorretos. A pressão foi grande. Ora o produtor era prejudicado com um desconto a maior, ora a cooperativa era prejudicada com um desconto a menor. Durante um tempo, a equipe tinha uma rotina de ampliar o desenvolvimento, corrigir erros no código, corrigir os dados no banco de dados, eliminando o efeito negativo para ambos, cooperado e Coamo.


Isso tudo já criava uma situação difícil, no entanto, outras adversidades complicaram ainda mais o cenário. "O gerente geral acabou se desentendendo com os diretores, por outros motivos e foi demitido. Nossa equipe era formada por quatro pessoas. O líder da equipe foi promovido para ser o Gerente.

Ele precisava reestruturar as lideranças e promoveu uma pessoa da equipe para coordenar um departamento e outra da equipe para coordenar outro departamento. Com isso, fiquei sozinho na equipe do projeto", conta Ailton.

Durante um tempo, eles ainda ajudavam no projeto em tempo parcial, mas logo suas novas responsabilidades nas novas funções tomavam conta todo seu tempo.


Essa adversidade também trouxe benefícios para a carreira. "Foram dois grandes resultados: o primeiro foi que, num tempo recorde, adquiri conhecimento pleno de todo fluxo dos processos de negócio e uma visão ampla da empresa em seu setor de atuação “, e por outro lado, o segundo aprendizado veio através de um laudo médico. “Acabei sendo diagnosticado com uma úlcera nervosa, e o médico disse que isso era fruto de estresse”. Ailton decidiu, então, refletir sobre aquilo e encontrar uma forma de reverter essa situação. “Decidi adotar uma forma de pensar que não afetasse a pessoa do Ailton, que os problemas do trabalho ficassem ali na mesa do trabalho e não provocassem estresse, afetando a saúde e qualidade de vida. Foi um processo longo e difícil, mas eu consegui”, explica o executivo.


Esse aprendizado sobre como lidar com os problemas do dia a dia foi essencial para o executivo, que anos mais tarde passou para coordenador de um time de desenvolvedores composto por 20 pessoas. Nesse momento, ele explica, que adotou uma forma de liderança baseada em feedbacks para entender como as suas atitudes como líder impactavam os colaboradores do time. "Isso moldou meu jeito de liderar, e estabeleceu um processo de confiança entre líder e liderados".


O jeito único de Ailton o levou longe: em 2011 foi convidado pela diretoria para que se tornasse o líder de TI da Coamo, convite que ele não hesitou em aceitar. "O que foi muito legal também é que eu tive o apoio dos meus pares da época para aceitar o convite, então foi um momento de grandes desafios, aprendizado pessoal e de equipe", se recorda o executivo. Apesar da memória construída através de flashes, como o próprio Ailton brinca, ele guarda consigo boas memórias das suas experiências.


Essa nova etapa, como era de se esperar, trouxe novos desafios e novas exigências. "Modernizar a TI" foi o pedido da diretoria. "Para atender esse pedido, iniciamos uma gestão participativa, envolvendo os líderes da TI na definição da estratégia a ser adotada". O primeiro ciclo, cumprido em 5 anos, envolvia a gestão de riscos, o investimento em novas capacidades de infraestrutura e preparação das pessoas para uma nova estrutura de trabalho.


O segundo ciclo, foi desenvolver uma estratégia de longo prazo. Para isso, em 2019, idealizou o Coamo-2030. Uma provocação para pensar em uma empresa moderna, com a visão de negócio digital, cujo foco é o cooperado/ cliente, partindo da Governança, da mudança do modelo operacional da TI e provocando uma transformação na cultura. Integrando a arquitetura empresarial, arquitetura de negócio, arquitetura de aplicações, arquitetura de dados e arquitetura tecnológica, com total alinhamento com BSC estratégico. “Pessoas, processos e ativos são a base dessa grande e apaixonante jornada” conta o executivo.


Há 42 anos dentro da mesma empresa, e há 37 atuando na área de TI, o amor e a dedicação há longas jornadas fazem parte da vida de Ailton: além da tecnologia, ele pratica tênis desde os 26 anos e tem ele como seu hobby favorito, "claro que agora mais assistindo do que jogando", brinca. Pratica voluntariado, dedicado para associação de funcionários (já foi presidente e ainda participa em diversas funções, como na diretoria e conselhos), "traz muita satisfação em servir a comunidade".


