22 de jul. de 2017

ENTREVISTA DE DOMINGO: jornalista Antonio Roberto de Paula

"Sou um cidadão de Maringá nascido na cidade paulista de Lupércio, que ama o jornalismo, o futebol, os livros, os filmes e que quer seguir ganhando novos amigos." Esta é a definição do escritor, radialista e jornalista Antonio Roberto de Paula, homenageado no BLOG DO ILIVALDO NA ENTREVISTA DE DOMINGO. 
Ele lembra de uma manchete que foi destaque na imprensa maringaense na década de 70: "Maringá aguarda em silêncio". "Esta manchete resumia todo o nosso estado de espírito.", diz o jornalista maringaense sobre a decisão do Grêmio Maringá em Curitiba, em 1977, que culminou com o título de Campeão Paranaense. 
Paulista de Lupércio, jornalista, escritor e documentarista, diretor do Museu Esportivo, curador da exposição itinerante Maringá Futebol Memória, apresentador do programa CBN Futebol Memória, na CBN de Maringá, De Paula é autor de livros biográficos, crônicas, poesias e diretor de documentários, além de membro da Academia de Letras de Maringá.
Na  ENTREVISTA DE DOMINGO Antonio Roberto de Paula conta um pouco da sua história, do esporte e da imprensa de Maringá, avalia e compara o jornalismo de hoje em relação ao praticado em anos anteriores.
NOTA DO BLOG - Ao final da entrevista, postei umas imagens para estender a homenagem a profissionais da história da imprensa maringaense, com o propósito de reverenciar alguns, na impossibilidade de estender a todos de ontem e de hoje. 
COMO VOCÊ SE DEFINE? Eu me defino como um sujeito que está passando pela vida buscando sempre ser um colecionador de amizades. E estou conseguindo, graças a Deus.
QUALIDADES?  Sei lá, mas de tanto minha mulher e meus amigos dizerem que sou um cara muito fácil para fazer amizades vou dizer: é fazer amigos e mantê-los ao longo da vida.
E A SUA INFÂNCIA? Minha infância foi maravilhosa. Uma parte em Engenheiro Beltrão quando meu pai foi trabalhar no Grupo Pratas e depois a volta para Maringá. 
Meu passatempo preferido: bola de manhã, à tarde e entrando na noite. Décadas de 60 e 70, tempo dos campinhos de terra, descalço. Também gostava muito de gibis, revista Placar e cinema.
Os gibis foram a porta de entrada para outras leituras que culminaram no jornalismo. Nunca gostei de escola. Estudei em colégios de padres e de freiras, em escolas públicas e particulares. E, em todas, passei raspando e duas vezes reprovado. 
Estudei na UEM, curso de Letras, abandonei. Depois
dos 30 fiz curso de jornalismo. Detalhe: completei e mandei muito bem. Modéstias às favas.  Ia me esquecendo: uma infância com muitas missas. Tenho muitas missas no currículo. São tantas que hoje nem vou mais. Tenho uma boa reserva. Posso ficar mais alguns anos sem ir.
COMO FOI SUA JUVENTUDE?  Foi toda em Maringá. Grandes festas ao lado dos inesquecíveis amigos Nivaldo Gôngora Verri (foto), Miguel Grillo, Mario Sérgio Recco, Edson Luiz Matias e Edson Cemensati. Anos 70 e 80. 

