19 de mar. de 2012

COLUNA DA PROFESSORA MARIA JOANA: Parabéns Igreja Mãe!!!


Este fim de semana festivo em que celebramos o dia do padroeiro da cidade São José, queremos parabenizar a todos que estão se empenhando para que esta festa seja realmente especial. Neste ano de 2012 a Catedral São José está em festa jubilar, comemora os 70 anos de criação da Paróquia, instalada na imensa região noroeste do Paraná, no dia 8 de dezembro de 1942, antes mesmo da criação do município.Assim, desde 8 de dezembro de 2011 deste ano jubilar, todas as atividades da catedral estão voltadas para este espírito celebrativo, fazendo a memória histórica dos acontecimentos sócio-religiosos destes 70 anos de caminhada. E como foi emocionante nesta novena de São José, ver as famílias pioneiras acolhendo nas suas casas a imagem de nosso padroeiro que percorreu assim os diferentes pontos da paróquia: os Daciuki, Fernandes da Silva, Piacentini, Salvadori, Teodoro e Custódio de Oliveira, Gitahy, Passafaro, representando todas as famílias que, com seu esforço, determinação, fé, esperanças, sonhos ajudaram a construir estes 70 anos de história.Também como verdadeira Igreja Mãe, a Catedral acolheu os representantes das Paróquias cinquentenárias da Diocese, que foram nascendo no decorrer destes 70 anos: Paróquia São João Batista de Peabiru em 1964; paróquia Santa Rosa de Lima de Iretama, em 1956; Paróquia Santo Antonio, de Araruna, em 1956; Paróquia Sagrado Coração de Jesus de Jussara em 1956; Paróquia São Judas Tadeu de Terra Boa, em 1957; Paróquia N. S. das Candeias, de Goioerê, em 1957; Paróquia N.S. Imaculada Conceição de Mamborê, em 1956; Paróquia N. S. das Graças de Barbosa Ferraz, em 1958; Paróquia Santo Antonio, de Ubiratã, em 1961. Também elas representam todas as paróquias que formam junto com a Igreja mãe, a Catedral, uma grande família, que como todas as famílias, têm seus momentos de alegria e tristeza, crescimento e dificuldades, avanços e recuos, ganhos e perdas, mas vai caminhando, muitas vezes de forma silenciosa, sem perder a fé e a esperança, a exemplo de seu padroeiro.A igreja caminha, como José “homem dos lábios cerrados, mas com os olhos abertos atenta aos sinais da ação divina na história humana”, diz Pe. Jurandir na apresentação da Novena. “José compreendeu que só o silencia pode conter o infinito, por isso, foi capaz de apreciar e considerar profundamente as circunstâncias da vida, rompendo o véu, que aparentemente as tornava incompreensíveis.”Para nós que vimos à catedral ser construída e transformada assim como a vida, a sociedade foi se transformando, é muito gostoso relembrar os “velhos tempos”, as boas quermesses de antigamente, os padres, bispos, religiosos, leigos, as famílias que por aqui passaram... Apesar dos riscos que viveram, souberam superar com grande persistência e coragem, certos de que Deus estava e está sempre presente.Que este olhar para o passado, a história nos ajude a entender e valorizar mais o presente, bem como planejar um futuro de paz e concórdia para todos. Que São José seja nosso guia! Maria Joana Titton Calderari - membro da Academia Mourãoense de Letras, graduada Letras UFPR, Especialização em Filosofia-FECILCAM e Ensino Religioso-PUC - majocalderari@yahoo.com.br

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