Outra longa história de sucesso que Ailton tem na bagagem, e da qual é muito orgulhoso, é seu casamento, que em 2022 completa 39 anos. Com um adicional de cinco anos de namoro.


Dono de tantas histórias de sucesso, desafios, experiências e lições, Ailton

Queiroz ganha agora uma forma de deixar registrados alguns de seus flashes de memória para aqueles que, um dia, tenham a curiosidade de conhecer um pouco mais sobre a sua história."


- Da  obra “Por trás da TI” Os protagonistas da tecnologia no Brasil - 2022. Idealizador Renato Batista, organizadora Maíra Errerias. Realização Netglobe e apoio Logitech - 

OBRIGADO E UM FELIZ E MARAVILHOSO 2024 para os amigos leitores do Blog e ouvintes do Tocando de Primeira


 O ano termina e agradeço a Deus por tudo e por todos que estiveram comigo nesta jornada de 2023, familiares, amigos... Seja aqui no Blog, nos canais das  redes sociais, nas ondas do 89,7 da Rádio Colmeia FM com o programa Tocando de Primeira, que em novembro completou 1.500 sábados no ar em mais de 30 anos de comunicação e jornalismo no rádio, nos encontros e caminhadas em diversos lugares e aos de longe ou de perto, conhecidos ou anônimos, o meu muito obrigado.

O desejo de que tenhamos um ano novo maravilhoso e este novo ciclo que está chegando, possamos ser luz e ser melhores para os outros, que seja aumentada a nossa fé, o interesse pelos outros e por nossa comunidade e possamos semear coisas boas alimentados pela nossa verdade, justiça e amor, com as bençãos e graças de Deus para nós e nossos familiares e nossa comunidade. 

Viva 2023! Sejamos felizes em 2024, porque bom mesmo é ser feliz com Deus no coração e ao lado dos nossos familiares.

VIRGEM DE CAACUPÉ, padroeira do Paraguai

 


HISTÓRIA - Você sabia que, conforme a tradição popular,  a imagem da Virgem de Caacupé, que ocupa os altares paraguaios, foi esculpida por um indígena guarani fugitivo, em meados de 1600?

Naquela época, o indígena se viu encurralado por outros aborígines que o perseguiam e queriam matá-lo, se escondeu atrás de uma grande árvore e entre súplicas, suspiros, medo e esperança, prometeu que se fosse salvo faria com aquele tronco que o protegia uma imagem de Nossa Senhora. Milagrosamente, os perseguidores passaram ao seu lado sem o terem percebido e depois, fora de perigo, o nativo guarani esculpiu duas imagens da Virgem, uma grande, que destinou à igreja da aldeia, e outra menor, que fez para sua devoção particular.

Mais tarde, outro fato marcou os povos indígenas, quando houve uma inundação no lago de Ypacaraí, arrastando tudo que estava a sua margem. Habitantes do lugar ficavam ali na praia na esperança de recuperar seus pertences ou o corpo de algum familiar. De repente um índio carpinteiro, chamado José, vê descendo pelas águas barrentas do lago uma pequena maleta de couro e, ao resgatá-la, descobre em seu interior uma pequena imagem da Virgem de Caacupê coberta por panos.

Todos na aldeia sabiam a origem daquela imagem, e em que circunstâncias ela fora esculpida, mas seu dono nunca mais apareceu. O que ninguém conseguia explicar era o porquê aquela imagenzinha, que havia percorrido diversas aldeias sem qualquer proteção, acabava sendo encontrada toda embalada, dentro da maleta de couro.

Depois de ficar por algum tempo na casa do indígena José e de ter testemunhado inúmeros prodígios e graças, a imagem foi levada à aldeia de Tobati, onde lhe construíram uma capela. Para ali acorreram muitos moradores e logo a aldeia cresceu, dando origem ao distrito de Caacupé.

