6 de jan. de 2019

PAPA EXPLICA "Ouro, incenso e mirra"

Na Basílica de São Pedro, o Pontífice papa Francisco diz que a palavra “epifania” indica “a manifestação do Senhor” a todas as pessoas “representadas pelos Reis Magos”, e com a qual culmina o tempo do Natal. “Desvenda-se, assim, a verdade sublime que Deus veio para todos: todas as nações, línguas e povos são acolhidos e amados por Ele. Símbolo disso é a luz, que tudo alcança e ilumina”, afirmou em sua homilia.
Francisco indicou aos fiéis que hoje “somos convidados a imitar os Magos” que, do Oriente, viajaram a Belém para se prostrar diante do Menino Jesus, dispostos a tomar outro caminho e a ter “uma abertura radical a Ele, um envolvimento total com Ele”. 
"De fato, os Magos vão ter com o Senhor, não para receber, mas para dar. Perguntemo-nos: no Natal, trouxemos algum presente a Jesus, pela sua festa, ou trocamos presentes apenas entre nós?”, questionou.
“Se fomos ter com o Senhor de mãos vazias, hoje podemos remediar”, assegurou Francisco. OURO - " O ouro, considerado o elemento mais precioso, lembra-nos que, a Deus, deve ser dado o primeiro lugar. Deve ser adorado. Mas, para isso, é preciso privar-se a si mesmo do primeiro lugar e considerar-se necessitado, não autossuficiente”, explicou.
INCENSO - “O incenso, que simboliza o relacionamento com o Senhor, a oração, que se eleva para Deus como perfume. Ora, como o incenso para exalar o seu perfume se deve queimar, assim também para a oração é preciso ‘queimar’ um pouco de tempo, gastá-lo para o Senhor. Mas fazê-lo de verdade, e não só em palavras”, assinalou
MIRRA - “A mirra, unguento que seria utilizado ao envolver amorosamente o corpo de Jesus descido da cruz. Agrada ao Senhor que cuidemos dos corpos provados pelo sofrimento, da sua carne mais frágil, de quem ficou para trás, de quem só pode receber não tendo nada de material para retribuir. É preciosa aos olhos de Deus a misericórdia com quem não tem para restituir, a gratuidade”.
HUMILDADE- Em sua homilia, o Santo Padre também recordou a surpresa que causa como Deus se manifesta diante dos homens, pois não o fez no palácio de Herodes, em Jerusalém, para onde vão os Reis Magos, mas “numa casa humilde de Belém”.

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