Brincadeiras dançantes em residências e em escolas, cerveja e batida de vodka, paixões avassaladoras e eternas pelas meninas do colégio, namoricos de mão na mão e beijos roubados e alguns esporádicos avanços. Outras permissividades ocorriam em casas nada familiares. Programa que não perdíamos: jogos do Grêmio Maringá no Willie Davids e também em outras praças.
COMO FOI A SUA TRAJETÓRIA PROFISSIONAL? - Meu pai me levou para a loja que gerenciava em Engenheiro Beltrão, a Casa dos Retalhos. Eu tinha oito anos de idade. Depois, ele comprou um açougue, eu era o caixa. Depois bar, mercearia. Muitas vezes matava o serviço pra jogar bola. Ele fazia vista grossa. Com 18 anos fui trabalhar na Transparaná, depois na Codemar (a companhia de água de Maringá antes da Sanepar), fui bancário no Bradesco. Pedi para sair do banco, disse que ia abrir um bar. Disseram que eu estava louco. Abri um boteco no salão do meu pai no Jardim Alvorada, bairro de Maringá, e lá fiquei cinco
anos. 
Criei o time do Jamelonça (inventei o nome tirando de dois nomes de cachaças) - foto acima- , que fez sucesso pelo bom time que tinha, pela grande torcida e, infelizmente, por algumas confusões que ficaram na história. Comecei a jogar no time, mas depois começamos a ter grandes jogadores para disputar campeonatos importantes de futsal na cidade. Nesse período, mandava crônicas, artigos e poesias para os jornais de Maringá. Até que um dia fechei o bar e fui com a minha tia e madrinha Léa pedir emprego para o Verdelírio Barbosa (foto acima) no Jornal do Povo. Isso em 1990, por aí.  
Tudo aconteceu rapidamente a partir do Jornal do Povo - comentarista na rádio Metropolitana, depois na rádio Atalaia, RTV do João Ciofi, TV Maringá (Band), na sucursal do Correio de Notícias, quando fizemos a primeira greve de jornalistas da cidade (em 1993), e O Diário. 
Fui comentarista esportivo, produtor de programa, repórter em jornal. Cheguei a trabalhar em três veículos numa mesma época. Sem carro, dependia de ônibus e das caronas dos amigos Edson Lima, Ananias Rodrigues, Paulinho Boa Pessoa, Luiz Fabretti (foto abaixo) e muitas vezes na garupa da motocicleta do Claudio Viola. -abaixo, Edson Lima, Ananias Rodrigues, De Paula e Fabretti, Ilivaldo Duarte e Claudio Viola. 

Em 1997 fui para a Câmara Municipal, convidado pelo então presidente Ulisses Maia e referendado pelo Angelo Rigon - foto abaixo- para ser assessor de imprensa. Fiz parte da primeira turma do jornal Hoje, em 2000.
A partir de 2003, comecei a publicar livros: crônicas, poesias, biografias. Fiz documentários sobre política, a história da cidade e esporte. Muita coisa aconteceu. 
Montei a TV Girafa para fazer transmissões ao vivo pela internet em 2010 quando tudo ainda era muito incipiente, bem diferente de hoje. No Youtube você encontra mais de 400 vídeos da TV Girafa. Um trabalho em que não ganhei, gastei, mas resgatei muitas histórias de gente da cidade. Depois da Câmara veio o convite para ser secretário de comunicação da Prefeitura de Maringá, convidado pelo então prefeito Paulo Pupin. Fiquei um ano, pedi para sair. 
Vieram trabalhos no jornalismo, na publicidade. Não consigo ficar quieto, fazendo apenas um trabalho. Veio a rádio CBN com o CBN Futebol Memória, o Museu Esportivo, que são projetos maravilhosos. E espero que venham muito mais.
Penso que o jornalismo na minha vida foi um processo natural. Na verdade, sou péssimo pra fazer qualquer trabalho manual. Tento me garantir na escrita. Falar em rádio e na TV é, pra mim, meio complicado, são mídias que tenho dificuldades, mas estou aprendendo com muitos amigos que dão dicas, ensinam coisas básicas. Cada programa que faço na CBN é um aprendizado.
QUAL O PAPEL DAS MÍDIAS SOCIAIS?  As mídias digitais representam um divisor na imprensa. Agora, todo mundo pode dar o seu recado. Quem tiver conteúdo, criatividade e
critério para transmitir a informação vai ter o reconhecimento e ganhar o respeito. O bom da internet é que você passa a conhecer as pessoas, é possível avaliar, visualizar com maior nitidez. O que falta é uma conscientização maior do público para saber distinguir o que é real, verdadeiro, significativo, aquilo que soma, engrandece, separar ótimas iniciativas do que é lixo. Particularmente, estou muito feliz com a repercussão do Museu Esportivo. Conseguimos dar um direcionamento, uma cara para este projeto que, essencialmente, é resgatar diariamente a história do esporte e, acima, de tudo, homenagear pessoas que militaram ou militam no esporte amador e profissional. Obviamente, não conseguiria este alcance se não existisse a internet.
FORAM MUITOS BONS COMPANHEIROS DE CAMINHADA? Sou um privilegiado porque convivi ou trabalhei com os maiores cronistas esportivos da história da imprensa maringaense. A lista é grande: Ary Bueno de Godoy, Renato Taylor Negrinho, Waldir Pinheiro, Antonio Paulo Pucca, Ananias Rodrigues, CarLinhos Martins. Trabalhei no jornal do Frank Silva e do Verdelírio Barbosa, no

