21 de out. de 2014

COLUNA DO MACIEL: Voto é voto: Aécio e Dilma, voto a voto

“Todo poder emana do povo, e em seu nome deverá ser exercido”. Princípio da nossa Constituição Federal
A sétima eleição presidencial, desde o retorno da democracia a partir da Constituição Federal de 1988 ao estabelecer as eleições diretas para presidente, o pleito de domingo poderá entrar para a história eleitoral, como a mais acirrada. É apenas uma avaliação, a política, que pode ser dinâmica e de vez enquanto faz as suas “reviravoltas”, o mesmo prognóstico poderá ser contrariado, caso, no curto espaço de tempo, uma semana, possam ser criados ou inventados fatos que modifiquem a vontade do povo nas urnas.
O que é certo, seja qual for o resultado das urnas para presidente, se podem constar grandes diferenças biográficas ou origens partidárias, ambos se põem sem colocarem em risco a chamada ordem estabelecida, prometem jurar à Constituição, e nada se encontrou, nos programas de governo algo que pudessem abalar a estrutura do poder público ou a realidade econômica.
Novamente o embate é entre o PT e o PSDB. Por enquanto existe um fato insofismável, o mito Lula é mais uma invenção ou paixão aceita pelo PT. Lula ganhou para presidente, após a quinta disputa e só se elegeu e reelegeu tendo que disputar o segundo turno. Ele pôs a Dilma lá e tinham como certos que eles venceriam “tranquilamente” ainda no primeiro turno. Uma das motivações é o Lula ter elegido o outro poste, atual prefeito de São Paulo e pronto, já achou que iria desbancar o PSDB no governo, mas lá o novo poste dele ficou em terceiro e os tucanos se reelegeram sem o segundo turno.
Dilma poderá vencer, pois, historicamente, quem ficou em primeiro lugar no primeiro turno não perdeu o segundo. Aécio poderá quebrar este “tabu” e tem condições para isso, que o diga como ele chegou para o segundo turno.
Quem sabe é o povo, a maioria,e todos têm responsabilidade pela escolha.
Frases de Fazer Frases
Andam a minha procura? Estou parado.
Olhos, Vistos do Cotidiano
Eleições para diretores das escolas estaduais do Paraná devem acontecer no mês que vem. A última vez que se deu tal pleito, o governo do Paraná, principalmente a secretaria estadual da educação, cumpriu a lei de maneira meramente formal, sem campanha institucional para estimular o exercício da democracia. Mas não foi surpresa, o secretário de então e ainda o vice-governador Flávio Arns, parecia nem saber que era ano de eleição nas escolas.
Reminiscências em Preto e Branco
Aos seis anos, tão criança quanto a Campo Mourão. Dos 67 anos de emancipação, registrados no último dia 10, 61 anos da nossa História como Município ela dela fez parte, como protagonista e contempladora dos primeiros momentos. É natural, necessário, legítimo e sempre oportuno iniciar com tal referência por ser Silvanira Sauer Walter uma mulher que rapidamente se identificou com este lugar, formou família, criou filhos e tornou-se sempre a doce avó com recheio da mãe presente, generosa e terna.
Meio século morou na mesma rua, a Guarapuava, a casa dela, de madeira, era o retrato harmônico do passado presente, a trajetória una, casa para a convivência e para receber os amigos dela, dos filhos, sempre com atenção e afeto.
Os 50 anos passados na mesma rua e moradia sintetizam o que ela deixou de legado comunitário, tão bem manifesto nos três filhos que conheço,  o jornalista, confrade da Academia Sid Sauer, (responsável pelo Sítio Boca Santa), o Silvio, contador de causos e de um humor peculiar, também militante nos meios de comunicação, e o Silvaney, competente e dedicado funcionário da Caixa Econômica e criador e responsável pelo endereço eletrônicoViajando no Tempo – Campo Mourão no Túnel do Tempo, como o nome bem o diz, conteúdo dedicado evocação da memória da nossa gente, fatos de Campo Mourão.
Sem dúvida, além dos três “meninos” terem traços faciais semelhantes da querida mãe, o interesse e o gosto sempre aguçado pela história, certamente foi um aprendizado que a senhora Silvanira não careceu de muito explicar, quem sabe puxar as orelhas para que aprendessem a dar valor, além de conhecer a nossa história, eles são apaixonados, desde moços, contrariando a tese segundo a qual jovem só se interessa pelo presente que ele vive. Mas os irmãos Sauer Walter têm a qualidade tão bem legada da mãe.
Terça, 14 passado, aos 69 anos, ela acenou o último adeus. Perda da família, para os amigos, falta que se torna imensa saudade, da mais ilustre moradora da Rua Guarapuava, viverá na identidade dos filhos e netos, notável e exemplar para  todos que a conheceram. José Eugênio Maciel, escreve sua coluna aos domingos no jornal Tribuna do Interior, publicada posteriormente neste BLOG.

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