21 de dez. de 2014

PADREJURANDIR: Celebridade no Blog e no Tocando de Primeira

Em 6 de agosto de 2011 tive o privilégio e entrevistar o padre Jurandir Coronado Aguilar no programa Tocando de Primeira, pelas ondas médias da Rádio Colméia AM e homenageá-lo com o troféu Tocando de Primeira. E no dia seguinte sua homenagem foi no BLOG.
http://ilivaldoduarte.blogspot.com.br/2011/08/entrevista-de-domingo-padre-jurandir_06.html

"A minha infância foi marcada por grandes dificuldades financeiras. Migramos da zona rural para a cidade quando eu tinha 7 anos. Meu pai passou por trabalhos difíceis, com longas horas de dedicação diária, até se estabelecer como operador de máquinas, na prefeitura municipal. Minha mãe totalmente dedicada ao lar e à educação dos filhos."

"Meus estudos estudos (primário, ginasial e início do ensino médio) foram feitos nas escolas da minha cidade natal. Me lembro perfeitamente do meu primeiro dia de aula, da primeira professora e da primeira lição. Lembro-me que ao chegar em casa arranquei a folha do caderno, por considerar minha letra horrível. Minha mãe, mesmo analfabeta, deu-me a lição do aprendizado: “o que parece feio é muito importante, filho. Você já começou a junta as letras. Eu nunca tive esta oportunidade”.
Sempre gostei de estudar. Aprendi a ler com muita facilidade. No final do primeiro ano ganhei meu primeiro prêmio: uma caixa de lápis de cor. Passei as férias pintando as paredes de nossa casa. Meus pais jamais censuraram esta travessura."


"A vocação foi sendo despertada com a participação na vida comunitária. Desde os 9 anos já ajudava na igreja como coroinha. Os padres da minha infância foram todos italianos. Conquistavam as crianças com as reuniões e bilhetes que eram juntados para receber o presente de Natal. Ainda tenho um destes presentes. Os únicos que ganhei. Em casa, os brinquedos deveriam ser feitos e inventados. A condição financeira não possibilitava este luxo. Em vez de brinquedos, roupa ou calçado, quando não herdava de meu irmãos mais velho. Não me lembro de ter reclamado algum dia da falta de presentes.
Ter começado a trabalhar cedo, aos 12 anos, me possibilitou ajudar na manutenção da casa e a comprar aquilo que eu gostava.
Após encontros vocacionais com os missionários do PIME e a Congregação Carlista, senti que não tinha vocação para o distanciamento da vida familiar. A descoberta da vocação à vida diocesana foi o caminho escolhido. Poderia ser padre mantendo-me próximo de minha família. Assim entrei no Seminário em Londrina, aos 16 anos, para concluir o ensino médio

Em Londrina, iniciei o curso de Filosofia, quando fiz amizade com os seminaristas da diocese de Campo Mourão que estudavam em Londrina, particularmente, o Pedro Liss, hoje padre de Iretama. Através dele conheci Dom Virgílio que havia chegado em Campo Mourão em 1981, encontrando uma diocese sem padres diocesanos. Foi a minha primeira aventura vocacional. Me transferi para a Diocese de Campo Mourão, indo continuar os estudos filosóficos em Maringá. 
Por um período de quase dois anos fiquei fora do seminário (1984-1985), trabalhando com o padre José Brand em Quinta do Sol e no Lar Paraná. Esta experiência foi decisiva no meu discernimento e amadurecimento vocacional. Em 1986 fui enviado a Florianópolis para os estudos teológicos, concluídos em 1989, quando fui ordenado diácono (7 de outubro) e padre no dia 16 de dezembro".


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