CIDADE DE CAACUPÉ - A cidade é um distrito do Paraguai, sendo a capital do departamento de Cordillera. Sua população é de 42.127 habitantes e fica próxima ao Lago de Ypacaraí e Assunção. Caacupé é um distrito do Paraguai, capital do departamento de Cordillera. Caacupé se localiza a 54 km de  Assunção, capital do Paraguai, em uma região mais alta em relação a capital. Sua população é de 56 864 habitantes. Na cidade está localizada a Basílica de Caacupé.

CURIOSIDADE - Em agradecimento à Nossa Senhora

do Caacupé, os povos indígenas da região começaram a se esforçar nos cuidados com a santa de devoção: faziam belas capas e vestidos para ela, enchiam-a de joias e colocavam cabelos em sua cabeça.

Os longos cabelos são parte importante da imagem. Todo ano, os devotos arrumam uma nova cabeleira para Nossa Senhora de Caacupé, de modo que ela fique muito bonita para ser reverenciada. Essa é a forma que os paraguaios encontram para demonstrar seu amor pela padroeira do país.

DATA - O dia da padroeira do Paraguai é celebrado em 08 de dezembro.

EVANGELHO DO DIA 30 de dezembro 2023 (sábado)

 EVANGELHO

Pôs-se a falar do menino a todos
que esperavam a libertação de Jerusalém.

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas 2,36-40


Naquele tempo,
36
havia também uma profetisa, chamada Ana,
filha de Fanuel, da tribo de Aser.
Era de idade muito avançada;
quando jovem, tinha sido casada
e vivera sete anos com o marido.
37
Depois ficara viúva,
e agora já estava com oitenta e quatro anos.
Não saía do Templo, dia e noite servindo a Deus
com jejuns e orações.
38
Ana chegou nesse momento
e pôs-se a louvar a Deus e a falar do menino
a todos os que esperavam a libertação de Jerusalém.
39
Depois de cumprirem tudo, conforme a Lei do Senhor,
voltaram à Galileia, para Nazaré, sua cidade.
40
O menino crescia e tornava-se forte,
cheio de sabedoria;
e a graça de Deus estava com ele.
Palavra da Salvação.

29 de dez. de 2023

O NOVO ESTÁDIO ROBERTO Brzezinski: a nova pista e o projeto para uma reforma geral do "RB" em Campo Mourão



Para os leitores e esportistas terem conhecimento da situação atual dos trabalhos da nova e sonhada pista de atletismo, e do projeto da reformas programadas para o Complexo Esportivo Roberto Brzezinski, o BLOG DO ILIVALDO DUARTE entrevistou a secretária Municipal de Esportes e presidente da Fundação Municipal de Esportes (Fecam), Karla Maria Tureck.

RB - Roberto Brzezinski  viveu em Campo Mourão desde 1952 até 1959 quando faleceu em acidente de carro. Foi eleito prefeito de Campo Mourão em 1955 pela união do PSD-UDN (Partido Social Democrático e União Democrática Nacional) e no seu mandato construiu  o Estádio Municipal, a praça Getúlio Vargas, a Banda Municipal e a Biblioteca Municipal 

NOVA PISTA  - "Em relação a pista, ela está pronta mas faltam equipamentos, houve um recurso na licitação dos mesmos e provavelmente em janeiro seja definida a empresa vencedora, que fará a entrega e a instalação. Na sequência, teremos a certificação da pista e a partir daí estará liberada para uso com a entrega e  inauguração a comunidade. "

NOVO ESTÁDIO RB - "O projeto para uma reforma geral do estádio Roberto Brzezinski está em elaboração pela secretaria de Planejamento, e ainda não está pronto. A ideia inicial além da demolição do coreto e do escritório próximo da pista, que segundo o engenheiro era necessário derrubá-los, assim como os túneis dos vestiários, também serão demolidas as cabines de imprensa." 

LICITAÇÃO - "Mas como a licitação das arquibancadas do Estádio dos Amadores - José Carlos Galbier - deu deserta estávamos trabalhando para que ficasse pronta até o início do campeonato paranaense de futebol, viu-se a necessidade de pensar em um local para atender o futebol em Campo Mourão. Assim passamos a pensar no estádio RB adequando de acordo com as exigências da Federação Paranaense de Futebol. 

projeto do RB em andamento prevê uma nova arquibancada, mais próxima e centralizada ao campo, embaixo da mesma com toda a estrutura necessária para atender desde o treinamento de atletismo, caminhada dos munícipes que utilizarão a pista, disputarão competições e outros eventos.  Por esta  proposta do projeto foi necessária a demolição do coreto."

