25 de jan. de 2011

DIA DO CARTEIRO: Faça chuva ou faça sol, ele cumpre a sua missão


Neste 25 de janeiro, comemora-se o Dia do Carteiro. Uma figura indispensável em nosso dia-a-dia. Não só para trazer boletos bancários e contas para pagar, mas também para nos proporcionar alegrias com alguns presentes.
No meu aniversário na semana passada pude ter este sentimento, graças aos Correios, na pessoa do carteiro.
Então, viva os carteiros pelo seu dia.
Três deles, de Campo Mourão, estão neste Post e um deles representará toda a classe neste final de semana aqui no BLOG na ENTREVISTA DE DOMINGO.
Faça chuva, faça sol, ele entrega cartas, mensagens e encomendas aos seus devidos destinatários, cumprindo um itinerário preestabelecido, depois de ordená-las rigorosamente. Também devolve ao remetente o que não pode ser entregue ou providencia o seu encaminhamento para o destino certo.
De quem estamos falando? Do carteiro ou também tropeiro, que foi o primeiro entregador de correspondências que o Brasil teve, estafeta, carregador de mala postal e inspetor de serviço postal. Antigos nomes que, com suas peculiaridades, marcaram diferentes épocas da história postal brasileira, sendo cada um reflexo de seu tempo.
Existem várias maneiras de se corresponder com alguém à distância. Telefone, fax e e-mail são algumas delas, mas o correio tradicional é ainda uma das mais usadas e também mais importantes.
Antes dele, rufar de tambores, sinal de fumaça ou pombo-correio. Frente à necessidade de se comunicar, dava-se um jeito. No ano de 3.000 A.C., mensageiros velozes corriam quilômetros para dar recados a governantes. Ao chegar, recitavam o texto da carta. Haja memória e pernas. Não é à toa que a palavra correio deriva do verbo correr (pessoas que levavam as notícias correndo).
Vejamos alguns exemplos rudimentares, porém eficientes na época em que foram criados, de serviços postais.
O primeiro imperador romano, Otávio Augusto, por volta do ano 10 A.C. decidiu construir estradas para os mensageiros levarem e trazerem as mensagens já que o império era muito grande.
Já os incas, povos indígenas que habitaram a América do Sul no século XVI, faziam suas correspondências viajar por uma estrada de pedra, entre Colômbia e Chile, com cerca de 8 mil quilômetros de extensão. A cada 5 quilômetros, um homem esperava o outro que estava por vir, interceptava a mensagem e seguia adiante até encontrar o próximo. O revezamento assim se sucedia até chegar o local de destino, sem cansar os mensageiros.
E o comerciante italiano Marco Polo visitou a China no ano de 1270 e observou que existiam 10 mil postos de correio espalhados pelo território. Os mensageiros chineses entregavam seus objetos postais a cavalo, assim como os persas.
A primeira correspondência oficial brasileira, enviada daqui para o rei de Portugal em 1500, saiu das mãos do navegante Pero Vaz de Caminha, contando as maravilhas do país recém-descoberto por Pedro Álvares Cabral.
A carta de Caminha é considerada a certidão de nascimento do país por ser seu primeiro documento oficial. Atualmente está guardada na Torre do Tombo, em Lisboa, Portugal.
Da carta de Caminha até a criação do primeiro correio brasileiro passaram-se 173 anos. Em 1673, era criado o "Correio-mor das cartas do mar", que não resolveu o problema de ligação postal entre Brasil e Portugal já existente e preocupante. Os dois países não mantinham um serviço organizado e eficiente, tendo que recorrer às nações vizinhas.
Os problemas só seriam solucionados com a criação dos Correios Marítimos em 1798, que estabeleceu uma ligação postal marítima regular entre Rio de Janeiro e Lisboa.
A primeira agência postal é criada no mesmo ano na cidade de Campos, no Rio, e o serviço de caixas postais passa a ser instituído em 1801.
Em 1844, é criado o serviço de entrega de correspondências a domicílio e 83 anos depois, em 1927, inicia-se o transporte de correspondência via aérea entre América do Sul e Europa.
Três anos mais tarde, o então presidente da república, Getúlio Vargas, instituiu o Departamento de Correios e Télegrafos (DCT), que originaria a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT), criada em 20 de março de 1969 e responsável pela prestação de serviços postais, recebendo e despachando para todo Brasil.
Com informações do IBGE

5 comentários:

  1. Que alegria ver meus amigos: "Vardo" e "Beto". Recordo, com saudade, o tempo que trabalhos juntos na ECT. Meus parabéns pelo dia do Carteiro. Deus os abençoe!

    Prof. Agnaldo Feitoza

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  2. O carteiro tocou uma vez
    A ver se alguém estava,
    E para tristeza sua
    Só encontrou silêncio.

    Tocou segunda vez
    Mais forte e decidida
    Porque afinal o carteiro
    Toca sempre duas vezes.

    Ele ouviu um ruído distante,
    E tocou pela terceira vez.
    O povo costuma dizer
    Que à terceira é de vez.

    Tocou quarta vez
    Em força crescente,
    A encomenda é urgente
    E alguém está em casa!

    O quinto toque já em
    Tom de desespero
    Precede o grito
    Por quem se esconde atrás da porta.

    Ao sexto toque suave a porta abre-se,
    Senhora venho entregar-lhe o meu coração,
    Embrulhado e sem portes de envio...
    Aceita a encomenda?

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  3. Dizem que um cara morava tão longe, mas tão longe....que o carteiro mandou a carta pelo correio!

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  4. Parabens para todos os carteiros da cidade de campo mourao!!
    na foto esta Edilson de Castro Juk ( Presidente da paróquia Santa Rita de Cássia),
    em frente a Paróquia, que esta em faze de construção, da nova igreja *---*

    Ronney Juk'

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  5. Parabens ao serviço desses carteiros! São pessoas sempre de bem ocm a vida e que fazem um otimo trabalho!

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