30 de mai. de 2009

COLUNA DA professora Maria Joana

A difícil arte de educar os nossos filhos!
Olhando a realidade das nossas escolas e de todos os lugares por onde circulam nossas crianças, adolescentes, jovens percebemos a grande crise educacional que vivemos. Nesse tempo de “tudo pode”, “tudo é permitido” parece que nós, pais, educadores, esquecemos de mostrar aos nossos fihos os limites entre o certo e o errado, o pode e o não pode.
Perdidos neste mundo em crise de valores, passamos para terceiros a responsabilidade que é nossa: educar nossos filhos, colocar limites, indicar o caminho, dar bons exemplos. E cobramos dos professores, dos catequistas, dos educadores que façam a nossa parte. Se não assumirmos as rédeas da educação de nossos filhos e não valorizarmos quem nos ajuda nesta difícil tarefa, seremos os responsáveis pelos descaminhos das futuras gerações.
É certo que não podemos fazer tudo por nossos filhos. Há muitos limites humanos. Mas temos que fazer a nossa parte. O texto de Silvia Schmidt ”O que posso... e o que não posso...” ajuda-nos a refletir sobre nossa difícil tarefa materna e paterna, sobre o quanto gostaríamos de fazer por nossos filhos e não podemos... E o quanto sofremos e somos cobrados pela sociedade pelo que não podemos fazer por nossos filhos. Mas, se ao menos fizermos o que podemos, já mereceremos o título de bons pais.
"O que posso... e o que não posso...”.
Silvia Schmidt
“Eu lhe dei a vida, mas não posso vivê-la por você.
Eu posso mostrar-lhe caminhos, mas não posso estar neles para liderar você.
Eu posso levá-lo à igreja, mas não posso fazer com que tenha fé.
Eu posso mostrar-lhe a diferença entre o certo e o errado, mas não posso sempre decidir por você.
Eu posso lhe comprar roupas bonitas, mas não posso fazê-lo bonito por dentro. Eu posso lhe dar conselho, mas não posso segui-lo por você.
Eu posso lhe dar amor, mas não posso impô-lo a você.
Eu posso ensiná-lo a compartilhar, mas não posso fazê-lo generoso.
Eu posso ensinar-lhe o respeito, mas não posso forçá-lo a ser respeitoso.
Eu posso aconselhá-lo sobre amigos, mas não posso escolhê-los por você.
Eu posso alertá-lo sobre sexo seguro, mas não posso mantê-lo puro.
Eu posso informá-lo sobre álcool e drogas, mas não posso dizer "NÃO" por você. Eu posso falar-lhe sobre o sucesso, mas não posso alcançá-lo por você.
Eu posso ensiná-lo sobre a gentileza, mas não posso forçá-lo a ser gentil.
Eu posso orar por você, mas não posso impor-lhe Deus.
Eu posso falar-lhe da vida, mas não posso dar-lhe vida eterna.
Eu posso dar-lhe amor incondicional por toda a minha existência... e isso eu farei ...”
E é esse amor incondicional de mãe é que traz ESPERANÇAS ao mundo.
Apesar de todos os obstáculos que encontramos na vida, apesar dos contratempos, apesar das portas fechadas, apesar das dificuldades que enfrentamos, ainda assim, temos que ter a esperança e fazer a nossa parte.
Esperança é a certeza de que algo de bom vai acontecer, é a confiança que tudo vai dar certo. Todos nós devemos ter essa esperança, para que não nos sintamos caídos, para que nosso dia seja menos tumultuado, e para que nosso coração esteja menos pesado.
Desejo a você, que também tenha sempre a esperança, que ela permaneça sempre em seus pensamentos.
Desejo que você nunca desista, porque enquanto houver a esperança, nenhum sonho está perdido.
Maria Joana Titton Calderari – graduada Letras UFPR, especialização Filosofia-FECILCAM e Ensino Religioso-PUC- majocalderari@yahoo.com.br

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