PROJETO COMPLETO - "Esse projeto de revitalização do Estádio RB  partiu do prefeito Tauillo Tezelli, que tem como meta até o final do seu mandato revitalizar todas as praças esportivas pertencentes ao Município. O Prefeito já repassou recursos à Fecam para construir uma nova piscina no lugar desta que está desativada há muitos anos, ao lado da piscina coberta. No projeto que é  completo, existe a  previsão de um ginásio no lugar das quadras e vai ficar muito bom, com vários espaços para atender crianças, jovens, adultos e a Melhor Idade." 

O Blog agradece as respostas de Karla Tureck para o conhecimento e entendimento da comunidade mourãoense.



EVANGELHO DO DIA 29 de dezembro 2023 (sexta-feira)

 EVANGELHO

Luz para iluminar as nações.

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas 2,22-35


22
Quando se completaram os dias
para a purificação da mãe e do filho,
conforme a Lei de Moisés,
Maria e José levaram Jesus a Jerusalém,
a fim de apresentá-lo ao Senhor.
23
Conforme está escrito na Lei do Senhor:
"Todo primogênito do sexo masculino
deve ser consagrado ao Senhor".
24
Foram também oferecer o sacrifício
- um par de rolas ou dois pombinhos -
como está ordenado na Lei do Senhor.
25
Em Jerusalém, havia um homem chamado Simeão,
o qual era justo e piedoso,
e esperava a consolação do povo de Israel.
O Espírito Santo estava com ele
26
e lhe havia anunciado que não morreria
antes de ver o Messias que vem do Senhor.
27
Movido pelo Espírito, Simeão veio ao Templo.
Quando os pais trouxeram o menino Jesus
para cumprir o que a Lei ordenava,
28
Simeão tomou o menino nos braços
e bendisse a Deus:
29
"Agora, Senhor, conforme a tua promessa,
podes deixar teu servo partir em paz;
30
porque meus olhos viram a tua salvação,
31
que preparaste diante de todos os povos:
32
luz para iluminar as nações
e glória do teu povo Israel".
33
O pai e a mãe de Jesus estavam admirados
com o que diziam a respeito dele.
34
Simeão os abençoou e disse a Maria, a mãe de Jesus:
"Este menino vai ser causa
tanto de queda como de reerguimento
para muitos em Israel.
Ele será um sinal de contradição.
35
Assim serão revelados os pensamentos de muitos corações.
Quanto a ti, uma espada te traspassará a alma".
Palavra da Salvação.

28 de dez. de 2023

PRESENTE DE FIM de ano do Douglas Rupenthal


 Presente de fim de ano: camisa do Atlético Goianiense onde jogou o goleiro Douglas Daniel Rupenthal, que vai para o meu Memorial. Pastor como é conhecido, tem 43, nasceu em Ivaiporã e há dez anos encerrou sua carreira no profissional jogando pela Ferroviária de Araraquara. Antes jogou pelo Mixto de Cuiabá, Paraná Clube, Cascavel, Londrina, Galo Maringá, Bragantino, entre outros.

Personal trainee em Peabiru, Douglas é titular em vários times da região em competições amadoras, e aos sábados ensina a garotada formando futuros goleiros. Viva a história!

ERA UMA vez um coreto no Estádio Roberto Brzezinski em Campo Mourão



 Quem viveu nas últimas décadas as emoções do futebol no estádio Roberto Brzezinski em Campo Mourão assistindo jogos do Amador ou profissional no coreto, viveu. Isso porque na nova fase do estádio RB o coreto foi ao chão e já não existe mais. 

O antigo coreto irá dar lugar a remodelação do RB, que é um desejo antigo dos esportistas, assim como novas e modernas cabines para imprensa e vestiário de times e arbitragem. E isso acontece paralelo a instalação da nova e sonhada pista sintética de atletismo, que vai fazer a diferença e melhorar a qualidade na modalidade.

