24 de dez. de 2012

PROFESSOR MACIEL: Primeira Universidade Federal do País, presente há 100 anos no Paraná


“São 100 anos de trajetória transformando o estado. Para nós é uma grande alegria reuniro povo do Paraná para abraçar sua universidade, que não é do MEC [Ministérioda Educação] nem do reitor, é o povo”.Professor Zaki Akel Sobrinho – reitor da UFPR
Dos grandes fatos históricos muitos deles precederam a ousadia da utopia de alguns poucos que, contagiando os mais próximos, conseguiam espraiar o que já se torna um sonho, de individual, para poucos e posteriormente o idealismo coletivo voltado para a realização.
Dia 19 passado marca o momento em que o nosso Estado deixa de ser comarca de São Paulo, conquistando o Paraná a sua emancipação político-administrativa, há 159 anos.
Neste ano uma comemoração toda especial, que plenamente se justifica, eleva a condição do nosso Estado bem além da cultura e da educação, comportando todo o nosso processo de desenvolvimento humano: os 100 anos da criação da primeira Universidade do Brasil, a Federal do Paraná – UFPR.
A história principiou através do projeto engendrado em 1892 com a concepção do político Rocha Pombo. Por causa da Revolução Federalista que estava na sua enfervecência, a realidade só se tornou palpável em 1912, quando o médico Victor Ferreira do Amaral e Silva esteve a frente do empreendimento que culminou na primeira universidade do Brasil. Além do fundador Rocha, o primeiro Reitor contribuiu enormemente para que os caminhos fossem desbravados e levassem ao descortinar dos horizontes do conhecimento majestoso, Nilo Cairo comandou a Universidade de 1912 a 1918 e de 1946 a 1948.
Um concurso promovido por um banco em parceria com a prefeitura do Município em 1999, escolheu como símbolo da cidade o prédio histórico da UFPR, mais de um milhão de pessoas participaram da votação. Foi legítima e espontânea a escolha, que, embora não seja em si motivada pela inegável beleza arquitetônica do prédio localizado na praça Santos Andrade, a edificação e a Universidade simbolizam notoriamente o sentido do saber e da profusão do conhecimento, realidades e desafios que espelham a magnífica trajetória da nossa primeira Universidade. E, sendo símbolo de Curitiba, e sendo a nossa Capital símbolo do nosso Estado, o Paraná não poderia ter maior motivação para comemorar a sua própria conquista, assim como se sentir preparado para os próximos séculos de prosperidade.
Fases de Fazer Frases (I)
Só não inveje de alguém que não se inveje de ti.
Fases de Fazer Frases (II)
Se ninguém invejares de ti, faça o mesmo em relação a ele.
Fases de Fazer Frases (III)
A inveja, se é demais, se torna passível do alvejar. Não invejar não gera ânimo de alvejar.
Fases de Fazer Frases (IV)
Faça de tudo um pouco. De pouco em pouco tudo se faz.
Fases de Fazer Frases (V)
O muito é não fazer nada. E quem nada faz aos poucos se desfaz em tudo.
Olhos, Vistos do Cotidiano (I)
O Mundo não acabou. Os Maias, que são um povo muito inteligente e não deixaram previsão concretamente sobre o fim do planeta, mas foram erroneamente interpretados por seitas ou por pessoas comuns. Enfim, quanta bobagem de determinadas pessoas, fazer o que.
Olhos, Vistos do Cotidiano (II)
Ainda bem que tem o lado engraçado. Segundo a Gazeta do Povo, edição da última sexta, um grupo de internautas mobilizou uma galera para embarcar em ônibus que faz a linha do centro de Curitiba para o Novo Mundo, conhecido bairro da Capital.
Reminiscências em Preto e Branco (I)
No restaurante mourãoense a garçonete não evita cair um prato que se quebra, fazendo um estrondoso barulho. O frequentador assíduo Fraterno Maria Nunes aproveita para brincar com um antigo ditado regional: “Vamos embora para Guarapuava!”. Vale lembrar o sentido do ditado. Campo Mourão, então Distrito de Guarapuava, foi um dia um pequeno povoado dependente daquele Município, assim como de Pitanga. Os que não acreditavam na prosperidade do lugar ou não teriam paciência para esperar, achavam que o melhor seria mesmo ir para Guarapuava.
Só mesmo o Fraterno para avivar tão boa reminiscência, ele que tem 60 anos de vida, nascido em Campo Mourão, lugar que jamais se afastou, frisa ele.
Reminiscências em Preto e Branco (II)
No mesmo restaurante, ao lavar as mãos, outro cidadão me informa não ter sabonete. Ele ilustra bem humorado a situação: “tá igual manga de colete”. Evidentemente que colete não tem manga. O ditado antigo irá cair em desuso e perder o significado para as novas gerações, uma vez que os ternos já não são usados com colete, caído de moda, sem chace de retornar (o colete).
Reminiscências em Preto e Branco (III)
Jamais poderia imaginar, sequer por devaneio ou brincadeira, que passaria a fazer parte do Centro de Letras do Paraná, entidade que completou 100 anos de fundação e comemorou a data do seu primeiro centenário, dando posse aos seus novos integrantes, entre eles o escrevinhador aqui, conforme noticiado anteriormente pela Tribuna em primeira página e também nesta Coluna, claro.
José Eugênio Maciel, professor, sociólogo, advogado, membro da Academia Mourãoense de Letras.

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