22 de dez. de 2010

CRÔNICA DE OSVALDO BROZA: Um orgulho sem limites


No mês de novembro/2010 Campo Mourão viveu momentos importantes da sua história. Muitos foram esses momentos, mas vou me ater a apenas dois deles, os mais marcantes, na minha opinião (fora o meu aniversário natalício e de casamento, claro), e que mereceram, com justiça, grande destaque na mídia: inauguração do Paraná Supermercados/Família e o aniversário da Coamo.
No dia 13, a família Tonello Machado da Luz
inaugurou a sua terceira e maior loja na cidade, com novidades que só existem nos grandes centros.
Tudo começou há mais de quarenta anos, num espaço de 50 metros quadrados, quando a então professora Leila Maria Tonello e o comerciante Adalberto Machado da Luz resolveram se casar e dar continuidade ao primeiro negócio da família, o Armazém São Sebastião, em Campina do Amoral, fundado pelos pais do Adalberto, Almir Machado da Luz e Maria Goohaczuk da Luz.
O segundo passo foi adquirir a Casa Tristão, no ano de 1982, na entrada do bairro Lar Paraná, com espaço seis vezes maior, 300 metros quadrados.
Depois do Tonello Business Hotel, construído em 2003, das filiais: Ivaiporã (2004) e no centro da Campo Mourão (2005) e um Centro de Distribuição, no Lar Paraná (2008), termina o ano de 2010 com um dos supermercados mais modernos do País (17.000 metros quadrados de área construída) e gerando mais de 700 empregos diretos.
Quando da inauguração da loja do centro, no final de 2005, o prefeito Nelson Tureck disse em seu discurso que “essa família é um orgulho para nós”. Ele não esteve na inauguração da nova loja, mas se estivesse, com certeza, reafirmaria, ainda com mais ênfase o que dissera em 2005, principalmente depois que o diretor comercial da empresa, Álvaro Machado da Luz afirmou que até 2015 o Paraná Supermercados estará entre os cinco maiores do estado em faturamento. Já é o sétimo.
E, no dia 28, a Coamo, considerada a maior cooperativa da América Latina, que leva – e eleva – o nome de Campo Mourão em uma boa parte do mundo, comemorou 40 anos de existência. Nascida com apenas 79 agricultores, hoje ela conta com 22.516 mil associados, atua - e na maioria deles é a maior arrecadadora de impostos - em 63 municípios nos estados do Paraná, Santa Catarina e Mato Grosso do Sul.
Para se ter uma ideia do que a Coamo significa para a vida socioeconômica de Campo Mourão, dos 87 mil habitantes do município 27 mil dependem diretamente dela, conforme afirmou o seu presidente, José Aroldo Gallassini, em entrevista ao jornal Tribuna do Interior.
Eu não estive na sua festa de aniversário, ocorrida no dia 26 (era o meu aniversário de casamento), que contou com a presença do governador Orlando Pessuti, mas o prefeito esteve. E ele reiterou o que vem dizendo ao longo de seus dois mandatos: - a Coamo é um orgulho para Campo Mourão. O governador foi além: - é um orgulho para a região do Vale do Piquiri, para o Paraná e para o Brasil.
Curiosamente, sempre houve – e ainda há - comentários dos mais descabidos a respeito dessas duas empresas, alguns até maldosos. Agora mesmo, surgem nomes – dos mais variados e pra todos os gostos – de pessoas ou grupos que estariam por trás dos investimentos do Paraná Supermercados. Entre eles, a própria Coamo. E daí? E se fosse mesmo verdade? Isso mudaria alguma coisa?
Eu, com certeza, não sou nenhum desses nomes, portanto não faço parte dos supostos investidores da empresa, mas, sem nenhuma dúvida, faço parte da história dela. Também não pertenço e nunca pertenci ao quadro de funcionários e/ou associados da Coamo, mas, igualmente, faço parte da sua história. Em 1985, por exemplo, A Leila me comprou uma prateleira de frios, que eu havia comprado justamente da Coamo. Naquele ano eu também tentava nesse ramo, com a criação da Comercial Norte Sul, na Av. Goioerê, fechada dois anos depois de aberta. A venda da prateleira desestabilizou a minha empresa. E fortaleceu o Paraná Supermercados, que não parou mais de crescer.
Também prestei serviços na área de comunicação a essas duas empresas. A logomarca da Copa Coamo, por exemplo, foi criada pela agência da qual eu era sócio – PHD Propaganda. A bola era do Country Clube, a botina era do Paulo Fantinati e a perna era minha. O Cláudio Rizato mandou cortar a perna e só ficaram a botina e a bola. E o meu pé dentro da botina. Não consigo tirá-lo de lá.
Coincidentemente, a nova loja do Paraná Supermercados e a sede da Coamo ficam frente a frente, na entrada da cidade, imponentes, dando boas vindas, em nome do arrojo, do desafio, da competência, na crença em Campo Mourão.
O prefeito e o governador têm razão: essas famílias são mesmo um orgulho para todos nós. Um orgulho sem limites.

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