Enquanto isto não acontece ficam as lembranças e os bons momentos vividos no coreto do RB, como nas imagens reunindo Zé Marinho, Segundo Gariboti, Zizico, Moacir, Catalã e outros muitos que se encontravam a cada jogo neste local tradicional. 

EVANGELHO DO dia 28 de dezembro 2023

Evangelho Mateus 2,13-18

E, tendo eles se retirado, eis que o anjo do Senhor apareceu a José num sonho, dizendo: Levanta-te, e toma o menino e sua mãe, e foge para o Egito, e demora-te lá até que eu te diga; porque Herodes há de procurar o menino para o matar.

E, levantando-se ele, tomou o menino e sua mãe, de noite, e foi para o Egito.

E esteve lá, até à morte de Herodes, para que se cumprisse o que foi dito da parte do Senhor pelo profeta, que diz: Do Egito chamei o meu Filho.

Então Herodes, vendo que tinha sido iludido pelos magos, irritou-se muito, e mandou matar todos os meninos que havia em Belém, e em todos os seus contornos, de dois anos para baixo, segundo o tempo que diligentemente inquirira dos magos.

Então se cumpriu o que foi dito pelo profeta Jeremias, que diz:

Em Ramá se ouviu uma voz, Lamentação, choro e grande pranto: Raquel chorando os seus filhos, E não quer ser consolada, porque já não existem. 

27 de dez. de 2023

JOGOS ENTRE maringaense na abertura do futebol paranaense 2024


 O jogo entre dois times de Maringá (Maringá e Galo Maringá) vai ser destaque em janeiro na primeira rodada do futebol paranaense da primeira divisão. Dois times da vizinha Maringá irão fazer a alegria das torcidas que assistirão os grandes do futebol jogando no Willie Davids na cidade canção.

NA HISTÓRIA DE CAMPO MOURÃO: O encontro do radialista Zé Mané e o escritor Osvaldo Broza


 A vida é feita de encontros e quando há um registro ele fica além dos envolvidos e pode ser eternizado também para os familiares e amigos. Exemplo é esta imagem reunindo o escritor e historiador Osvaldo Broza e o radialista Brasilízio Pereira de Lima, o eterno radialista "Zé Mané", que vi há muitos anos pela primeira vez nas redes sociais. Um encontro de duas personalidades em preto e branco da história artística e cultural de Campo Mourão, a "Capital do Centro-Oeste do Paraná."

O radialista - Zé Mané foi uma paulista de Paraguaçu Paulista que trabalhou a vida toda em circo e rádio com veia artística e chegou em 1958 na nossa cidade. Logo seu talento foi descoberto pela radialista Elza Brizola Maciel que o convidou para integrar o time da Rádio Colmeia que entrou nesse mesmo ano em fase experimental. Nascido em 1925, Zé Mané nos deixou em janeiro de 1998, quando estava aposentado e morava na antiga Travessa Guaíra, hoje Perimetral Tancredo Neves, na região da Vila Urupês, em Campo Mourão. Zé Mané, batizado Brasilízio Pereira de Lima foi homenageado como patrono da cadeira 15 da Academia Mourãoense de Letras, tendo como Bernardo Luiz de Matos como fundador, padre Alfredo Rafael Barreto como primeiro ocupante e atualmente por Leandro Moreira como segundo ocupante.

O historiador - “Não me considero um escritor embora tenha escrito alguns livros e participado de outros. Não me considero um poeta embora tenha escrito alguns poemas. E também não me considero um articulista embora tenha escrito artigos (crônicas) para veículos de comunicação da cidade. Minha inspiração são as histórias do cotidiano e as lembranças do passado.”  Esta definição é do próprio Osvaldo Broza, paranaense de Inácio Martins, no Centro-Sul do Paraná, que aportou em Campo Mourão no ano de 1963. 

E olha que ele tem histórias e muitas histórias para contar, após experiências como funcionário público, contador, representante comercial, publicitário e atuação em diversos ramos.  No mundo do futebol, uma de suas paixões,  participou de inúmeros campeonatos pelos saudosos times do Canarinho, Estrela e Associação Esportiva e Recreativa Mourãoense – AERM, além do futebol de salão pelo Ameriquinha. Na comunidade, lembra com saudade dos bons tempos da União Mourãoense dos Estudantes (Umes) da qual foi presidente e presente na inauguração da nossa primeira faculdade, hoje Unespar.