jornal Hoje. Fui companheiro de redação do Tatá Cabral - foto- , que foi meu primeiro chefe, Angelo Rigon, Edson Lima, Ualid Rabah, Oswaldo Lima, Jorge Junior, Claudio Viola (meu parceiro em composições musicais), Roberto Silva, Marcos Zanatta, Domingos Trevizan, Elvio Rocha, Jorge Henrique Lopes, Nelson Jaca Pupin, Walter Fernandes, Ivan Amorim, Elci Nakamura. 
Fiz trabalhos com Dirceu Herrero Gomes, Rogério Recco, Miguel Fernando, Claudomiro Venâncio. É muita gente. 
Estive numa importante transição do jornalismo da cidade. Entrei numa faculdade de jornalismo com Osvaldo Sigles, Raí Nascimento, Fernando Beteti, Ronaldo Tavares, Buana Magalhães. É muita gente querida. Aprendi muito com eles.  Falta gente nesta lista. Tem a minha mulher, a Simone Labegalini, profissional dedicada, que conhece como ninguém a imprensa de Maringá e do Paraná, afinal fica diariamente monitorando notícias na TV Clipping.

Ouço muito o que ela me diz. Muita vez ela me segura, sou muito intempestivo. Tenho ideias e já quero pôr em prática. A coisa foi bem pior. Hoje, estou mais acomodado, mais pé no chão. Ela me apoia em tudo e isso é fundamental. Na vida, precisamos de gente amada nos incentivando, lutando junto, conquistando, às vezes perdendo, mas sempre na parceria.
E QUANTO AOS NOVOS
PROFISSIONAIS?  Agora, vem uma turma nova aí. Fico admirado com a capacidade deles, com o conhecimento que eles têm, com o domínio das técnicas do rádio e da TV e sabem tudo de computador. Minha alegria é que esta moçada me procura pra saber alguns assuntos, trocar ideias. Dia desses, na CBN, o Victor Simião, jovem jornalista, bem ligado à literatura, me disse umas coisas legais. Disse outras coisas legais pra ele. Fiquei matutando na responsabilidade que um veterano, menos pelo tempo na imprensa e mais pela idade, tem ao publicar uma notícia. Mais: tenho que estar sempre vigilante ao falar, ao agir. Não sou modelo pra ninguém, mas me preocupo muito em fazer um trabalho profissional.    
COMO ERA O JORNALISMO NOS ANOS 1990? Quando comecei no jornalismo, a gente trabalhava com telex, fax. Tinha que ficar ouvindo rádio à tarde pra saber as notícias dos grandes clubes pra poder escrever ou falar na rádio. Não havia espaço para outras notícias relacionadas ao futebol, por isso você tinha que informar sem muita onda. Hoje, com a internet, com a grande concorrência e o espaço ilimitado, a vida do clube e dos jogadores é esmiuçada. Com a profusão de programas esportivos nos canais fechados, até alongamento de atleta na academia do clube é transmitido ao vivo. Chego a me cansar com tudo isso. Os pré-jogos e pós-jogos são muito desinteressantes. Prefiro assistir aos jogos somente.
QUAL FOI A MELHOR FASE DO FUTEBOL MARINGAENSE? A época de ouro do futebol de Maringá foi nos anos 1960. Infelizmente, a minha tenra idade me impediu de compreender tudo aquilo que acontecia. Às vezes, quando vejo jornais daquela época ou converso com o Roderley e o Oliveira, por
exemplo, vem uns flashes. A memória guardou alguma coisa. Já nos anos 70, acompanhei muito. O auge foi o título de 77, mas antes e depois disso, Maringá e região respiravam futebol, o Grêmio era temido e grandes jogos eram realizados no Willie Davids porque os adversários também eram bons. E aqui não vai saudosismo algum. É tudo uma questão matemática. Os jogadores dos grandes clubes não saíam do País, então, para o jovem jogador do interior era muito difícil conseguir uma vaga. Por isso, os clubes das cidades menores tinham grandes equipes porque a concorrência era enorme. O poder público ajudava (hoje não é permitido, ainda bem), o empresariado contribuía e as rendas eram expressivas. Então, havia dinheiro para contratar e pagar os salários, que não eram tão exorbitantes como hoje. Havia um fortalecimento destes times. Muitos jogadores poderiam tranquilamente jogar nos grandes de São Paulo, Rio, Minas, mas não era
