28 de jun. de 2012

COLUNA DA PROFª SILVÂNIA CARVALHO: A beira do caminho e o Tremà

À BEIRA DO CAMINHO

Percebi uma plantinha muinto pequena,
meio escondida entre as pedras.
Que graça, que pena!
A poeira quase encobria
o botãozinho de flor que saía dela.
Quem passava, apressado, nem notava a beleza
de uma planta como aquela...
Concebida sem querer,
crescendo por entre as pedras,
sempre à beira do caminho,
florindo pra ninguém ver!
TREM
Às vezes é como da janela de um trem - em movimento.
Sempre a vida lá fora passando...
Ou sou eu passando por ela?
Placas e avisos, lágrimas e risos,
Meninos perdidos...
Mães que esperam (esperar é coisa de mãe!)
Como da janela de um trem,
Ouço música... misturam-se ritmos,
Como vida e sentimentos...
Misturam-se... e passam.
Minha estação pode estar logo depois daquela curva...
Quem sabe eu desça,
Ou fique a olhar, só olhar,
Pela janela do trem!
Silvania Maria Costa Carvalho, é professora na rede municipal de ensino. É membro da Associação Mourãoense dos Escritores - AME desde 1999, e membro da Academia Mourãoense de Letras, fundadora da cadeira nº 30.Tem poesias publicadas nas últimas coletâneas da AME - Caminhos "In" Versos III e IV. Publicou o livro de poemas "NO MESMO COPO" em 2007, prefaciado pelo escritor e poeta Amani Spachinski de Oliveira.

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