Broza é fundador da cadeira 21 da Academia Mourãoense de Letras, que tem como patrono o radialista e líder comunitário Antonio Reinisz e atualmente como primeiro ocupante o professor, mestre em comunicação e produtor artístico Cleverson de Lima.

EVANGELHO DO DIA 27 de dezembro 2023 (Quarta-feira)

 EVANGELHO

O outro discípulo correu mais depressa que Pedro,
e chegou primeiro ao túmulo.

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo João 20,2-8

No primeiro dia da semana,
2
Maria Madalena saiu correndo
e foi encontrar Simão Pedro e o outro discípulo,
aquele que Jesus amava,
e lhes disse:
"Tiraram o Senhor do túmulo,
e não sabemos onde o colocaram".
3
Saíram, então, Pedro e o outro discípulo
e foram ao túmulo.
4
Os dois corriam juntos,
mas o outro discípulo
correu mais depressa que Pedro
e chegou primeiro ao túmulo.
5
Olhando para dentro,
viu as faixas de linho no chão,
mas não entrou.
6
Chegou também Simão Pedro,
que vinha correndo atrás,
e entrou no túmulo.
Viu as faixas de linho deitadas no chão
7
e o pano que tinha estado 
sobre a cabeça de Jesus,
não posto com as faixas,
mas enrolado num lugar à parte.
8
Então entrou também o outro discípulo,
que tinha chegado primeiro ao túmulo.
Ele viu, e acreditou.
Palavra da Salvação.

26 de dez. de 2023

A CAMISA DO "VOVÔ DO FUTEBOL CATARINENSE" (Carlos Renaux), bicampeão de SC no meu Memorial

Clube Atlético Carlos Renaux, conhecido
simplesmente por 
Carlos Renaux ou Tricolor do Vale, é de Brusque e é o primeiro time do futebol catarinense, sendo o  "Vovô do Futebol Catarinense", com suas cores oficiais são o azul, o vermelho e o branco. 

Foi com alegria que recebi do amigo Eduardo Matos Borges, uma camisa do Atlético Carlos Renaux no meu Memorial , que já conta com as dos catarinenses Joinville, Figueirense, Avaí, Cricíuma e Chapecoense. 

O nome do time alterado em 1944 para Carlos Renaux, é uma homenagem a Karl Christian Renaux - um politico, comerciante e industrial brasileiro, e fundador da fábrica de tecidos Carlos Renaux em Brusque, que foi a primeira empresa a instalar uma fiação em Santa Catarina. 

Fundação -  Fundado em 14 de setembro de 1913 sob o nome Sport Club Brusquense, por Arthur Olinger, (ex-jogador do Novo Hamburgo) e Guilherme Diegoli. Sua primeira partida oficial foi um 0x0 contra o Tijuquense em 22 de agosto de 1914. O primeiro gol surgiu na vitória de 1 a 0 sobre o Itajaí FC, marcado por Willie Rish.

Na história, o clube dedicou-se também a grandes eventos sociais, bailes, teatros, festas juninas, tricolor-mini-copa, além de vôlei, basquete, bolão, bocha e atletismo. A maioria dos torcedores é composta de descendentes de italianos, enquanto seu rival Paysandu tem em sua maioria alemães.

Mudança de nome - Em 1944, um decreto de lei federal vedou qualquer clube ter denominação relacionada a países, estados, municípios e regiões em decorrência da Segunda Guerra Mundial. Muitos clubes  foram afetados com essa resolução, incluindo o Palestra Itália que mudou o seu nome para Palmeiras, e o próprio Brusquense, que por possuir o nome relacionado a cidade de Brusque, teria que alterar o seu nome. Com isso o clube passou a se chamar Clube Atlético Carlos Renaux em 19 de março de 1944.

1950: O ano de 1950 ficou marcado para o torcedor do Carlos Renaux por ter acontecido a primeira conquista do Campeonato Catarinense. Com a final disputada em dois jogos contra o Figueirense, o Carlos Renaux ganhou as duas partidas por 1x0.