fácil. O Roderley, por exemplo, jogaria em qualquer time do País ou fora daqui. Grandes esquadrões ficaram na história do futebol nestas décadas porque realmente eram muito bons. O erro é que não havia um planejamento dos clubes. Achavam que a bonança ia durar eternamente. Deus no que deu: os times do interior enfraqueceram, outros foram extintos, outros mudaram de nome, o público foi se afastando e a televisão tomou conta.
UM FATO MARCANTE DO GRÊMIO MARINGÁ? Eu como torcedor apaixonado do Grêmio, me lembro daquela manchete que ficou na história do nosso futebol. Aquela do jornal O Diário do Norte do
Paraná, do dia 2 de outubro de 1977, dia da decisão do título contra o Coritiba, em Curitiba: “Maringá aguarda em silêncio”. Aquela manchete resumia todo o nosso estado de espírito. A gente tinha feito a nossa parte no Willie Davids, incentivando o time, lotando o estádio. Agora era com eles. Resolvam lá que depois a gente faz a festa aqui. Emocionante. Deu tudo certo. Empatamos e depois de 13 anos conquistamos o título do Paranaense.
VOCÊ JÁ FOI JOGADOR DE FUTEBOL? Nunca fui jogador de futebol. Joguei em muitos times da cidade, muitos campeonatos de futsal, suíço e campo, mas seria muita pretensão minha querer valorizar alguns títulos que ganhei. Minha vida de centroavante é igual a de muitos que amam o futebol e jogam porque existe uma necessidade premente de estar em campo. Sobrava vontade, correria, bate-boca e faltava habilidade.Até hoje jogo futebol ou continuo tentando jogar.
QUAIS GRANDES EQUIPES E CRAQUES QUE VOCÊ LEMBRA E DESTACA? Dos time que vi jogar em Maringá, o time de 1977 era muito bom. Para mim, o Didi foi genial. - na imagem abaixo, marcados Didi, Ferreirinha e Nivaldo. 
No futsal, Valmar, Soesma, Banestado nos anos 60 e 70. Galeria dos Esportes nos anos 80 e já entrando nos 90 me lembro do Teuto Brasileiro, que também era Importadora São Marcos e Casa Osten. Os jogadores eram os mesmos. 
Do futebol amador, o maior de todos foi Custódio, o Jacaré. Era bom demais. 
Para você ter uma ideia, no último dia 15 de junho, feriado, ele fez dois gols num amistoso de suíço do time de veteranos de Maringá contra a Acema. O segundo dele, com quase 70 anos de idade, problemas no joelho, foi uma pintura: dominou na entrada da área, deu um chapéu no zagueiro e, sem deixar a bola cair, bateu de esquerda. Uma pena a gente não ter filmado. 
Eu era muito fã do Robson, jogador de futsal dos anos 80, 90, que hoje é treinador na Itália. Gostava muito do Beto, o gêmeo do Ika. Miroca também era bom barbaridade, rivalizava com o Custódio. Tinha o Serraria, um monstro, o goleiro Fidel, o Martinzinho. Vou parar que a lista é grande. 
TRÊS PERSONALIDADES DO ESPORTE MARINGAENSE: Os três já faleceram: radialista Antonio Paulo Pucca, que tinha uma voz que eu gostava muito, falava sem erros de concordância, pronunciava muito bem as palavras e pegava no pé dos jogadores e dirigentes. Pucca foi a voz da torcida no microfone. Tinha uma audiência extraordinária. Pucca abaixo em três momentos: com Ademar Schiavonni, sozinho e em Salvador com Osvaldo Lima no ano de 1967.
O prefeito João Paulino, que tive a honra de entrevistar em duas oportunidades. Com ele na Prefeitura, o Grêmio Esportivo Maringá foi campeão duas vezes, e o Grêmio de Esportes Maringá uma vez. Ele era realmente um grande torcedor, ele viabilizava recursos para o time. Punha e tirava presidente e se pesquisar bem acho que até escalava a equipe (rs).
O quase esquecido Wilson Genaro, o Garoto - o segundo agachado na foto abaixo-, autor do gol do empate em 2 a 2, aos 45 minutos do segundo tempo, no primeiro título do Grêmio Esportivo Maringá, em 1964 (válido pelo campeonato de 1963), na final contra o Ferroviário, em Curitiba.   
TRÊS PERSONALIDADES FORA DO ESPORTE EM MARINGÁ: Dom Jaime Luiz Coelho (falecido), Antonio Augusto de Assis e Irmã Firmina, do Lar dos Velhinhos (falecida).
JOGO RÁPIDO
Música:  Saudosa maloca (Adoniran Barbosa).
Livro:  O último que terminei “Onze anéis – A alma do sucesso”, de Phil Jackson com Hugh Delehanty.
Professor: saudoso e inesquecível corintiano José Hiran Salleé, mestre da língua portuguesa e que fazia de cada aula uma lição de vida.
Sonhos: Assistir nos estádios jogos do Campeonato Inglês .....

