7 de jun. de 2010

O ADEUS AO AGRÔNOMO JOÃO GIOSA, um grande homem de bem com a vida


Centenas de pessoas deram o último adeus nesta segunda-feira (07/06/10) em Campo Mourão e em Tamboara, ao engenheiro agrônomo João do Amaral Giosam falecido ba manhã de 6 de junho em Curitiba.

Formado pela Faculdade de Agronomia de Bandeirantes, Giosa estava há 16 anos na Coamo onde desenvolvia uma carreira profissional competente e ativa.
Membro da diretoria da Associação dos Engenheiros Agrônomos de Campo Mourão (AEACM) em diversas gestões, João Giosa ocupava atualmente a presidência dessa importante entidade até dezembro do ano passado, quando licenciou-se por motivo de saúde. Há cerca de dois meses, acometido de doença infecciosa grave, encontrava-se internado em hospital de Curitiba.
Giosa, sempre de bem com a vida, 46 anos, deixa saudades para a esposa Eliane, o filho João Antonio, parentes e amigos. Perdemos um grande cidadão, profissional e amigo, que já está junto de Deus. Um grande cara, amigo e animado, entusiasta pelas causas da agronomia e do bem.

COMENTÁRIOS DE AMIGOS
SILVESTRE TINO STANISZEWSKI, Campo Mourão (PR)
: “Perdemos um grande amigo, um profissional excelente, e acima de tudo uma grande pessoa. Sua determinação, vontade de viver e animação, vão ficar para sempre marcados na minha lembrança. Que Deus o tenha em bom lugar "João Mascafoia."

GETÚLIO FERRARI JÚNIOR, Campo Mourão (PR): “O João era uma dessas pessoas impares, difíceis de se achar por ai. Não tinha tempo ruim, nem situação embaraçosa, o João tirava tudo de letra. Adorava saber de tudo e sempre emitia opinião, do seu jeito, misturado sempre com alguma coisa engraçada, por mais sério que fosse o assunto.
Sequer imaginava que ele iria embora tão cedo, deixando essa enorme saudade, para todos, para mim muito mais ainda. Eu estava com ele quase todos os dias, ele já não era o meu agrônomo, passou a ser o meu amigo com quem eu tinha de falar todos os dias, às vezes até sem assunto, mas nos falávamos. Conversamos tanto sobre essa cirurgia, mas era o que ele queria, dizia que iria mudar a sua vida. E realmente ficou muito contente, estava mais alegre e disposto, pena que a fatalidade estava no caminho. Não adianta a gente ficar questionando o que poderia ter acontecido. Aconteceu. Agora teremos que conviver com sua ausência lembrando de suas tiradas e brincadeiras, sempre sorrindo e disposto a ser prestativo para com todos."

JOSÉ SALES SARAIVA, Abelardo Luz (SC): “Sinônimo de alegria e de seriedade. Era um grande companheiro que todos gostavam de estar próximo.Fica com Deus João.”

ROGÉRIO GONZALES, Pedro Afonso, Tocantins (TO): “Eu era o responsável técnico da Coamo em Peabiru, quando o João foi contratado. Durante um certo tempo quis moldá-lo ao meu estilo, mais serio e compenetrado, mas depois, me rendi ao seu jeito alegre, bonachão e cativante. Vi que em vez de transformá-lo num igual a mim, poderíamos complementar um ao outro. E assim convivemos durante mais de cinco anos, até que ele foi transferido para C. Mourão e eu saí da Coamo. Deus o chamou, com certeza, para alegrar um pouco mais o ambiente lá no céu. Vão aqui as minhas homenagens a esse amigão e grande companheiro de trabalho, e o meu ombro amigo à Eliana e João Antônio, que mesmo sem entender, precisarão aceitar com resignação e serenidade os desígnios de Deus, que nos ama e cuida de todos nós.”

A ORIGEM DO APELIDO “JOÃO MASCAFOIA”
Segundo o agricultor e seu amigo Getúlio Ferrari Júnior, a versão que João Giosa contava sobre o apelido “João mascafoia”, isso mesmo “João Mascafoia” e não “João mascafolha”, é a seguinte:
“O João era agrônomo em Peabiru e tinha um velhinho agricultor plantador de feijão a quem ela dava assistência. Pois bem, certo dia esse agricultor chegou na Coamo e disse: seo João, o senhor precisa ir ver a minha roça de feijão, parece que tá com doença. E o João, sempre prestativo respondeu que iria no outro dia cedinho, mas naquela tarde mesmo resolveu ir ver a roça, que ficava em um morro ali pelas bandas de Ourilândia. A danada da plantação ficava morro acima.
Pois bem, o João chegou lá e começou a subir o morro, no meio da plantação, ladeira íngreme. Quando estava chegando lá no alto, “esbaforido” com aquele peso todo, ele tropeçou e desceu rolando a ladeira toda até embaixo, esmagando e amassando a lavoura por onde passou. Chegando lá embaixo, pôs-se de pé, limpou as folhas de feijão do corpo, olhou para os lados, viu que não se machucou, entrou no carro e foi embora.
No outro dia cedinho, antes de sair, lá vem o velhinho e encontra o João e diz: seo João, não precisa ir ver mais o meu feijão, pois passou um “bichão grandão” lá e mascou todas as “foias” do meu feijão. Aí ficou “João mascafoia”
, segundo a lenda contada pelo próprio João Giosa.

É Getulinho, você tem razão, esta é uma das muitas e muitas histórias vividas pelo João Giosa. Não existe só uma relação profissional quando as pessoas são boas, mas sim uma grande amizade e companheirismo.

“O João agora está com Deus e continuará nos dando assistência de lá onde está, cuidando da gente. Fique com Deus Grande João Giosa”, finaliza Getulinho.

3 comentários:

  1. Assisti missa de corpo presente la em Tamboara, a igreja ficou cheia, muitos amigos parentes,ele era muito querido..uma grande perda..

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  2. Deixa a imagem de um excelente homem (feliz,idealizador e ultra mega receptivo). Estive com ele no casamento do meu irmão em dezembro de 2009. O meu pai e o João sempre muito amigos (aliás, são mais do que amigos são primos). Ao Filho e Esposa que ficam um forte abraço. Hugo Siroti - Manaus - Amazonas.

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  3. SERGIO COAN SINOP MT 20/08/20

    fizemos o primario e o ginasio juntos ,era o cara sorridente da turma,sempre de bem com a vida,ficara na lembrança.que deus o tenha em bom lugar.

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