1953: Ano também foi marcante para o torcedor do Vovô. O ano já começou com a primeira partida do Carlos Renaux contra um grande do futebol brasileiro. No dia 13 de janeiro de 1953, durante as festividades de inauguração de sua arquibancada social, o Carlos Renaux convidou o Flamengo, que venceu ao amistoso por 3x0. Já no Campeonato Catarinense de 1953 venceu na final o América de Joinville com duas vitórias e conquistou o título de forma invicta pela primeira vez em sua história, sendo bicampeões catarinenses.

1958: O maior jogo disputado em SC. Em 1958, no maior jogo já disputado em solo catarinense, Garrincha, Nilton Santos, Zagallo, Quarentinha, Gérson "canhotinha de ouro" e outros craques que eram base da seleção brasileira, treinados por João Saldanha, o Botafogo veio a Brusque enfrentar o Atlético Renaux. Estádio Augusto Bauer completamente lotado, e no primeiro tempo o Renaux disparou incríveis 5x1 de vantagem, mas no segundo, os cariocas conseguiram empatar e o placar final foi 5x5.

1976: "O fantasma do futebol catarinense". Para o Campeonato Catarinense de 1976 o futebol brusquense voltaria ao topo das reportagens daquele ano. A excelente campanha chamou atenção da "Revista Placar", a mais lida publicação esportiva do país na época. "Carlos Renaux, O Fantasma do Futebol Catarinense" foi a manchete de Placar.

Licença e fusão - Em outubro de 1987 o clube se fundiu com o Clube Esportivo Paysandu para dar origem ao Brusque Futebol Clube. O Carlos Renaux sempre existiu durante este período, mantendo seu patrimônio, apenas não tinha representatividade. O mesmo aconteceu com o Paysandú.

Décadas de 1990 e 2000: reativação do clube e fim da fusão. Em agosto de 1996 foi realizado um jogo entre veteranos do Carlos Renaux e Paysandú. Partida realizada no estádio Augusto Bauer, que terminou num empate em 2 a 2. O público de 4.500 pessoas lotou o estádio numa noite festiva para o futebol brusquense. Este jogo foi um dos grandes responsáveis pelo acendimento da chama nos corações de todos os atleticanos e paysanduanos, pelo retorno dos dois tradicionais clubes à ativa.

1997: fim da fusão -  Em 1997 era grande o apelo de torcedores para o retorno do Vovô, sonho de Leopoldo Bauer. Neste ano, uma matéria do repórter Toni Nicolas Bado ganhou capa no jornal "Diário Brusquense" sob a manchete "Brusquenses querem a volta do Carlos Renaux!" despertando a partir daí o coração de torcedores e ex-dirigentes do clube. Dois mil adesivos com o distintivo do clube foram confeccionados e tiveram saída instantânea entre os atleticanos que colavam os mesmos nos seus carros. O próximo passo foi um encontro informal em 18 de março de 1997, na Sociedade Esportiva Bandeirante. Treze pessoas compareceram. Uma semana depois, novo encontro, o número de presentes duplica. Sete dias após, um terceiro encontro e o número triplica. Eis que em 8 de abril, também no Bandeirante, é aprovada a formalização de uma Comissão Provisória para representar o clube e tentar evitar o desejo do Brusque FC em vender o estádio (que já havia ido a leilão) que não pertencia ao mesmo, mas sim ao Carlos Renaux, conforme comprovam as escrituras e demais documentos.

2004: Volta ao futebol profissional. No ano seguinte, 2004, o Carlos Renaux passou a alugar o seu estádio para o Brusque FC poder continuar as suas atividades, já que este não possui patrimônio próprio. Retornou às competições oficiais disputando em 2004 o Campeonato Catarinense da Segunda Divisão de Profissionais - Divisão especial (B1).  Atualmente o time disputa a segunda divisão do futebol catarinense.

2024 - O Carlos Renaux apresentou um projeto de reforma do Estádio Augusto Bauer, com investimento de R$ 15 milhões. No planejamento, as obras iniciam em janeiro de 2023 e a expectativa é de conclusão em dezembro de 2024. O Brusque aluga o estádio e o Carlos Renaux não irá aumentar a  capacidade do público no Augusto Bauer, que sem arquibancada móvel, comporta 5 mil pessoas.