e receber visitantes no Museu Esportivo num local próprio (este já está sendo realizado, graças a Deus).
Saudade: Da Maringá dos campinhos de terra batida, dos quintais sem cercas, dos amigos que se foram para tantos lugares, dos meus familiares que partiram.
Frustração: Às vezes em que não perdi perdão.
Hobby: Colecionar camisas antigas de clubes, faixas de campeão, flâmulas, canecas, copos, chaveiros, fotografias, documentos, jornais. Ler antes de dormir.
Momento inesquecível: O nascimento do Guilherme.
Programas: O tour pelos jogos do Campeonato Brasileiro na frente da televisão. Netflix. Futebol com o pessoal do GEMA (Grêmio Esportivo Maria Auxiliadora) às quartas e aos sábados. Livrarias e sebos. Eu e a Simone juntos em qualquer lugar.
Família: Minha família tem um jeito de amar que é o de não demostrar afeto. Abraços raros, beijos raríssimos. Mas não foram poucas as vezes em que o amor foi manifestado por meio de ações surpreendentemente maravilhosas. O pessoal sempre teve muita paciência comigo. Também amo minha família de uma maneira não muito efusiva. Porém, é um amor verdadeiro.
Maringá: Antes queria que Maringá se tornasse uma metrópole. Hoje, penso que mais do que se tornar uma metrópole, Maringá tem que manter a alma. Isto, depende de cada um dos maringaenses. Não quero Maringá metrópole, quero uma Maringá humana.
Qual o sentimento de ser homenageado pelo Blog do Ilivaldo? Um agradecimento a você, Ilivaldo, por esta deferência. Abri meu coração, devo ter esquecido de citar alguns amigos queridos. Que me perdoem. Sou um cidadão de Maringá nascido na cidade paulista de Lupércio, que ama o jornalismo, o futebol, os livros, os filmes e que quer seguir ganhando novos amigos. Amigo, Ilivaldo, amigos leitores, Deus abençoe todos nós.  
Qual pergunta eu não fiz que você gostaria ter respondido? O Brasil tem jeito? Não. Às vezes vai ser pior, outra vez vai dar uma melhorada. Mas, por mais que nos humilhem, não vão tirar a nossa alegria de viver. 
HOMENAGEM a alguns profissionais da imprensa maringaense, iniciando por Valdir Pinheiro em matéria de capa da Folha do Norte. 
Antonio Carlos ToledoAnanias RodriguesNelson RodriguesAntonio Paulo PuccaCarlos Martins Germano Filho.

Janeiro de 1985, confraternização da Maringá FM: Márcio Rocha, Polila, Cláudio Viola (atrás da costela), Lindolfo Jr., Dina Dolis, Marquinhos, Adalto Silva.


Da esq .p/ a dir., em pé: Líbano Duarte, J. A. de Oliveira, Carlinhos Martins, Lindolfo Jr, Marquinhos. ....... e Roberto Rosolen; agachados: Pipo, Cláudio Viola e Polila.


Equipe de Ouro Rádio Cultura em 2010: Tião Sobrinho, Antonio Marcos, Itamar Belasalmas, Milton Ravagnani, Carlos Martins, Cláudio Viola, Marrom Maravilha e Fabio Alan.
Cláudio Viola (O Diário), De Paula, médico e comentarista Júlio Meneghetti (TV Independência – Rede Record e Rádio Atalaia) e Vandré Fernando.


Tião Sobrinho, o apresentador JB Mariano, Franklin Silva, o vereador Jhon Alves Correa e Milton Ravagnani.



Em 1991, debate esportivo transmitido pela Rádio Cultura de Maringá, no prédio antigo da Pizzaria La Gondola, na rua Néo Alves Martins: JB Mariano, Valdomiro Meger, Euclides Sordi, Antonio Carlos Pupulin, Julio Meneghetti, Tony César, Tatá Cabral, Edson Lima, Marcos Baddini, De Paula e Santos Soares.
E a última, De Paula, acima com seus familiares.

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